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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 16/10

Bitcoin: R$ 591.225,00 Reais e US$ 107.934,40 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,4426
Dólar turismo: R$ 5,6520
Dólar ptax: R$ 5,4354
Euro comercial: R$ 6,361
Euro turismo: R$ 6.68

Dólar cai ante real com embate EUA-China 

A queda do dólar ante as demais divisas no exterior, sob efeito da guerra comercial entre EUA e China e da perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve, determinou a baixa da moeda norte-americana também no Brasil nesta quinta-feira.

O dólar à vista fechou com baixa de 0,35%, aos R$5,4433. No ano, a divisa acumula queda de 11,91%. Às 17h02, na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,17%, aos R$5,4635.

A moeda norte-americana oscilou em baixa ante o real durante todo o dia, guiada pelo exterior, onde o dólar caía ante divisas fortes como o euro e a libra, além de ceder ante moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso mexicano e o peso chileno. Por trás do movimento estavam o desconforto persistente com o embate comercial entre EUA e China, ainda sem solução, e a perspectiva de que o Fed seguirá cortando juros em suas próximas reuniões.

No Brasil, o dólar atingiu a menor cotação do pregão, de R$5,4215 (-0,75%), às 11h39, para depois atingir a máxima de R$5,4598 (-0,04%) às 13h46 -- voltando a exibir perdas um pouco maiores no restante da tarde.

Pela manhã, o destaque no Brasil foi a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), que subiu 0,4% em agosto ante julho, na série dessazonalizada. A alta veio após três meses seguidos de queda, mas ficou abaixo do 0,6% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. O resultado abaixo do esperado, na visão de alguns analistas, sugere continuidade da desaceleração da economia -- algo que está de acordo com o cenário base do próprio BC.

Ainda assim, o discurso de autoridades da autarquia sobre a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano, seguiu cauteloso. Em evento do UBS BB nesta quinta-feira, em Washington, o diretor de Política Monetária do BC, Nilton David, afirmou que os dirigentes da instituição compreendem que a política monetária atual está mais restritiva do que em ciclos anteriores, e desejam que ela permaneça assim.

No mercado de câmbio, a avaliação é de que a perspectiva de mais cortes de juros nos EUA, com manutenção da Selic em 15%, segue favorecendo o fluxo de dólares para o Brasil. No fim da manhã, o Banco Central vendeu 40.000 contratos de swap cambial em operação para rolagem do vencimento de 3 de novembro. Às 17h07, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,33%, a 98,342.

Ibovespa fecha em queda 

O Ibovespa fechou com um declínio discreto nesta quinta-feira, com BTG Pactual, Vale e Petrobras entre as maiores pressões negativas, enquanto WEG foi um dos contrapesos após comprar o controle de empresa de recarga de carros elétricos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,28%, a 142.200,02 pontos, após marcar 141.445,76 na mínima e 143.190,59 na máxima. O volume financeiro somou R$20,9 bilhões em pregão na véspera de vencimento de opções sobre ações na B3.

A bolsa paulista manteve nesta sessão a dinâmica de correção que tem marcado outubro, após o Ibovespa acumular até o final de setembro uma valorização de cerca de 22% em 2025. Em outubro, o índice contabiliza uma perda de 2,76%. De acordo com o diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos, há também uma percepção de piora do cenário fiscal e preocupações com políticas populistas no Brasil, que têm corroborado o ajuste, diante da ausência de novos catalisadores para as ações brasileiras.

Wall Street fecha em baixa

Wall Street fechou em queda nesta quinta-feira, com sinais de fraqueza nos bancos regionais assustando investidores já preocupados com as tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.

As ações do Zions Bancorporation caíram depois que o banco regional divulgou uma perda inesperada em dois empréstimos em sua divisão da Califórnia, aumentando a crescente preocupação de investidores com o estresse de crédito oculto, à medida que instituições financeiras navegam pela incerteza econômica com juros ainda relativamente altos.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,63%, para 6.628,96 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq cedeu 0,47%, para 22.564,31 pontos. O Dow Jones caiu 0,65%, para 45.954,83 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta 

Em Londres, Lisboa e Paris, as bolsas fecharam nas máximas do dia, segundo cotações preliminares: o FTSE 100 subiu 0,12%, aos 9436,09 pontos; o PSI 20 avançou 1,08%, aos 8340,83 pontos e o CAC 40 teve alta de 1,38%, aos 8188,59 pontos. Já em Frankfurt, o DAX teve elevação de 0,38%, a 24272,93 pontos, depois de oscilar perto da estabilidade na sessão. Em Milão, o FTSE MIB avançou 1,12%, a 42374,18 pontos e, em Madri, o Ibex 35 fechou em alta de 0,33%, a 15643,50 pontos. 

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 2,40% a 2,606.19 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única

Liderando ganhos na região, o índice Kospi saltou 2,49% em Seul, à nova máxima histórica de 3.748,37 pontos. Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei avançou 1,27% em Tóquio, a 48.277,74 pontos, e o Taiex subiu 1,36% em Taiwan, a 27.647,87 pontos. 

Na China continental, o Xangai Composto teve ligeira alta de 0,10%, a 3.916,23 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,57%, a 2.463,95 pontos.  Em Hong Kong, o tom foi levemente negativo hoje: o Hang Seng recuou 0,08%, a 25.888,51 pontos, pressionado por ações de tecnologia.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo terceiro dia seguido, com alta de 0,86% do S&P/ASX 200, a 9.068,40 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 1,04% a 83.467,66 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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