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Dólar fecha estável com comentários de Galípolo e cenário político no foco
Após subir a R$5,56 pela manhã, o dólar perdeu força no Brasil e encerrou a sessão praticamente estável ante o real, em sintonia com a melhora mais ampla dos ativos brasileiros após o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçar em entrevista à imprensa que a decisão sobre a Selic em janeiro ainda não está tomada.
A esperança de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ainda seja o principal nome da direita na eleição presidencial também tirou força da moeda norte-americana, em meio ao noticiário político do dia. O dólar à vista fechou o dia com variação positiva de 0,04%, aos R$5,5244. No ano, a moeda acumula baixa de 10,59%.
Às 17h29, o contrato de dólar futuro para janeiro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,01% na B3, aos R$5,5340.
A moeda norte-americana ensaiou ganhos firmes ante o real pela manhã, na esteira do avanço da divisa no exterior e do mal-estar em relação ao cenário político, desde que o senador Flávio Bolsonaro (PL) despontou como o principal nome da direita para a eleição presidencial. Às 9h58, ainda na primeira hora de negócios, o dólar à vista atingiu a máxima intradia de R$5,5600 (+0,68%).
Entre o fim da manhã e o início da tarde, no entanto, a moeda perdeu força, chegando a ceder ante o real, em meio a uma melhora dos ativos locais.Um dos fatores para isso foi a sinalização de Galípolo de que o BC ainda não definiu se cortará ou não em janeiro a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano. Mais cedo, o Relatório de Política Monetária mostrou que o BC projeta uma inflação em 12 meses de 3,2% no terceiro trimestre de 2027 -- ainda um pouco acima do centro da meta contínua perseguida pela instituição, de 3%.
O terceiro trimestre de 2027 passou a ser considerado pelo mercado como um período-chave, já que se torna a referência para o horizonte relevante da política monetária na reunião de janeiro do BC. Durante coletiva de imprensa sobre o relatório, porém, tanto Galípolo quanto o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, pontuaram que as projeções são embutidas de incerteza e que há limitações para elas em um horizonte de 18 meses.
Sobre isso, Guillen reforçou a ideia, já contida no comunicado da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom), de que o BC mira "o redor da meta" de inflação. Galípolo também disse que a autarquia segue dependente de dados e que "não há portas fechadas" nem "setas dadas" para as decisões de política monetária.
Os comentários de Galípolo e Guillen mantiveram a expectativa de que o BC possa cortar a Selic em 25 pontos-base em janeiro, o que pesou sobre a curva de juros e deu força ao Ibovespa. No mercado de câmbio, o dólar cedeu à mínima de R$5,5020 (-0,37%) às 13h05, pegando carona em uma percepção geral mais positiva após os comentários de Galípolo, em movimento ajudado ainda pelo noticiário político.
Em entrevista ao Valor, o presidente da federação União Brasil-Progressistas, senador Ciro Nogueira (PP-PI), afirmou que o nome de Tarcísio -- candidato preferido do mercado -- não está sepultado, apesar da recém-lançada candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL). Ciro defendeu que o cenário eleitoral seja reavaliado em março, para verificação da viabilidade de Flávio.
“A leitura de que a pré-candidatura presidencial ainda está em aberto favoreceu uma melhora marginal do humor, permitindo recuperação do Ibovespa em direção às máximas do dia, enquanto câmbio e curva de juros passaram a devolver ganhos”, disse Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em comentário escrito.
No exterior, às 17h29 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,06%, a 98,433.
Ibovespa fecha em alta com endosso de Wall St e Brava em destaque
O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, após duas quedas seguidas, em movimento endossado por Wall Street e com as ações da petrolífera Brava Energia e da fabricante de papel e celulose Suzano entre os destaques positivos.
Investidores também repercutiram dados mais fracos do que o esperado sobre a inflação nos Estados Unidos e declarações do presidente do Banco Central do Brasil de que "não há portas fechadas" nem "setas dadas" para as decisões envolvendo a Selic, enquanto seguem acompanhando noticiário sobre eleições no país.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,53%, a 158.163,42 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 158.495,49 na máxima e 157.123,58 na mínima do dia. O volume financeiro somava R$24,3 bilhões antes dos ajustes finais.
Wall Street sobe com impulso de ações de tecnologia e dados de inflação fracos
Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta quinta-feira, com um relatório de inflação fraco alimentando expectativas de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, enquanto a forte previsão da fabricante de chips Micron sinalizou uma alta demanda por inteligência artificial.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,78%, para 6.773,91 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,37%, para 23.004,92 pontos. O Dow Jones subiu 0,14%, para 47.955,33 pontos.
As bolsas da Europa fecharam em alta
O índice FTSE 100 fechou em alta de 0,65%, aos 9.837,77 pontos.
Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,99%, a 24.197,00 pontos.
Em Paris, o CAC 40 avançou 0,80%, a 8.150,64 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,82%, a 44.463,28 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 ganhou 1,14%, a 17.131,80 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 0,71%, a 8.128,00 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,13% a 2.756,24 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam com comportamentos distintos
Nikkei fechou em baixa de 1%, aos 49.001,50 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,2%, fechando em 3.876,37 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto computou perda de 0,7%, aos 2.440,86 pontos.
Em Seul, o Kospi terminou o dia com baixa de 1,5%, aos 3.994,51 pontos.
O índice Hang Seng, principal referencial de Hong Kong, encerrou o pregão em alta de 0,1%, a 25.498,13 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex teve queda de 0,2%, a 27.468,53 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,03% em Sydney, a 8.588,20 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,092% a 84.481,81 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
