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Dólar segue exterior e termina sessão em baixa ante o real
O dólar voltou a recuar no Brasil nesta terça-feira, acompanhando a baixa da moeda norte-americana ante quase todas as demais divisas no exterior, em mais um dia de aumento das apostas de corte de juros nos Estados Unidos em dezembro.
O dólar à vista encerrou em baixa de 0,35%, aos R$5,3761 na venda. No ano, a divisa acumula perdas de 12,99%. Às 17h03, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- cedia 0,28% na B3, aos R$5,3790.
A moeda norte-americana iniciou o dia em baixa ante o real, em sintonia com o exterior, onde os agentes elevavam as apostas no corte de juros pelo Federal Reserve. No fim da tarde o mercado de títulos norte-americano precificava em 84,7% de chances de redução de 25 pontos-base dos juros nos EUA, contra 15,3% de probabilidade de manutenção, conforme a Ferramenta FedWatch da CME. A taxa de juros nos EUA está atualmente na faixa de 3,75% a 4,00%, enquanto a taxa básica Selic está em 15% ao ano no Brasil. Este diferencial de juros entre Brasil e EUA tem sido apontado por analistas como um fator de atração de recursos para o país, o que vem mantendo o dólar em níveis mais baixos.
Neste cenário, às 10h30 o dólar à vista atingiu a cotação mínima intradia de R$5,3570 (-0,71%), para depois iniciar uma escalada ante o real. Profissionais ouvidos pela Reuters afirmaram que alguns agentes aproveitaram as cotações mais baixas para comprar dólares. "Ficou barato", resumiu o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, no início da tarde. "O dólar caiu bem, e o pessoal (mercado) partiu para um movimento de recomposição na moeda." Na máxima da sessão, às 11h50, o dólar à vista atingiu a cotação de R$5,4138 (+0,35%), para depois voltar a perder força.
Durante a tarde, com a moeda norte-americana em baixa ante a maior parte das divisas no exterior, o dólar se firmou novamente em queda no Brasil. O fortalecimento do dólar ante o real no fim da manhã -- que não se sustentou -- ocorreu em paralelo à audiência com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
Nela, Galípolo afirmou que a instituição não pode perseguir a banda superior da meta de inflação, de 4,5%, mas sim o centro do objetivo, de 3%. "A meta não é a banda superior. A banda foi feita para que, dado que (a inflação) oferece flutuações... criou-se um ’buffer’ para amortecer eventuais flutuações. Mas de maneira nenhuma a meta é de 4,5%", disse. "Tenho que perseguir uma meta de inflação de 3%."
Também pela manhã, pesquisa CNT/MDA apontou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera todos os cenários para a eleição presidencial de outubro do ano que vem. Além disso, houve aumento na avaliação positiva do governo federal e na aprovação pessoal do presidente. No exterior, às 17h06 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,51%, a 99,693.
Ibovespa fecha em alta com aval de Vale, mas Petrobras pesa
O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, ultrapassando os 156 mil pontos na máxima, com apoio principalmente dos papéis da Vale em dia de avanço do minério de ferro na China, mas o fôlego não se manteve com Petrobras pressionando negativamente, em dia de queda dos preços do petróleo no exterior.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,4%, a 155.902,59 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 154.821,35 pontos na mínima e 156.373,21 pontos na máxima do dia. O volume financeiro do pregão somava R$18,48 bilhões antes dos ajustes finais.
Wall Street avança conforme apostas de corte de juros do Fed ganham impulso
Wall Street ampliou sua alta nesta terça-feira, conforme uma série de dados econômicos pareceu apoiar o argumento para que o Federal Reserve implemente seu terceiro e último corte de juros do ano em dezembro, enquanto a fraqueza do setor de tecnologia limitou os ganhos do índice de tecnologia Nasdaq.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,91%, para 6.766,10 pontos. O Nasdaq avançou 0,67%, para 23.026,19 pontos. O Dow Jones subiu 1,43%, para 47.114,21 pontos.
As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira
Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,78%, a 9.609,53 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,95%, a 23.460,08 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,83%, a 8.025,80 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,95%, a 42.698,66 pontos.
Em Madri, o Ibex 35 registrou ganhos de 1,08%, a 16.140,90 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,03%, a 8.049,50 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 1,16% a 2,685.63 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta terça-feira
O índice Nikkei subiu 0,1%, aos 48.659,52 pontos em Tóquio. Ainda na Ásia, o índice de referência Kospi fechou em alta de 0,3%, aos 3.857,78 pontos, O índice Hang Seng terminou o pregão em alta de 0,7%, a 25.894,55 pontos em Hong Kong. T
Na China continental, o Xangai Composto apresentou ganho de 0,9%, a 3.870,02 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,4%, a 2.424,95 pontos. O Taiex registrou alta de 1,5% em Taiwan, a 26.912,17 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 ganhou 0,4% em Sydney, a 8.537,00 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,37% a 84.587,01 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
