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quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 26/11

Bitcoin: R$ 481.801,00 Reais e US$ 90.307,43 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3346
Dólar turismo: R$ 5,5446
Dólar ptax: R$ 5,3694
Euro comercial: R$ 6,184
Euro turismo: R$ 6.4937

Dólar cai a R$5,3336 com exterior favorável a moedas de países emergentes

O dólar emplacou o terceiro dia consecutivo de queda ante o real nesta quarta-feira, em uma sessão no geral positiva para os ativos brasileiros e de baixa para a moeda norte-americana ante a maior parte das divisas no exterior.

A expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro seguiu favorecendo moedas de países emergentes, como o real. O dólar à vista fechou em baixa de 0,79%, aos R$5,3336 na venda. No ano, a divisa acumula perdas de 13,68%. Às 17h02, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- cedia 0,91% na B3, aos R$5,3360.

O dólar demonstrou maior acomodação no início da quarta-feira, mantendo-se próximo da estabilidade após a divulgação do IPCA-15 de novembro. O indicador, considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,20% em novembro, ante 0,18% em outubro. Economistas ouvidos em pesquisa da Reuters projetavam taxa de 0,18% em novembro. Durante a tarde, porém, o dólar passou a registrar perdas mais intensas ante o real, em paralelo à forte alta do Ibovespa, para acima dos 158 mil pontos, e em sintonia com o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior.

A continuidade das apostas de que o Federal Reserve cortará juros em dezembro serviu como pano de fundo para o movimento. O mercado de títulos norte-americano precificava no fim da tarde cerca de 85% de probabilidade de corte de 25 pontos-base da taxa de juros, contra perto de 15% de chance de manutenção na faixa de 3,75% a 4,00%, conforme a Ferramenta CME FedWatch. Na semana passada, a probabilidade de corte era inferior a 50%.

Assim, após registrar no Brasil a maior cotação da sessão, de R$5,3917 (+0,29%), às 9h41, o dólar à vista cedeu à mínima de R$5,3321 (-0,82%) às 16h57, pouco antes do fechamento. No exterior, o dólar seguia em baixa ante a maior parte das divisas no fim da tarde. Às 17h19, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,28%, a 99,572.

Ibovespa renova recorde com retomada de apostas de corte de juros nos EUA

O Ibovespa avançou nesta quarta-feira e fechou acima dos 158 mil pontos pela primeira vez na história, em meio a crescentes expectativas de mais um corte de juros nos Estados Unidos em 2025, o que tende a favorecer o fluxo de capital externo para as ações brasileiras.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,7%, a 158.554,94 pontos, nova máxima de fechamento. No melhor momento, chegou a 158.713,52 pontos, recorde intradia, superando o topo de 11 de novembro. Na mínima, marcou 155.914,29 pontos. O volume financeiro somou R$26,05 bilhões.

Wall Street avança com aumento de apostas de corte de juros do Fed em dezembro

Wall Street ampliou sua alta nesta quarta-feira, com a retomada da força de ações de tecnologia e a probabilidade cada vez maior de um corte na taxa de juros em dezembro pelo Federal Reserve colocando investidores em um clima de compra na véspera do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos.

O Dow Jones subiu 0,67%, para 47.427,12 pontos. O S&P 500 ganhou 0,69%, para 6.812,61 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,82%, para 23.214,69 pontos.

Os três principais índices acionários dos EUA registraram seus quartos ganhos diários consecutivos, conforme investidores deixaram de lado preocupações com valuations inflacionadas de tecnologia, que pressionaram os três índices para perdas na semana passada. Esses temores diminuíram após a divulgação dos resultados trimestrais otimistas e de guidance futuro da Nvidia , líder do setor de inteligência artificial (IA), e foram atenuados ainda mais pela previsão de receita para o quarto trimestre, que superou estimativas, da Dell Technologies , fabricante de servidores de IA.

"Hoje e a metade do dia de sexta-feira são dias bastante leves do ponto de vista das negociações e é um padrão que normalmente se vê em feriados como o Dia de Ação de Graças, em que o volume é reduzido e há um pouco mais de otimismo por parte de investidores de varejo", disse Chuck Carlson, presidente-executivo da Horizon Investment Services.  "O outro fator é que, nos últimos dias, Wall Street se voltou com bastante força para a noção de que o Fed reduzirá os juros em dezembro", acrescentou Carlson. "E acho que esse é provavelmente o maior impulso para o mercado, não apenas hoje, mas nos últimos dias."

No momento, os mercados financeiros estão precificando uma probabilidade de 84,9% de que o banco central implemente uma redução de 25 pontos-base em sua taxa básica de juros na conclusão da reunião de política monetária de dezembro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. Entre os 11 principais setores do S&P 500, o de serviços públicos liderou os ganhos percentuais, enquanto o de serviços de comunicação sofreu a maior queda.

As bolsas da Europa fecharam em alta

Perto do fechamento, o Stoxx 600 avançava 1,09%, impulsionado pelos ganhos dos subíndices de tecnologia (+1,9%) e de recursos básicos (+1,1%). Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,85%, a 9.691,58 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,98%, a 23.695,23 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,88%, a 8.096,43 pontos. 

Em Milão, o FTSE MIB avançou 1,01%, a 43.130,32 pontos. Em Madri, o Ibex 35 registrou ganhos de 1,36%, a 16.361,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 se valorizou 0,95%, a 8.126,36 pontos. 

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,71% a 2.666,78 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quarta-feira

O índice Nikkei subiu 1,85%, aos 49.559,07 pontos em Tóquio. O índice Taiex de Taiwan subiu 1,8%, para 27.409,54 pontos. Em Seul, o índice de referência Kospi disparou 2,7%, aos 3.960,87 pontos.

O índice Hang Seng terminou o pregão em alta de 0,1%, a 25.928,08 pontos em Hong Kong. Na China continental, o Xangai Composto apresentou baixa de 0,2%, a 3.864,18 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto computou alta de 0,3%, a 2.433,12 pontos.

Na Oceania, Bolsa da Austrália o S&P/ASX 200 ganhou 0,8% em Sydney, a 8.606,50 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 1,21% a 85.609,51 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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