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terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 16/12

Bitcoin: R$ 480.486,33 Reais e US$ 87.660,73 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,4624
Dólar turismo: R$ 5,6747
Dólar ptax: R$ 5,4505
Euro comercial: R$ 6,424
Euro turismo: R$ 6.7448

Dólar sobe no Brasil com fluxo de moeda para exterior e pesquisa favorável a Lula

O dólar fechou a terça-feira em alta firme ante o real, na contramão do recuo da moeda norte-americana ante outras divisas, em meio ao fluxo de recursos para o exterior neste fim de ano e a uma nova pesquisa eleitoral indicando vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em todos os cenários para 2026.

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,78%, aos R$5,4640. No ano, porém, a moeda acumula baixa de 11,57%. Às 17h03, o contrato de dólar futuro para janeiro - atualmente o mais líquido no Brasil - subia 0,88% na B3, aos R$5,4800.

A moeda norte-americana oscilou em alta ante o real durante praticamente toda a sessão, impulsionada desde cedo pelas tradicionais remessas de recursos ao exterior no fim de ano, feitas por empresas e fundos, conforme profissionais ouvidos pela Reuters. O movimento se intensificou ainda durante a manhã, em meio às especulações no mercado de que a pesquisa Genial/Quaest mostraria Lula bem colocado na disputa em relação a seus adversários de direita.

Em um dos cenários estimulados do levantamento, divulgado no início da tarde, Lula obteve 41% das intenções de voto para presidente, com o senador Flávio Bolsonaro (PL) com 23% e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 10%. Em um cenário sem Tarcísio, Lula tem 39%, Flávio soma 23% e o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), aparece com 13%. Lula venceria uma eventual disputa em segundo turno contra todos os candidatos mais competitivos. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não foi incluída no levantamento, cuja margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mais do que a vitória de Lula nos diferentes cenários, chamou a atenção o fato de Flávio estar mais bem colocado na pesquisa do que Tarcísio, nome favorito do mercado para a disputa com o atual presidente.

“Quando saiu o nome do Flávio (em 5 de dezembro), o mercado tinha a certeza de que o candidato mais competitivo era o Tarcísio”, comentou Felipe Tavares, economista-chefe da BGC Liquidez, ao lembrar da disparada do dólar e da curva de juros naquele momento. Segundo ele, com o passar dos dias a avaliação do nome de Flávio foi melhorando, o que contribuiu para reduzir a pressão sobre os ativos brasileiros, mas “hoje nós confirmamos o mesmo ponto”. “Quando a Quaest sai mostrando o Lula forte, volta o medo de que não se concretize a alternância política. Por isso o mercado piorou.”

Após marcar uma cotação mínima de R$5,4157 (-0,11%) às 9h24, ainda na primeira meia hora da sessão, o dólar à vista escalou até a máxima de R$5,4768 (+1,02%) às 12h37 - antes mesmo da divulgação oficial da pesquisa Genial/Quaest, cujos resultados já eram especulados nas mesas.

“Houve compras (de dólares) características de fim de ano e desde cedo a moeda se descolou do que ocorria lá fora”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “E o mercado operou antes mesmo da divulgação da pesquisa eleitoral, porque havia comentários de que ela seria ruim para a oposição”, acrescentou.

No início do dia, o Banco Central publicou a ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que na semana passada manteve a taxa básica Selic em 15% ao ano. No texto, o BC apontou ganhos gerados pela "condução cautelosa" dos juros, vendo contribuição determinante da política monetária para a desaceleração dos preços. Além disso, o BC enfatizou o firme compromisso com a meta de inflação, de 3%. Os efeitos da mensagem da ata sobre o câmbio, no entanto, foram diluídos pela maior influência do fluxo e da pesquisa eleitoral.

No exterior, o dia foi marcado pela divulgação de novos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, com o dólar sustentando baixas ante boa parte das demais divisas. Às 17h13, o índice do dólar - que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas - caía 0,14%, a 98,122.

Ibovespa fecha em queda forte sem sinais claros sobre juros em 2026

O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, abaixo dos 159 mil pontos, com o Banco Central não dando pistas sobre o começo dos cortes da Selic, enquanto dados sobre a economia norte-americana também pouco ajudaram na definição de apostas sobre as próximas decisões do Federal Reserve.

Nova pesquisa eleitoral também repercutiu na sessão, conforme a disputa presidencial no Brasil em 2026 entra cada vez mais no radar de investidores na bolsa paulista.

 Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,16%, a 158.964,12 pontos, de acordo com dados preliminares, chegando a 158.836,65 na mínima e a 162.481,74 na máxima do dia. A queda ocorre após quatro altas seguidas. No ano, o Ibovespa ainda sobe mais de 30%. O volume financeiro no pregão somava R$28,4 bilhões antes dos ajustes finais.

Wall Street fecha sem direção única após reduzir perdas anteriores

Os principais índices de Wall Street reduziram algumas perdas e encerraram com resultados mistos nesta terça-feira, com o índice de tecnologia Nasdaq fechando em alta e os índices S&P 500 e Dow Jones fechando em baixa, pressionados por quedas nas ações de saúde e energia, enquanto investidores avaliaram dados econômicos atrasados para avaliar as perspectivas da política monetária do Federal Reserve para o próximo ano. 

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,24%, para 6.800,09 pontos. O Nasdaq ganhou 0,23%, para 23.111,46 pontos. O Dow Jones caiu 0,63%, para 48.113,89 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em queda

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,68%, a 9.684,79 pontos. 
Em Frankfurt, o DAX caiu 0,59%, a 24.087,33 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,23%, a 8.106,16 pontos. 
Em Milão, o FTSE MIB perdeu 0,29%, a 43.990,48 pontos. 
Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,57%, a 16.944,40 pontos. 
Em Lisboa, o PSI 20 registrou perdas de 0,16%, a 8.062,05 pontos. As cotações são preliminares.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,95% a 2.775,15 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa 

Em Seul, o Kospi caiu 2,2%, aos 3.999,13 pontos. 
Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em baixa de 1,6%, a 49.383,29 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto caiu 1,1%, a 3.824.81 pontos, 
e o menos abrangente Shenzhen Composto computou perda de 1,5%, aos 2.417,61 pontos.
O índice Hang Seng, principal referencial de Hong Kong, terminou o pregão em queda de 1,5%, a 25.235,41 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex marcou desvalorização de 1,2%, a 27.536,66 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,42% em Sydney, a 8.598,90 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,63% a 84.679,86 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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