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Em um dia de agenda esvaziada de indicadores, o dólar emplacou nesta sexta-feira a terceira baixa consecutiva ante o real, se reaproximando dos R$5,40, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentou sinais mistos ante outras divisas de países emergentes.
O dólar à vista fechou com baixa de 0,68%, aos R$5,4065. Na semana, a divisa acumulou queda de 1,77% e, no ano, recuo de 12,50%. Às 17h05 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,88%, aos R$5,4240.
A moeda norte-americana oscilou entre altas e baixas ante o real durante a manhã, sem que o noticiário fornecesse gatilhos fortes para que firmasse uma tendência. No exterior, os investidores seguiram operando em meio a preocupações com a guerra comercial entre Estados Unidos e China e sob a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses -- fatores que ao longo da semana pesaram sobre a moeda norte-americana.
No início do dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que sua proposta de tarifa de 100% sobre os produtos da China não seria sustentável, mas culpou o país asiático pelo mais recente impasse nas negociações comerciais. Trump também confirmou que se reunirá com o presidente chinês, Xi Jinping, em duas semanas, na Coreia do Sul.
Ainda que os comentários de Trump sugerissem algum alívio para os mercados globais, um novo fator de pressão atuou sobre os preços nesta sexta-feira: sinais de risco crescente entre alguns bancos regionais norte-americanos, como o Zions e o Western Alliance. Neste cenário, o dólar registrava perdas ante moedas de proteção como o iene e o franco suíço, mas tinha sinais mistos ante divisas de países emergentes.
Em relação ao real, o dólar se firmou em baixa a partir do início da tarde, se reaproximando dos R$5,40 – marca superada na sexta-feira passada, quando Trump retomou as ameaças tarifárias contra a China. “O dólar pulou de R$5,30 para R$5,50 em poucos dias”, lembrou o diretor da assessoria FB Capital, Fernando Bergallo, pontuando que o avanço das cotações no Brasil foi superior ao visto em outras praças.
Por isso, segundo ele, “naturalmente (aqui no Brasil) é onde (o mercado) vai devolver primeiro”.
Assim, após marcar a maior cotação do pregão, de R$5,4608 (+0,32%), às 10h19, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,4029 (-0,74%) às 14h59, para depois encerrar perto deste nível. No exterior, às 17h11, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,18%, a 98,431.
Ibovespa avança em pregão com vencimento de opções
O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, confirmando um desempenho semanal positivo, em um repique após um começo mais negativo em outubro, com Prio entre os destaques positivos do dia após retomar produção do FPSO Peregrino.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,7%, a 143.202,13 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 143.424,48 na máxima e 141.247,97 na mínima do dia. Na semana, o Ibovespa acumulou alta de 1,79%, mas no mês ainda perde 2,08%.
O volume financeiro nesta sexta-feira somava R$21 bilhões antes dos ajustes finais, em pregão marcado por vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista.
Wall Street fecha em alta
Wall Street encerrou em alta nesta sexta-feira, com investidores avaliando os últimos comentários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a China, enquanto os resultados trimestrais de bancos regionais diminuíram as preocupações com os riscos de crédito.
Trump disse que sua proposta de tarifa de 100% sobre produtos da China não seria sustentável, mas culpou Pequim pelo mais recente impasse nas negociações comerciais, que começou com autoridades chinesas endurecendo o controle sobre exportações de terras raras. Trump divulgou as novas tarifas há uma semana, juntamente com novos controles de exportação de "todo e qualquer software crítico", que entrarão em vigor em 1º de novembro.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,50%, para 6.662,44 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,50%, para 22.676,15 pontos. O Dow Jones subiu 0,51%, para 46.188,07 pontos.
As bolsas da Europa fecharam em queda
O índice CAC 40, da bolsa parisiense, recuou 0,18%, aos 8.174,20 pontos, e acumulou alta de 3,24% na semana. Em Londres, o FTSE 100 teve em queda de 0,86%, a 9.354,57 pontos, com recuo de 0,77% na semana. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,76%, nos 23.845,41 pontos - e cedeu 1,63% na comparação semanal. Em Milão, o FTSE MIB teve baixa de 1,45%, a 41.758,11 pontos, e registrou recuo semanal de 0,69%. Em Madri, o Ibex 35 recuou 0,24%, a 15.609,00 pontos, com ganho de 0,3% na semana. Em Lisboa, o PSI 20 perdeu 0,90%, a 8.266,08 pontos, mas avançou 1,18% na semana.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 4,33% a 2.720,63 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em baixa
Fora da China continental, o índice Hang Seng liderou as perdas na região, com queda de 2,48% em Hong Kong, a maior em um único pregão desde abril, a 25.247,10 pontos. Em Tóquio, o japonês Nikkei caiu 1,44%, a 47.582,15 pontos. Em Taiwan, o Taiex recuou 1,25%, a 27.302,37 pontos.
Entre os mercados chineses, o Xangai Composto sofreu baixa de 1,95%, a 3.839,76 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto, de 2,72%, a 2.396,92 pontos.
A exceção foi o índice Kospi, que teve alta marginal de 0,01% em Seul, a 3.748,89 pontos, mas atingiu recorde de fechamento pelo terceiro pregão seguido com expectativas de que a Coreia do Sul e os EUA finalizem um acordo comercial.
Na Oceania, a bolsa australiana seguiu Nova York e a Ásia, com baixa de 0,81% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.995,30 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,58% a 83.952,19 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
