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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Mercado financeiro 04/12

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (4) com o mercado ainda cauteloso com a capacidade do governo do presidente Michel Temer de conseguir apoio político suficiente para tentar votar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados ainda neste ano.

O dólar recuou 0,29%, a R$ 3,2471 na venda, depois de acumular alta de 0,75% na semana passada, interrompendo três semanas seguidas de queda por temores com a Previdência.

Na sexta-feira (1), o dólar caiu 0,46%, vendido a R$ 3,2567. Na semana, a moeda subiu 0,75%.

Parte do mercado ainda acreditava na possibilidade de a reforma da Previdência ser aprovada na Câmara em primeiro turno ainda este ano. Na noite passada, Temer se reuniu com lideranças partidárias para tentar conseguir apoio político.

"O mercado ainda não jogou a toalha (sobre a reforma da Previdência), acredita que pode passar algo, mas o cenário está instável", afirmou à Reuters o operador de câmbio do Grupo Ourominas Ademar Vitor Pereira.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que espera saber até quarta-feira (6) ou quinta-feira (7) se possui os votos necessários para a votação da reforma da Previdência na próxima semana. A expectativa de Maia é votar o projeto ainda em dezembro.

O Banco Central vendeu nesta sessão toda a oferta de até 14 mil swaps cambial tradicional - equivalentes à venda futura de dólares -, para rolagem dos contratos que vencem em janeiro. Dessa forma, já rolou US$ 1,4 bilhão do total de US$ 9,638 bilhões que vencem no mês que vem.

No começo do dia, o cenário externo fez alguma pressão de alta sobre o dólar, que chegou a 3,2633 reais na máxima da sessão, depois que o Senado norte-americano aprovou proposta de reforma tributária no final de semana.

A reforma dá impulso ao crescimento dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que pode aumentar a dívida pública e pressionar o Federal Reserve, banco central do país, a elevar ainda mais os juros. Neste cenário, recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como a brasileira, poderiam migrar para a maior economia do mundo.

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