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Dólar cai ante real após dados reforçarem perspectiva de corte de juros nos EUA
O dólar fechou a quarta-feira em baixa ante o real, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos reforçarem a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro.
O dólar à vista fechou o dia com queda de 0,38%, aos R$5,4541. No ano, a divisa acumula baixa de 11,73%. Às 17h03 na B3 o dólar para outubro – atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,32%, aos R$5,4880.
A moeda norte-americana recuou no Brasil durante todo o dia, acompanhando o sinal negativo vindo do exterior. O movimento foi mais intenso no fim da manhã, depois que dados mostraram enfraquecimento da demanda por mão de obra nos Estados Unidos, fortalecendo as expectativas do mercado quanto ao corte de juros pelo Fed. Números do Departamento do Trabalho dos EUA mostraram que as vagas de emprego em aberto -- uma medida da demanda do mercado de trabalho -- caíram mais do que o esperado, para 7,181 milhões em julho. Economistas consultados pela Reuters esperavam 7,378 milhões.
A perspectiva de corte de juros pelo Fed -- que em tese torna o Brasil, onde os juros estão elevados, ainda mais atrativo ao capital internacional -- fez o dólar à vista atingir a cotação mínima de R$5,4346 (-0,73%) às 11h12, logo após a divulgação dos números do mercado de trabalho dos EUA.
No início da tarde a moeda ensaiou uma recuperação, atingindo a máxima de R$5,4698 (-0,09%) às 13h19, mas as cotações voltaram a ceder logo depois. Durante o dia o mercado também esteve atento ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Mais do que o resultado do julgamento em si, os agentes monitoram possíveis novas medidas de retaliação dos EUA ao Brasil, após o governo do presidente Donald Trump utilizar o processo contra Bolsonaro como um dos motivos para a tarifação dos produtos brasileiros.
"Dependendo do que ocorrer, talvez ele implique novas sanções contra o Brasil. Ainda não faz preço, mas o julgamento é acompanhado", disse Rugik.Além disso, conforme Rugik, investidores já começam a se posicionar para a possibilidade de futuras captações externas por empresas brasileiras, na esteira da captação feita na véspera pelo Tesouro Nacional. De acordo com Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, a captação do Tesouro "abriu caminho para novas emissões corporativas, fortalecendo a perspectiva de maior entrada de capitais via emissões de títulos ainda este ano".
No exterior, às 17h08 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,23%, a 98,179. Pela manhã o Banco Central vendeu toda a oferta de 40.000 contratos de swap cambial tradicional em operação de rolagem.
Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras com indústria e STF no radar
O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, com Petrobras entre as maiores pressões negativas, acompanhando o forte declínio dos preços do petróleo, enquanto Cosan figurou novamente na ponta positiva, refletindo expectativas relacionadas a um desfecho envolvendo a Raízen. Investidores também repercutiram dados sobre a produção industrial no Brasil e vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos, mantendo no radar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,34%, a 139.863,63 pontos, após marcar 139.581,88 pontos na mínima e 140.495,88 pontos na máxima. O volume financeiro somou R$17,75 bilhões.
De acordo com o analista Arthur Barbosa, da Aware Investments, Petrobras tem um dos maiores pesos no Ibovespa e acaba pressionando negativamente, em um dia de recuo do preço do petróleo no exterior na esteira de expectativas de aumento na produção por parte da Opep+ em outubro. Barbosa também citou como componente negativo aos negócios os dados do IBGE sobre a indústria evidenciando a desaceleração da atividade econômica brasileira, mas ainda em níveis que apoiam as expectativas de manutenção da taxa Selic em patamar elevado.
Brasília continuou no foco de atenções, com o segundo dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. De acordo com o analista Alison Correia, cofundador da Dom Investimentos, permanece a apreensão em relação a uma possível retaliação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. "A sentença está por vir, o grande ponto é em qual magnitude vai vir", afirmou.
Trump citou o caso de Bolsonaro para impor tarifa comercial de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA e o governo norte-americano tomou medidas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que é relator do processo contra o ex-presidente.
Nasdaq e S&P 500 sobem com alta da Alphabet e Apple e esperanças de corte de juros
Os índices Nasdaq e S&P 500 fecharam em alta nesta quarta-feira, com um salto da Alphabet depois que um juiz dos Estados Unidos decidiu contra a separação da empresa controladora do Google e investidores otimistas quanto à possibilidade de o Federal Reserve cortar a taxa de juros este mês.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,49%, para 6.446,95 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 1,02%, para 21.496,05 pontos. O Dow Jones registrou variação negativa de 0,07%, para 45.262,17 pontos.
As bolsas da Europa fecharam, em sua maioria, em alta
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,66%, a 546,78 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,67%, a 9.177,99 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,48%, a 23.600,53 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,86%, a 7.719,71 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,14%, a 41.784,66 pontos. Em Madri, o Ibex 35 ganhou 0,58%, a 14.789,40 pontos. A exceção foi Lisboa, onde o PSI 20 caiu 0,38%, a 7.648,38 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,76% a 2.867,02 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam sem direção única
Em Tóquio, o índice japonês Nikkei caiu 0,88%, a 41.938,89 pontos, Em outras partes da Ásia, o Hang Seng recuou 0,60% em Hong Kong, a 25.343,43 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,38% em Seul, a 3.184,42 pontos, e o Taiex subiu 0,35% em Taiwan, a 24.100,30 pontos.
Na China continental, o pregão foi negativo, com quedas de 1,16% do Xangai Composto, a 3.813,56 pontos, e de 1,41% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 2.380,30 pontos, apesar de dados animadores sobre expansão no setor de serviços.
Na Oceania, a bolsa de Sydney ficou no vermelho pelo quarto pregão seguido, após pesquisa mostrar que o PIB (Produto Interno Bruto) da Austrália cresceu em ritmo ameno no segundo trimestre. O S&P/ASX 200 caiu 1,82% hoje, a 8.738,80 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,51% a 80.567,71 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
