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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 05/09

Bitcoin: R$ 603.776,33 Reais e US$ 110.830,90 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,4129
Dólar turismo: R$ 5,6172
Dólar ptax: R$ 5,3968
Euro comercial: R$ 6,342
Euro turismo: R$ 6.6591

Dólar cai pelo terceiro dia seguido com perspectiva de corte de juros nos EUA

O dólar emplacou nesta sexta-feira a terceira sessão consecutiva de queda ante o real, após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçarem as apostas no corte de juros pelo Federal Reserve neste mês.

A moeda norte-americana à vista fechou a sessão com queda de 0,61%, aos R$5,4139, acumulando baixa de 1,11% nos últimos três dias. Na semana a divisa dos EUA recuou 0,15% e, no acumulado do ano, 12,38%. Às 17h04 na B3 o dólar para outubro – atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,68%, aos R$5,4440.

A baixa do dólar ante o real esteve em sintonia com o recuo quase generalizado da moeda norte-americana ante as demais divisas no exterior, na esteira da divulgação do relatório de empregos payroll. O Departamento do Trabalho dos EUA informou pela manhã que a economia do país criou 22 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 75 mil postos da mediana de pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 4,3%, em linha com o projetado. Os números do payroll, considerados fracos, reforçaram as apostas de corte de juros pelo Fed já este mês.

“Mesmo com a inflação ainda elevada... a probabilidade de corte das Fed Funds está em praticamente 100%, com parte do mercado apostando inclusive em um corte mais forte, de 0,5 ponto”, afirmou Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, em comentário escrito. Em reação, o dólar à vista chegou a oscilar abaixo dos R$5,40 em diferentes momentos da sessão. Por trás do movimento estava a visão de que, com uma taxa básica Selic de 15% e a perspectiva de cortes nos juros norte-americanos (hoje na faixa de 4,25% a 4,50%), o Brasil torna-se ainda mais atrativo para o capital internacional.

Na cotação mínima do dia, às 11h03, o dólar à vista foi negociado a R$5,3826 (-1,18%), sob influência do payroll. Porém, ao romper os R$5,40 -- uma forte resistência técnica -- o dólar atraiu compradores, inclusive em outros momentos da sessão, o que reconduziu as cotações a níveis um pouco mais altos. Operador ouvido pela Reuters pontuou que, caso o Fed opte por cortar os juros em 50 pontos-base este mês, e não em apenas 25 pontos-base, haveria espaço para um dólar abaixo dos R$5,40.

Pela manhã, sem efeitos para o câmbio, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, falou à imprensa sobre o endurecimento das medidas de segurança para o Pix e o TED. O BC limitou em R$15 mil as operações destas ferramentas feitas por meio de algumas instituições.Também pela manhã o BC vendeu toda a oferta de 40.000 contratos de swap cambial tradicional em operação de rolagem. No exterior, às 17h08 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- 

Ibovespa renova máximas com perspectiva de corte de juros nos EUA

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, renovando máximas históricas, embora não tenha conseguido sustentar o patamar dos 143 mil pontos registrado no melhor momento, após dados dos Estados Unidos reforçarem as apostas de queda nos juros ainda em setembro na maior economia do mundo.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,17%, a 142.640,14 pontos, chegando a marcar 143.408,64 pontos na máxima do dia. Na mínima, registrou 141.003,45 pontos. Com tal desempenho, encerrou a semana com acréscimo de 0,86%. O volume financeiro somou R$21,8 bilhões, de uma média diária de R$23,8 bilhões no ano.

Wall Street cai conforme dados de empregos dos EUA alimentam temores econômicos

Índices acionários dos Estados Unidos encerraram em ligeira queda nesta sexta-feira, com investidores ponderando preocupações econômicas contra o otimismo em relação aos cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, após dados mostrarem que o crescimento do emprego nos EUA enfraqueceu acentuadamente em agosto.

O Dow Jones caiu 0,48%, para 45.400,86 pontos. O S&P 500 perdeu 0,32%, para 6.481,50 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou variação negativa de 0,03%, para 21.700,39 pontos.

Na semana, o Dow Jones caiu 0,3%, o S&P 500 ganhou 0,3% e o Nasdaq subiu 1,1%. As ações de bancos estiveram entre as que sofreram o maior impacto, com o setor bancário do S&P 500 encerrando em queda de 2,4%.

No entanto, as ações da Broadcom subiram 9,4% e ajudaram a compensar as perdas do mercado, um dia depois que a fabricante de chips revelou um pedido de chips de inteligência artificial de US$10 bilhões de um novo cliente e previu uma receita para o quarto trimestre acima das estimativas. A economia dos EUA criou 22.000 empregos no mês passado, em vez dos 75.000 estimados, o que confirma o abrandamento das condições do mercado de trabalho, de acordo com o relatório do Departamento do Trabalho.

Os três principais índices de ações dos EUA inicialmente subiram e bateram recordes após os dados, conforme operadores aumentaram as apostas de que o banco central dos EUA reduzirá os juros em rápida sucessão, a partir deste mês, com uma redução de 50 pontos-base agora em pauta. "Será necessário mais do que um conjunto de dados ruins para desalojarmos este mercado neste momento", disse Pete Mulmat, presidente-executivo da IG North America, empresa controladora da tastytrade.

O mercado futuro de juros dos EUA precificou uma chance de 7% de que o Fed faça um corte de 50 pontos-base quando se reunir em 16 e 17 de setembro, e uma probabilidade de 93% do corte mais padrão de 25 pontos-base, de acordo com cálculos da LSEG.

As bolsas da Europa fecharam em baixa 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,16%, a 549,21 pontos Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,09%, a 9.208,21 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,73%, a 23.596,98 pontos. Em Paris, o CAC 40 cedeu 0,31%, a 7.674,78 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,91%, a 41.607,81 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 0,45%, a 14.850,90 pontos. Em Lisboa, o PSi20 cedeu 0,58%, a 7.704,26 pontos. 

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,96% a 2.901,18 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta 

O índice Nikkei subiu 1,03% em Tóquio, a 43.018,75 pontos, Na China continental, os mercados se recuperaram após três dias de quedas. O Xangai Composto avançou 1,24%, a 3.812,51 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto saltou 3,19%, a 2.405,82 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve ganho de 1,43% em Hong Kong, a 25.417,98 pontos, o Taiex avançou 1,30% em Taiwan, a 24.494,58 pontos, e o sul-coreano Kospi registrou ligeira alta de 0,13% em Seul, a 3.205,12 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, com alta de 0,51% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.871,20 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,0090% a 80.710,76 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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