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Dólar tem leve baixa ante o real sob influência externa
O dólar encerrou a quinta-feira com leve baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities, em um dia de alta forte do petróleo, mas a expectativa antes dos dados de inflação nos EUA, programados para sexta-feira, engessou os negócios.
O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,22%, aos R$5,3857. No ano, a divisa acumula queda de 12,84%. Às 17h03 na B3 o dólar para novembro cedia 0,31%, aos R$5,3970. A moeda norte-americana oscilou em margens bastante estreitas no Brasil: após marcar a cotação máxima de R$5,4029 (+0,10%) às 9h01, logo após a abertura, ela atingiu a mínima de R$5,3783 (-0,36%) às 14h37. Da máxima para a mínima a variação foi de apenas 2 centavos de real.
Por trás disso está a cautela antes da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA na sexta-feira, que pode redefinir as apostas para a decisão sobre juros do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, na semana que vem. "Se o CPI não vier mais forte amanhã e com corte de juros pelo Fomc na próxima quarta-feira, não seria surpresa o real voltar a subir e (o dólar) se aproximar de R$5,30 novamente", avaliou o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em comentário enviado a clientes pela manhã.
O dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no mercado brasileiro -- refletia a cautela dos investidores antes do CPI, com apenas cerca de 149 mil contratos negociados até o fim da tarde desta quinta-feira, menos que o normal. “O mercado está esperando pela divulgação do CPI, então segura operações, fechando somente o necessário”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos.
Ainda assim, o viés negativo para o dólar ante outras divisas emergentes no exterior -- como o peso chileno, o rand sul-africano e o peso mexicano -- manteve a divisa em leve queda ante o real durante boa parte do dia. O destaque no exterior era a disparada dos preços do petróleo, superior a 5%, após os Estados Unidos estabelecerem novas sanções a empresas russas em função da guerra na Ucrânia. Às 17h05, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,03%, a 98,960.
Já o noticiário local não afetou de forma decisiva as cotações. Pela manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que disputará a reeleição em 2026, enquanto o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou a postura dura da instituição em relação à política monetária.
Ibovespa avança em dia de disparada do petróleo
O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, marcada pela disparada do petróleo no exterior, que beneficiou petroleiras na bolsa paulista, como a blue chip Petrobras, bem como forte avanço de WEG, enquanto Magazine Luiza capitaneou as perdas, após Casas Bahia e Mercado Livre anunciarem parceria comercial.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,6%, a 145.735,57 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 146.357,79 pontos na máxima e R$144.881,33 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somava R$17,4 bilhões antes dos ajustes finais.
Wall Street sobe em meio a balanços mistos e confirmação de reunião entre Trump e Xi
Wall Street fechou em alta nesta quinta-feira, com investidores analisando um conjunto misto de balanços corporativos e mudanças nas preocupações geopolíticas. Os três principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, com a força da tecnologia empurrando o Nasdaq para a liderança. O Dow Jones subiu 0,31%, para 46.734,61 pontos. O S&P 500 ganhou 0,58%, para 6.738,43 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,89%, para 22.941,80 pontos.
Os índices ganharam algum impulso depois que a Casa Branca confirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, na próxima semana, como parte de sua viagem pela Ásia. As tensões comerciais entre Washington e Pequim têm aumentado nos últimos dias, marcadas por medidas retaliatórias anunciadas por ambos os lados. A confirmação de que os dois líderes se reunirão na próxima semana pareceu aliviar essas tensões.
Trump anunciou sanções contra empresas petrolíferas russas, marcando uma forte mudança de política ao aumentar a pressão sobre Moscou por causa de sua guerra contra a Ucrânia, intensificando os conflitos geopolíticos e fazendo com que os preços mundiais do petróleo disparassem.
"A confirmação (da reunião) entre Trump e Xi é claramente positiva", disse Zachary Hill, chefe de gerenciamento de portfólio da Horizon Investments. "Além disso, os balanços têm sido muito fortes em geral", acrescentou Hill. "E isso está apoiando o mercado de uma perspectiva fundamental."
A temporada de divulgação de balanços corporativos do terceiro trimestre está a todo vapor. As ações da Tesla se recuperaram, com alta de 2,3% após registrar lucro abaixo do esperado no terceiro trimestre. O setor de energia, impulsionado pela alta dos preços do petróleo bruto na esteira das sanções de Trump ao petróleo russo, teve o maior ganho percentual entre os demais setores do S&P 500, subindo 1,3%.
As bolsas da Europa fecharam em alta
Perto do fechamento, o Stoxx 600 tinha alta de 0,43%, a 574,73 pontos, próximo da sua máxima histórica.
Em Londres, O índice FTSE 100 encerrou em alta de 0,67%, a 9.578,57 pontos, O número marca novo recorde de fechamento, após a bolsa alcançar nível inédito de 9.594,82 pontos durante a sessão.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,28%, a 24.219,09 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,23%, a 8.225,78 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,41%, a 42.381,93 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 0,14%, a 15.803,60 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 0,58%, a 8.353,59 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 3,07% a 2.571,44 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única
Liderando as perdas na região, o índice japonês Nikkei caiu 1,35% em Tóquio, a 48.641,61 pontos, enquanto o Kospi recuou 0,98% em Seul, a 3.845,56 pontos, e o Taiex registrou baixa de 0,42% em Taiwan, a 27.532,26 pontos.
Ontem, as bolsas de Nova York caíram de forma generalizada, após relatos de que o governo Trump está considerando impor restrições a exportações de produtos para a China que sejam feitos com software americano.
Por outro lado, os mercados da China continental subiram hoje, O Xangai Composto avançou 0,22%, a 3.922,41 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto apresentou alta idêntica, a 2.457,90 pontos. Em Hong Kong, a sessão foi igualmente positiva, com alta de 0,72% do Hang Seng, a 25.967,98 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável: o S&P/ASX 200 teve ganho marginal de 0,03% em Sydney, a 9.032,80 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,15% a 84.556,40 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
