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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 08/09

Bitcoin: R$ 609.070,66 Reais e US$ 112.035,90 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,4173
Dólar turismo: R$ 5,6358
Dólar ptax: R$ 5,4278
Euro comercial: R$ 6,372
Euro turismo: R$ 6.6902

Dólar fica estável antes de retomada do julgamento de Bolsonaro

Após oscilar em margens bastante estreitas durante a sessão, o dólar fechou a segunda-feira praticamente estável ante o real, com investidores à espera de eventos do restante da semana, como o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e a divulgação do IPCA de agosto.

Apesar do recuo do dólar no exterior, a moeda norte-americana pouco variou no Brasil. O dólar à vista fechou em alta de 0,07%, aos R$5,4179, após três sessões consecutivas de perdas. No ano a divisa acumula baixa de 12,32%. Às 17h03, na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,05%, aos R$5,4475.

Em uma sessão de agenda relativamente esvaziada, o dólar ensaiou nova queda no Brasil no início do dia. Às 9h04 -- logo após a abertura -- a divisa à vista marcou a menor cotação intradia do pregão de R$5,4008 (-0,24%), acompanhando o sinal negativo visto também no exterior. Por trás do movimento estava a percepção, trazida por dados do mercado de trabalho norte-americano divulgados na sexta, de que o Federal Reserve caminha para cortar juros na próxima semana. Mas a moeda norte-americana não se sustentou em baixa ante o real, se reaproximando da estabilidade. No fim da manhã o dólar tentou se firmar em alta, atingindo a máxima de R$5,4496 (+0,66%) às 11h24.

“Temos um movimento de proteção em função do julgamento do Bolsonaro que, a depender do resultado, pode gerar novas sanções dos Estados Unidos ao Brasil”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, ao justificar o fato de o dólar estar em alta ante o real, apesar da queda no exterior. “Mas o movimento é de pequeno no ‘range’ (faixa), bem tranquilo, com o mercado esperando o que vai acontecer”, acrescentou.

O julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado será retomado na terça-feira. Mais do que a condenação em si, o mercado teme que o julgamento provoque novas medidas dos Estados Unidos contra o Brasil, após o presidente norte-americano Donald Trump ter estabelecido tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Na ocasião, Trump citou o julgamento de Bolsonaro como um dos motivos para a tarifação. Ao mesmo tempo, investidores aguardam a divulgação na quarta-feira do IPCA -- o índice oficial de inflação -- referente a agosto. O índice pode impactar as apostas para o ciclo do Banco Central para a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano.

Agentes do mercado têm lembrado nas últimas semanas que a perspectiva de corte de juros pelo Fed, somada à expectativa de manutenção da Selic em 15% pelo menos até 2026, é um fator favorável à atração de dólares ao Brasil. Este cenário tem contribuído para uma cotação mais próxima de R$5,40 do que de R$5,60. No relatório Focus divulgado pela manhã, a mediana projetada para o dólar no encerramento deste ano foi de R$5,56 para R$5,55. Para o fim do próximo ano, passou de R$5,62 para R$5,60.

Em relatório desta segunda-feira, as estrategistas Ioana Zamfir e Sofia Palacios, do Morgan Stanley, afirmaram que "uma quebra do BRL abaixo de 5,40 é possível, assumindo uma fraqueza sustentada do USD e considerando o carry muito atrativo da moeda, mas o ímpeto deve desacelerar significativamente".

"O ruído nas manchetes tende a aumentar até o final do ano, devido aos processos legais contra o ex-presidente Bolsonaro e os debates sobre o orçamento do ano eleitoral", acrescentaram. "Preferimos permanecer neutros e manter nossa exposição no mercado de juros."

Pela manhã o BC vendeu toda a oferta de 40.000 contratos de swap cambial tradicional em operação de rolagem. Às 17h09, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,43%, a 97,451.

Ibovespa fecha em queda com ajustes após máximas

O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, refletindo movimentos de realização de lucro, após renovar máximas históricas na semana passada, enquanto Cosan e Raízen voltaram a figurar entre destaques positivos em meio a expectativas envolvendo alternativas estratégicas para ambas as companhias.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,56%, a 141.837,06 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 141.329,17 pontos na mínima e 143.089,43 pontos na máxima. O volume financeiro somava R$14,8 bilhões antes dos ajustes finais. 

Nasdaq marca recorde de fechamento e operadores se concentram em cortes de juros

O índice de tecnologia Nasdaq atingiu um recorde de fechamento nesta segunda-feira, impulsionado por uma alta da Broadcom, enquanto o índice S&P 500 também registrou ganhos, conforme investidores apostam que o Federal Reserve reduzirá em breve os custos de empréstimos para sustentar o crescimento econômico.

Investidores esperam vários cortes nos juros este ano, depois que um relatório de empregos preocupante na sexta-feira aumentou temores sobre o enfraquecimento do mercado de trabalho dos Estados Unidos. O relatório, que havia pressionado Wall Street na sessão anterior, alimentou preocupações de uma possível desaceleração da economia norte-americana.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 subiu 0,21%, para 6.495,15 pontos. O Nasdaq ganhou 0,45%, para 21.798,70 pontos. O Dow Jones avançou 0,25%, para 45.514,95 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,52%, a 552,04 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,14%, a 9.221,44 pontos. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,96%, a 23.824,10 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,78%, a 7.734,84 pontos. 

Em Lisboa, na cidade, o PSI 20 subiu 0,65%, a 7.754,11. Em Madri, na capital espanhola, o Ibex35 avançou 1,02%, a 15.002,20 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0 28%, a 41.723,69 pontos.

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,68% a 2.921,05 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta 

Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei subiu 1,45% em Tóquio, a 43.643,81 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 0,85% em Hong Kong, a 25.633,91 pontos, o sul-coreano Kospi teve alta de 0,45% em Seul, a 3.219,59 pontos, e o Taiex registrou modesto ganho de 0,22% em Taiwan, a 24.547,38 pontos.

Na China continental, O Xangai Composto avançou 0,38%, a 3.826,84 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto garantiu alta de 0,90%, a 2.427,39 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o tom positivo da Ásia, e o S&P/ASX 200 caiu 0,24% em Sydney, a 8.849,60 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,095% a 80.787,30 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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