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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 17/12/25


 Bitcoin: R$ 473.668,33 Reais e US$ 86.014,95 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,5222
Dólar turismo: R$ 5,7346
Dólar ptax: R$ 5,5093
Euro comercial: R$ 6,486
Euro turismo: R$ 6.8102

Dólar sobe pela quarta sessão e supera R$5,50 sob influência do cenário eleitoral

O dólar emplacou a quarta alta consecutiva no Brasil nesta quarta-feira, voltando a superar os R$5,50, em meio a preocupações em torno da candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) à Presidência em 2026, enquanto no exterior a divisa norte-americana também sustentou ganhos.

O dólar à vista fechou o dia em alta de 1,07%, aos R$5,5223. No ano, porém, a moeda acumula baixa de 10,63%. Às 17h07, o contrato de dólar futuro para janeiro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,13% na B3, aos R$5,5350.

Na terça-feira, o dólar já havia sido impulsionado por uma pesquisa Genial/Quaest, que mostrou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bem colocado na disputa presidencial em relação a seus adversários de direita.

Em um dos cenários estimulados do levantamento, Lula obteve 41% das intenções de voto em primeiro turno para presidente, com Flávio com 23% e Tarcísio com 10%. Lula venceria todos os oponentes em um eventual segundo turno. Por trás da pressão recente sobre os ativos brasileiros está a leitura de que a opção da direita por Flávio sepulta a candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome preferido do mercado, potencialmente favorecendo a reeleição de Lula.

Nesta quarta-feira, os temores em relação a Flávio foram intensificados após nota do site Metrópoles informar que o senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, disse a integrantes do mercado que Tarcísio tentará a reeleição em São Paulo e que Flávio deve mesmo disputar o Planalto. Neste contexto, Flávio embarcou para São Paulo no início da tarde para novo encontro com representantes do mercado, dando continuidade ao esforço de aproximação com a Faria Lima.

Às 13h51, o dólar à vista atingiu a máxima intradia de R$5,5320 (+1,24%), em sintonia com a queda firme do Ibovespa e o avanço forte das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).

No exterior, os agentes seguiam especulando sobre os próximos passos da política monetária do Federal Reserve no curto prazo. Além disso, o dólar subiu ante a libra com a expectativa de corte de juros pelo Banco da Inglaterra na quinta-feira. Às 17h19, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, incluindo a libra -- subia 0,17%, a 98,382.

Ibovespa fecha em queda com nova correção tendo juros e eleição no radar


O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, com a ausência de sinais claros sobre taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos e receios envolvendo o cenário eleitoral de 2026 avalizando novo movimento de realização de lucros, após fortes ganhos acumulados na bolsa em 2025.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,8%, a 157.304,02 pontos, segundo dados preliminares, após marcar 156.350,81 pontos na mínima e 158.610,62 pontos na máxima. No ano, ainda sobe mais de 30%, tendo superado 165 mil pontos no começo do mês.

O volume financeiro somava R$29,4 bilhões nesta quarta-feira no pregão, marcado ainda por vencimento de opções sobre o Ibovespa e de contrato futuro do índice. 

Wall Street cai conforme nervosismo sobre financiamento de IA pressiona ações de tecnologia

Os principais índices de Wall Street fecharam em baixa nesta quarta-feira, com os índices S&P 500 e Nasdaq afundando para os menores níveis em três semanas, conforme preocupações persistentes sobre inteligência artificial pesaram sobre as ações de tecnologia.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 1,15%, para 6.722,22 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 1,80%, para 22.695,50 pontos. O Dow Jones caiu 0,47%, para 47.888,41 pontos.

As bolsas da Europa fecharam sem direção única 

Os ganhos foram liderados pela Bolsa de
Londres, cujo índice FTSE 100 fechou em alta de 0,92%, aos 9.774,32 pontos. 
Em Frankfurt, o DAX cedeu 0,50%, a 23.955,71 pontos. 
Em Paris, o CAC 40 recuou 0,25%, a 8.086,05 pontos. 
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,25%, a 44.099,48 pontos. 
Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,08%, a 16.935,50 pontos. 
Em Lisboa, o PSI 20 registrou alta de 0,10%, a 8.070,37 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,58% a 2.758,09 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta 

Nikkei fechou em alta de 0,3%, aos 49.512,28 pontos. 
Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,2%, fechando em 3.870,28 pontos, 
e o menos abrangente Shenzhen Composto computou ganho de 1,7%, aos 2.458,15 pontos.
Em Seul, o Kospi terminou o dia com avanço de 1,4%, aos 4.056,41 pontos.
O índice Hang Seng, principal referencial de Hong Kong, encerrou o pregão em alta de 0,9%, a 25.468,78 pontos. 
Em Taiwan, o índice Taiex ficou estável, a 27.525,17 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,16% em Sydney, a 8.585,20 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,14% a 84.559,65 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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