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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 21/11

Bitcoin: R$ 457.034,33 Reais e US$ 84.590,23 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,4010
Dólar turismo: R$ 5,6041
Dólar ptax: R$ 5,3902
Euro comercial: R$ 6,218
Euro turismo: R$ 6.5289

Dólar supera R$5,40 em dia de ajustes pós-feriado e ruídos entre Planalto e Senado

O dólar fechou a sexta-feira pós-feriado em forte alta no Brasil, novamente acima dos R$5,40, com as cotações ajustando-se às notícias da véspera sobre o mercado de trabalho norte-americano e reagindo negativamente aos ruídos entre Planalto e Senado após indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal.

Em meio ao avanço firme da moeda norte-americana também no exterior, o dólar à vista encerrou a sessão desta sexta-feira em alta de 1,20%, aos R$5,4020 na venda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou ganho de 1,97%. Às 17h07, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- subia 1,42% na B3, aos R$5,4150.

A moeda norte-americana oscilou em alta ante o real durante todo o dia, ajustando-se em relação à véspera. Enquanto o mercado brasileiro esteve fechado em função do feriado do Dia da Consciência Negra, o Departamento do Trabalho dos EUA informou na quinta-feira que a economia norte-americana gerou 119.000 vagas em setembro, ante projeção de 50.000 postos de economistas ouvidos pela Reuters. A taxa de desemprego subiu para 4,4%, ante projeção de 4,3%. Os números do payroll, apesar de mistos, justificaram a alta do dólar ante a maior parte das divisas na quinta-feira, o que fez a moeda norte-americana se ajustar ante o real nesta sexta-feira.

"Hoje (sexta-feira) temos no Brasil um ajuste em relação a ontem. O payroll deu um nó na cabeça do investidor, que não sabe se de fato o Fed vai cortar os juros", comentou no fim da manhã o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. "Como o mercado brasileiro estava fechando, hoje estamos corrigindo." O fato de o dólar ter subido novamente ante algumas divisas de emergentes e exportadores de commodities nesta sexta-feira, em um dia de queda firme do petróleo, também deu sustentação às cotações no Brasil.

O movimento foi intensificado pela disparada de ordens de stop loss (parada de perdas) em alguns momentos, mas também pelos desdobramentos da indicação do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, para a vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A indicação de Messias pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, conforme relatos na imprensa, desagradou o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que defendia o nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Neste cenário, há o receio de uma piora na relação entre Planalto e Senado, com possíveis consequências para a área fiscal.

“A indicação de Messias e o risco de pautas-bomba no Senado fizeram a questão fiscal voltar. O dólar é quem mais está respondendo a esta piora estrutural”, comentou durante a tarde Felipe Tavares, economista-chefe da BGC Liquidez. “E há também o movimento global, porque o dólar está ganhando ante as moedas emergentes.”

Após marcar a menor cotação do pregão, de R$5,3511 (+0,25%), às 9h03, logo após a abertura, o dólar à vista atingiu o pico de R$5,4194 (+1,53%) às 12h36.

Os fatores de alta para o dólar ante o real acabaram se sobrepondo à notícia, também da quinta-feira, de que o presidente Donald Trump assinou um decreto removendo a tarifa de 40% sobre produtos brasileiros como carne bovina, café e suco de laranja, entre outros. A medida abre espaço para a recuperação das exportações do Brasil para os Estados Unidos, com potencial impacto no fluxo e nas cotações do dólar.  

No exterior, embora as apostas em possível corte de juros nos EUA em dezembro tenham voltado a crescer nesta sexta-feira, o dólar seguiu mais forte que a maior parte das demais divisas. Às 17h12, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- subia 0,03%, a 100,190. Além disso, o dólar subia ante pares do real como o peso mexicano e o peso chileno.

Ibovespa fecha em queda e registra 1ª perda semanal desde começo de outubro

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, registrando a primeira perda semanal desde o começo de outubro, em uma volta de feriado sem alívio nas incertezas quanto a novos cortes na taxa de juros norte-americana, mas noticiário positivo sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,41%, a 154.744,06 pontos, acumulando um declínio de 1,9% na semana, após cinco ganhos semanais seguidos, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, marcou 155.387,04 pontos. Na mínima, registrou 153.570,94 pontos.

O volume financeiro nesta sexta-feira somava R$21,2 bilhões antes dos ajustes finais.

Wall Street tem forte recuperação e sobe 1% de olho em novo corte nos juros 

Os índices em Wall Street tiveram uma sessão de fortes ganhos, em recuperação da véspera, com novas declarações de dirigentes do Federal Reserve — que reforçaram as apostas de corte nos juros em dezembro.

Dow Jones: +1,08%, aos 46.245,41 pontos; S&P 500: +0,98%, aos 6.602,99 pontos; Nasdaq: +0,88%, aos 22.273,08 pontos.

Mesmo com a forte valorização, os índices encerraram a semana em queda. O S&P 500 e o Dow Jones caíram cerca de 1% e o Nasdaq recuou 2% no acumulado das últimas cinco sessões.

O apetite a risco voltou aos mercados com a virada na precificação da trajetória dos juros nos Estados Unidos. Os agentes financeiros consolidaram as apostas de continuidade do ciclo de afrouxamento monetário na maior economia do mundo, em meio a novas declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA). Em destaque, o presidente da unidade do Fed de Nova York, John Williams, afirmou que o BC ainda pode cortar os juros “no curto prazo”.

“Considero a política monetária moderadamente restritiva, embora um pouco menos do que antes de nossas recentes ações”, disse Williams em um discurso em Santiago, Chile. “Portanto, ainda vejo espaço para um novo ajuste no curto prazo na meta para a taxa de juros dos fundos federais, a fim de aproximar a postura da política monetária da neutralidade, mantendo assim o equilíbrio entre a consecução de nossos dois objetivos”, acrescentou.

As bolsas da Europa encerraram sem direção única nesta sexta-feira

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,78%, a 23.096,49 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, cedeu 0,60%, a 42.661,67 pontos. Na Península Ibérica, o PSI 20 recuou 1,18% em Lisboa, a 8.055,53 pontos, e o Ibex 35 baixou 0,98% em Madri, a 15.831,80 pontos. 

Na outra ponta, Londres conseguiu acompanhar uma melhora no começo da tarde em Nova York. Assim, o índice FTSE 100 subiu 0,13% no fechamento, a 9.539,71 pontos. Já o CAC 40, de Paris, avançou 0,02%, a 7.982,65 pontos. 

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 2,19% a 2.685,74 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira

Em Seul O índice de referência Kospi fechou em queda de 3,8%, aos 3.853,26 pontos.O índice japonês Nikkei perdeu 2,4% em Tóquio, a 48.625,88 pontos.

Em outras partes da Ásia, o índice Hang Seng fechou em baixa de 2,4%, a 25.220,02 em Hong Kong. Na China continental, o Xangai Composto apresentou baixa de 2,45%, a 3.834,89 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve queda de 3,4%, a 2.370,32 pontos, o Taiex registrou tombo de 3,6% em Taiwan, a 26.434,94 pontos. 

Na Oceania, a bolsa australiana terminou o pregão em baixa, com o S&P/ASX 200 recuando 1,59% em Sydney, a 8.416,50 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,47% a 85.231,92 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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