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Dólar acompanha exterior e sobe ante o real após quatro quedas consecutivas
O dólar fechou a terça-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior e com investidores recompondo posições na divisa após quatro sessões consecutivas de queda.
O dólar à vista fechou em alta de 0,37%, aos R$5,3903. No ano, porém, a divisa acumula queda de 12,76%. Às 17h10 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,19%, aos R$5,4005.
Após acumular uma baixa de 10 centavos de real nas últimas quatro sessões, o dólar subiu desde o início desta terça-feira, refletindo o ajuste de posições de parte dos investidores e o avanço das cotações também no exterior.
“Com o dólar em queda aqui e lá fora por quatro sessões consecutivas, então temos hoje um ajuste normal de alta”, resumiu o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.No exterior, o mercado era influenciado em grande parte pela forte desvalorização do iene, após a conservadora linha-dura Sanae Takaichi ser eleita a primeira mulher primeira-ministra do Japão. Aliada do ex-premiê Shinzo Abe, Takaichi tem sinalizado a retomada de estímulos do governo para impulsionar a economia japonesa.
Os receios em torno de uma política fiscal mais expansionista no Japão faziam o dólar disparar ante o iene, mas também sustentar ganhos ante o euro, a libra e as divisas pares do real, como a lira turca, o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano.Neste cenário, às 10h48 o dólar à vista atingiu a maior cotação do dia, de R$5,4060 (+0,66%), para depois voltar a oscilar abaixo de R$5,40 -- um ponto de resistência técnica importante.
Em um dia de agenda esvaziada de indicadores econômicos, o mercado também esteve atento às movimentações em Brasília, onde o governo seguia em busca de uma solução para o Orçamento após o Congresso ter arquivado no início do mês a medida provisória 1303, sobre taxação de aplicações financeiras.Cálculos da Fazenda apontam que a MP teria impacto fiscal de R$14,8 bilhões em 2025 e de R$36,2 bilhões em 2026.
Para cobrir o rombo, o governo decidiu enviar ao Congresso dois projetos de lei que abordam separadamente aspectos antes tratados na MP. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma das propostas tratará do controle de gastos e outra da taxação de “bets” e fintechs.
Haddad também afirmou que o governo está cumprindo o arcabouço fiscal e deseja entregar o Orçamento para a próxima administração já com superávit primário. Ao mesmo tempo, criticou o nível atual da taxa básica Selic, de 15% ao ano, qualificada por ele como “excessivamente restritiva”.No mercado de câmbio, analistas têm ponderado que a manutenção da Selic em 15% ao ano e a expectativa de mais cortes de juros nos EUA favoreceram a baixa recente do dólar ante o real.
Pela manhã, o Banco Central vendeu 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de novembro.Às 17h10, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,36%, a 98,965.
Ibovespa fecha em queda
O Ibovespa fechou em queda nesta terça-feira, com as ações da Brava entre as maiores perdas após a petroleira anunciar mudanças em sua estrutura organizacional, entre elas renúncia do CFO, enquanto Vamos capitaneou as altas após prévia do resultado do terceiro trimestre.
A sessão também foi marcada por novo tombo da Ambipar, que pediu recuperação judicial no Rio de Janeiro e nos Estados Unidos, citando "irregularidades" em operações financeiras, que resultaram em forte abalo na confiança do mercado em relação ao grupo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,27%, a 144.116,1 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo alcançado 143.829,26 pontos na mínima e marcado 144.795,18 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$13,5 bilhões antes dos ajustes finais.
Wall Street fecha sem direção única
Os principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam com sinais mistos nesta terça-feira, com o índice Dow Jones na liderança, conforme uma série de balanços corporativos sólidos atraiu investidores para os setores industrial e de bens de capital.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 registrou variação negativa de 0,01%, para 6.734,79 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 0,17%, para 22.950,91 pontos. O Dow Jones subiu 0,46%, para 46.923,60 pontos.
As bolsas da Europa fecharam majoritariamente em alta
Perto do fechamento, o Stoxx 600 tinha alta de 0,21%, a 573,30 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,25%, a 9.426,99 pontos, em Milão, onde o FTSE MIB avançou 0,6%, a 42.648,28 pontos. Em Paris, o índice CAC40 em alta de 0,64%, a 8.258,86 pontos.
Em Frankfurt, o Dax fechou em alta de 0,37%, a 24.348,78 pontos. Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,39%, a 15.767,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 cedeu 0,64%, a 8.272,22 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 4,22% a 2.629,03 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam em alta
Entre os mercados chineses, o índice Xangai Composto subiu 1,36%, a 3.916,33 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,76%, a 2.463,04 pontos.
Em Tóquio, o Nikkei teve alta de 0,27%, a 49.316,06 pontos, novo patamar recorde.
Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,65% em Hong Kong, a 26.027,55 pontos, o sul-coreano Kospi subiu 0,24% em Seul, a 3.823,84 pontos, e o Taiex registrou ganho de 0,23% em Taiwan, a 27.752,41 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu o tom positivo de Wall Street e da Ásia, com alta de 0,70% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 9.094,70 pontos.Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,56% a 84.426,34 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
