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segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 24/11

Bitcoin: R$ 479.828,33 Reais e US$ 89.049,14 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3949
Dólar turismo: R$ 5,5951
Dólar ptax: R$ 5,3948
Euro comercial: R$ 6,218
Euro turismo: R$ 6.5288

Dólar fecha pouco abaixo dos R$5,40 com perspectiva de corte de juros nos EUA

O dólar oscilou em margens estreitas no Brasil e fechou a segunda-feira muito próximo da estabilidade, abaixo dos R$5,40, em meio ao aumento das apostas de que o Federal Reserve cortará juros em dezembro, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentava no fim da tarde leves perdas ante outras divisas de emergentes.

O dólar à vista encerrou a sessão em leve baixa de 0,13%, aos R$5,3951 na venda. No ano, a divisa acumula perdas de 12,69%.
Às 17h03, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- cedia 0,29% na B3, aos R$5,4010.

Na sexta-feira, as apostas de que o Federal Reserve cortará sua taxa de juros em dezembro voltaram a ser majoritárias no mercado de títulos norte-americano, invertendo a precificação anterior. Nesta tarde de segunda-feira, conforme a Ferramenta CME FedWatch, o mercado precificava 80,9% de probabilidade de corte de 25 pontos-base, contra 19,1% de chance de manutenção na faixa de 3,75% a 4,00%.

A perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos fez o dólar ceder no Brasil, em especial pela manhã, mas a oscilação foi limitada, sem que houvesse gatilhos para movimentos mais fortes. Após atingir a cotação mínima intradia de R$5,3787 (-0,43%) às 9h45, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,4066 (+0,09%). Da mínima para a máxima a moeda norte-americana oscilou apenas 0,52%.

“O dólar recuou ao longo do dia em um ambiente mais construtivo para moedas emergentes. A expectativa renovada de corte de juros já na reunião de dezembro reduziu a pressão da divisa a nível global medida pelo índice DXY -- em um pregão marcado pelo apetite global por risco, evidenciado pela alta dos principais índices de ações dos EUA”, pontuou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, em comentário escrito.

Internamente, destaque para a fala do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em São Paulo.

Galípolo afirmou que a diretoria do BC ainda está insatisfeita com o nível da inflação, que ainda não convergiu para a meta de 3%, e acrescentou que é por isso que os juros seguem em patamar restritivo.

"Gostaríamos que a inflação estivesse convergindo mais rápido, mas existe um custo, um trade-off" para fazer isso, afirmou.

A Selic está atualmente em 15% ao ano, enquanto nos EUA a taxa de referência está na faixa de 3,75% a 4,00%. Este diferencial de juros entre Brasil e EUA tem sido apontado por analistas como um fator de atração de recursos para o país, o que vem mantendo o dólar em níveis mais baixos. No boletim Focus divulgado pela manhã, o dólar projetado pelos economistas do mercado para o fim deste ano seguiu em R$5,40. A mediana das projeções para a Selic no fim de 2025 permaneceu em 15%, mas para o fim de 2026 cedeu de 12,25% para 12,00%.

Pela manhã o Banco Central realizou dois leilões simultâneos de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), nos quais vendeu um total de US$2,0 bilhões. As operações tinham como objetivo a rolagem do vencimento de 5 de janeiro de 2026.
Às 17h12, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,09%, a 100,150.

Ibovespa fecha em alta com apoio de Wall Street

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, após quatro quedas seguidas, em movimento endossado por Wall Street, enquanto o noticiário no Brasil mostrou nova melhora nas perspectivas de inflação.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,22%, a 155.112,38 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 154.529,17 pontos na mínima e chegar a 155.832,28 pontos na máxima do dia.

O volume financeiro somava R$19,26 bilhões antes dos ajustes finais.

S&P 500 e Nasdaq avançam com apostas em corte de juros pelo Fed em dezembro

O S&P 500 e o Nasdaq subiam nesta segunda-feira, liderados por ações de megacaps, conforme as apostas crescentes em um corte nos juros pelo Federal Reserve em dezembro alimentavam os ganhos e os investidores buscavam novos dados para obter pistas sobre o próximo passo do banco central.

Os comentários "dovish" do presidente do Fed de Nova York, John Williams, ofereceram um certo alívio na frente de política monetária na semana passada, mas também refletiram o quanto as autoridades estão divididas antes da reunião de dezembro do Fomc. Os investidores estão precificando uma chance de quase 80% de que o banco central faça um corte de 25 pontos-base na taxa de juros no próximo mês, em comparação com 42% uma semana antes, de acordo com a FedWatch do CME Group.

"O tema dominante por enquanto continua sendo a incerteza. Permaneceremos em um mercado instável até 10 de dezembro, quando teremos a decisão do Fed e os comentários sobre ela", disse Lilian Chovin, chefe de alocação de ativos da Coutts.

As ações de megacaps estavam na liderança, com a Alphabet subindo 5,7% e a Tesla ganhando 4,4%. Quatro dos 11 subsetores do S&P 500 estavam em alta. O Dow Jones Industrial Average ganhava 0,01%, para 46.251,43 pontos, enquanto o S&P 500 subia 0,72%, a 6.650,78 pontos, e o Nasdaq Composite tinha alta de 1,49%, para 22.605,29 pontos.

As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta segunda-feira

Em Londres, o FTSE 100 fechou em queda de 0,05%, a 9.534,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,7%, a 23.253,10 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve baixa de 0,29%, a 7.959,67 pontos. 

Em Milão, o FTSE MIB perdeu 0,85%, a 42.298,17 pontos. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,92%, a 15.967,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,04%, a 8.052,29 pontos. 

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 1,17% a 2.653,68 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira 
        
Na Ásia, o índice de referência Kospi fechou em queda de 0,2%, aos 3.846,06 pontos, com as ações da S-Oil recuando 9,1%. As ações da Samsung Electro-Mechanics subiram 3,9% e as SK Square ganharam 3,8%.

Em direção oposta ao Kospi, o índice Hang Seng fechou em alta de 2%, a 25.716,50 pontos em Hong Kong.Na China continental, o Xangai Composto apresentou alta de 0,05%, a 3.836,77 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve ganho de 0,9%, a 2.390,98 pontos.

O Taiex registrou alta de 0,3% em Taiwan, a 26.504,24 pontos. 

Na Oceania, O S&P/ASX 200 ganhou 1,29% em Sydney, a 8.525,10 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,39% a 84.900,71 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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