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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 20/10

Bitcoin: R$ 600.086,00 Reais e US$ 111.117,40 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,3708
Dólar turismo: R$ 5,5689
Dólar ptax: R$ 5,3771
Euro comercial: R$ 6,252
Euro turismo: R$ 6.5646

Dólar tem 4ª queda consecutiva

O dólar seguiu se ajustando em baixa nesta segunda-feira e emplacou a quarta queda consecutiva no Brasil, para abaixo dos R$5,40, após oscilar acima dos R$5,50 em sessão recente.

Em um dia no geral positivo para os ativos brasileiros, o dólar à vista fechou com baixa de 0,67%, aos R$5,3704, enquanto no exterior a moeda norte-americana tinha sinais mistos ante as demais divisas de países emergentes. No ano, o dólar acumula queda de 13,09% ante o real. Às 17h02, na B3, o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,65%, aos R$5,3900.

No exterior, em meio a notícias sobre o novo governo a ser formado no Japão e a preocupações com o risco de crédito nos Estados Unidos, o dólar manteve sinais mistos em relação aos pares do real. A moeda norte-americana subia ante a lira turca e o peso mexicano no fim da tarde, mas recuava ante o rand sul-africano e o peso chileno.

Em relação ao real, o dólar engatou perdas desde o início da sessão, refletindo em grande parte o diferencial de juros favorável ao país, avaliou o diretor de Análise na Zero Markets Brasil, Marcos Praça.

“O mercado já comprou dois cortes de juros nos Estados Unidos este ano. Ele está convicto de que haverá corte de juros, e isso impacta o diferencial de juros”, comentou Praça. Com a expectativa de juros mais baixos nos EUA e manutenção da taxa básica Selic em 15% no Brasil, o diferencial de juros favorável tem atraído dólares para o país. Na mínima do dia, às 13h33, o dólar à vista foi cotado a R$5,3668 (-0,73%).

“É fundamental considerar que esse tipo de alívio no câmbio pode ser temporário, especialmente diante da volatilidade observada nos Treasuries e das incertezas quanto ao cenário fiscal doméstico”, alertou à tarde Ricardo Trevisan Gallo, presidente-executivo da Gravus Capital, em comentário escrito.

Um dos receios do mercado é o de que, visando a reeleição em 2026, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncie mais ações com impacto fiscal, sem que haja contrapartidas para fechar o Orçamento. Neste caso, o dólar poderia se fortalecer novamente.

“Ano que vem teremos eleições, e medidas populistas causam incerteza. Por isso, o dólar pode se acomodar perto dos R$5,30 -- este pode ser o fundo deste ciclo de baixas”, opinou Praça. Na tarde desta segunda-feira, o governo lançou um programa de R$40 bilhões em crédito para reforma de casas no Brasil, que envolverá recursos do Fundo Social e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).

Pela manhã, o boletim Focus do Banco Central mostrou que os economistas do mercado mantiveram a projeção de um dólar a R$5,45 no fim deste ano e a R$5,50 no encerramento de 2026.

Também pela manhã, o BC vendeu US$1 bilhão em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), para rolagem do vencimento de novembro. Além disso, vendeu 40.000 contratos de swap, para rolagem de novembro.Às 17h07, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,06%, a 98,597.

Ibovespa fecha em alta

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, ultrapassando os 145 mil pontos no melhor momento, com as blue chips Vale e Itaú entre os principais suportes, enquanto Fleury liderou as perdas em meio a dúvidas sobre uma eventual operação com a Rede D'Or.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,86%, a 144.626,96 pontos, segundo dados preliminares. Na máxima, chegou a 145.216,08, maior nível em mais de duas semanas. Na mínima, marcou 143.396,41 pontos. O volume financeiro nesta segunda-feira somava R$16,1 bilhões antes dos ajustes finais.

Wall Street salta conforme otimismo com balanços alimenta apetite por risco

Os principais índices de ações dos Estados Unidos saltaram nesta segunda-feira, com impulso, em grande parte, de papéis financeiros e de tecnologia, conforme balanços corporativos trimestrais positivos reacenderam o apetite pelo risco e investidores ficaram menos receosos quanto à qualidade do crédito de bancos regionais.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 1,07%, para 6.735,02 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,37%, para 22.990,54 pontos. O Dow Jones subiu 1,11%, para 46.704,50 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta

Perto do horário de fechamento, o Stoxx 600 subia 1,07%, a 572,31 pontos. Em Londres, o FTSE 100 fechou em alta de 0,52%, a 9.403,57 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançava 1,93%, a 24.291,19 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,52%, a 42.392,36 pontos. Em Madri, o Ibex 35 subiu 1,46%, a 15.828,30 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançava 0,71%, a 8.325,18 pontos. 

Por outro lado, o índice CAC 40 subiu 0,39%, a 8.206,07 pontos. Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,82% a 2.743,38 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta 

Liderando os ganhos, o índice japonês Nikkei saltou 3,37% em Tóquio, ao patamar recorde de 49.185,50 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,63%, a 3.863,89 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,98%, a 2.420,44 pontos.

Em outras partes da região asiática, o Hang Seng teve alta de 2,42% em Hong Kong, a 25.858,83 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 1,76% em Seul, a 3.814,69 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,41% em Taiwan, a 27.688,63 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, com alta de 0,41% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 9.031,90 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,49% a 84.363,37 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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