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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 06/10


 Bitcoin: R$ 666.646,00 Reais e US$ 125.136,20 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3102
Dólar turismo: R$ 5,5239
Dólar ptax: R$ 5,3226
Euro comercial: R$ 6,218
Euro turismo: R$ 6.5297

Dólar cai ante o real em dia de telefonema entre Lula e Trump

O dólar fechou a segunda-feira em queda ante o real, ainda que contida, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em mais um passo para reduzir as tensões comerciais entre os dois países.

O movimento no Brasil esteve na contramão do exterior, onde a moeda norte-americana se manteve em alta ante boa parte das demais divisas.

O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 0,46%, aos R$5,3102. No ano, a divisa acumula baixa de 14,06%. Às 17h02, na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,62%, aos R$5,3445. O dólar entrou em trajetória de queda já no começo da sessão no Brasil, em movimento que foi reforçado pelo noticiário do dia.

Em evento em São Paulo, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reiterou as mensagens mais recentes da instituição, afirmando que o BC seguirá em busca da meta de 3% de inflação e que a Selic permanecerá em 15% por um período prolongado.
Já Lula conversou por cerca de 30 minutos com Trump no primeiro telefonema entre os dois presidentes e, conforme o Palácio do Planalto, eles concordaram em se encontrar pessoalmente em breve.

De acordo com uma fonte a par da conversa, a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que teria sido o estopim para a imposição de tarifa de 50% dos EUA sobre exportações brasileiras, não foi citada, assim como a possibilidade de regulamentação das "big techs".

“A conversa de Lula e Trump ajudou na valorização do real. Houve um desmonte de posições (compradas em dólar) -- pouca coisa, mas houve”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) informou que a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$2,990 bilhões em setembro, acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters de superávit de US$2,650 bilhões. Neste cenário, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$5,3082 (-0,49%) às 16h19, já após o noticiário sobre Galípolo, Trump e a balança comercial.

No exterior, porém, o dólar tinha alta ante o iene e o euro no fim da tarde, além de manter ganhos ante boa parte das demais divisas. Às 17h04, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – estava praticamente estável, em queda de 0,01%, a 98,107.

Pela manhã o Banco Central vendeu 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de novembro.

Ibovespa tem queda discreta

O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta segunda-feira, com a performance robusta de nomes como Vale e Embraer atenuando a pressão negativa de movimentos de realização de lucros que têm marcado os primeiros pregões de outubro.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,35%, a 143.692,67 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 143.375,67 pontos na mínima e 144.531,61 pontos na máxima.

O volume financeiro somava R$14,4 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.

Os índices de Wall Street encerraram sem direção única. 

Pela manhã, a AMD informou que fornecerá chips de inteligência artificial para a OpenAI em um acordo de vários anos que trará dezenas de bilhões de dólares em receita anual e dará à criadora do ChatGPT a opção de comprar cerca de até 10% da fabricante de chips.

Em reação, as ações da AMD chegaram a salta mais de 20% durante a sessão. Os investidores também seguiram atentos à paralisação da máquina pública, que registrou o sexto dia hoje. Até o momento, não há a perspectiva de um acordo entre democratas e republicanos no Congresso para um novo financiamento do governo.

Confira o fechamento dos índices: Dow Jones: -0,14%, aos 46.694,978 pontos; S&P 500: +0,36%, aos 6.740,28 pontos — no maior nível histórico; Nasdaq: +0,71%, aos 22.941,66 pontos — no maior nível histórico. 

As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda 

Em Londres, o FTSE 100 teve em queda de 0,10%, a 9.481,77 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,07%, nos 24.396,23 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 1,28%, a 7.978,43 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve baixa de 0,23%, a 43.159,08 pontos. Em Madri, o Ibex 35 cedeu 0,28%, a 15.556,57 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,88%, a 8.186,05 pontos. 

O subíndice de tecnologia do Stoxx 600 teve alta de 1,13%.

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 1,69% a 2,648.50 pontos.

Bolsas da Ásia fecham sem direção única

A Bolsa de Tóquio saltou quase 5% O índice Nikkei avançou 4,75% em Tóquio, fechando no patamar recorde de 47.944,76 pontos, Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,67%, a 26.957,77 pontos. 

Em outras partes da Ásia - na China continental, na Coreia do Sul e em Taiwan -, os mercados não operaram hoje em função de feriados.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável, com baixa marginal de 0,07% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.981,40 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,72% a 81.790,12 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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