Bitcoin: R$ 653.738,00 Reais e US$ 122.163,20 Dólares.
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Dólar hoje sobe a R$ 5,35, acompanhando exterior e em reação a falas de Haddad
O dólar fechou com com alta perante o real nesta terça-feira (7), acompanhando o avanço da moeda norte-americana antes de outras divisas no exterior, com investidores atentos ainda às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista nesta manhã.
O dólar à vista encerrou o dia com alta de 0,75%, a R$ 5,350 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha valorização de 0,57%, a R$ 5,374.
No cenário local, investidores também acompanham a votação da Medida Provisória 1.303 de 2025, marcada para esta terça, na comissão mista do Congresso. A proposta redefine as regras de tributação sobre apostas, aplicações financeiras e ativos virtuais. O texto foi apresentado pelo governo após o Congresso barrar o aumento do IOF e busca recuperar parte da arrecadação perdida.
A MP amplia a tributação sobre apostas de quota fixa (bets) e altera regras para fundos de investimento — como letras de crédito (LCI e LCA) e fundos imobiliários —, além de prever novas normas para operações em bolsa, empréstimos de ativos, investidores estrangeiros e ativos virtuais.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, do CanalGov, Haddad considerou que a estratégia atual está dando certo e que a determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente dos EUA, Donald Trump, é de virar a página das controvérsias recentes entre os dois países. Lula e Trump concordaram na segunda-feira em se encontrarem pessoalmente em breve, depois de um primeiro telefonema entre ambos em tom classificado como “amistoso” pelo governo brasileiro. A XP, por sua vez, revisou estimativa de corte da Selic para maio e projetou dólar a R$ 5,50 em 2026.
Nos Estados Unidos, o foco recai para uma série de discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed). O consenso de mercado acredita que o Fed deve corte as taxas em 25 pontos-base em sua reunião de 28 e 29 de outubro, após dados que mostram um enfraquecimento do mercado de trabalho.Os traders também estão precificando chances de 83% de um corte adicional em dezembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.
Temores com mais gastos fiscais no Japão e a incerteza política na França fizeram o iene japonês e o euro caírem em relação ao dólar americano nesta terça, com os investidores também focados em quaisquer sinais de quando o governo federal dos EUA reabrirá. Sanae Takaichi, que deve se tornar o próximo primeiro-ministro do Japão, prometeu impulsionar a economia japonesa com gastos agressivos e criticou os aumentos das taxas de juros do Banco do Japão.
Ibovespa fecha em queda com receio fiscal e exterior
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, quase perdendo os 141 mil pontos no pior momento, com receios fiscais e a piora no cenário externo nesta sessão amplificando movimentos de realização de lucros que têm marcado as primeiras sessões de outubro na bolsa paulista.
MRV&Co capitaneou as perdas do dia, com tombo de mais de 12%, após prévia operacional do terceiro trimestre, com números sobre fluxo de caixa frustrando expectativas.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,55%, a 141.376,17 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 141.035,06 pontos na mínima e 143.606,01 pontos na máxima. O volume financeiro somava R$19,57 bilhões antes dos ajustes finais.
Wall Street recua de recordes de fechamento e cai por temores econômicos crescentes
Os principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa nesta terça-feira, com investidores, privados de dados econômicos resultantes da paralisação do governo, em busca de indicadores secundários e comentários de autoridades do Federal Reserve para obter pistas sobre a fraqueza econômica e a política monetária.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,38%, para 6.714,53 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,68%, para 22.786,14 pontos. O Dow Jones caiu 0,20%, para 46.602,98 pontos.
As bolsas da Europa fecharam sem direção
Perto do horário de fechamento, o Stoxx 600 caía 0,16%, a 569,29 pontos, se afastando da máxima recorde alcançada na segunda-feira.
Em Paris, o índice CAC 40 fechou em alta de 0,04%, a 7.974,85 pontos, Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,05%, a 9.483,58 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,04%, a 24.388,90 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB teve baixa de 0,17%, a 43.070,95 pontos. Em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,16%, a 15.531,20 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,75%, a 8.116,60 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,54% a 2.662,81 pontos.
Bolsas da Ásia fecharam praticamente estáveis
A Bolsa de Tóquio fechou praticamente estável O Nikkei teve alta marginal de 0,01% em Tóquio, a 47.950,88 pontos, Na volta de um feriado, o Taiex avançou 1,68% em Taiwan, a 27.211,95 pontos.
Em outras partes da Ásia, os mercados da China continental, de Hong Kong e da Coreia do Sul não operaram hoje devido a feriados.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo dia consecutivo, com baixa de 0,27% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.956,80 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,17% a 81.926,75 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.