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sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 12/09

Bitcoin: R$ 624.198,66 Reais e US$ 116.166,74 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,3535
Dólar turismo: R$ 5,5635
Dólar ptax: R$ 5,3677
Euro comercial: R$ 6,283
Euro turismo: R$ 6.5968

Dólar cai para R$5,3535 no Brasil, menor valor em 15 meses

O dólar completou a terceira sessão consecutiva de queda no Brasil e encerrou a sexta-feira no menor valor em 15 meses, a despeito de a moeda norte-americana sustentar ganhos ante as demais divisas no exterior. A perspectiva de cortes de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses, somada à manutenção da taxa básica Selic em 15% no Brasil, reforçava a avaliação entre os agentes de que a tendência de curto prazo para o dólar é de queda em direção aos R$5,30.

O dólar à vista encerrou a sexta-feira em baixa de 0,69%, aos R$5,3537 -- menor valor desde 7 de junho do ano passado, quando fechou em R$5,3247. Na semana, a divisa acumulou queda de 1,11% e, no ano, recuo de 13,36%. Às 17h06 na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,72%, aos R$5,3760.

A moeda norte-americana chegou a oscilar em alta ante o real no início da sessão, acompanhando o sinal positivo visto também no exterior, mas rapidamente migrou para o território negativo. Profissionais ouvidos pela Reuters ponderaram que a perspectiva de juros menores nos EUA e ainda elevados no Brasil justificava a baixa do dólar.

Em comentário enviado a clientes pela manhã, o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, pontuou que "a região de R$5,40 tem se mostrado resistente, embora o modelo aponte chance de queda em direção a R$5,30". Para os exportadores -- interessados na venda da moeda norte-americana pelos maiores preços --, Faria Júnior destacou um "claro aumento do risco de o dólar continuar caindo".

Após o desfecho do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), com sua condenação a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado e outros crimes, os agentes se mantinham atentos a possíveis novas medidas de retaliação dos EUA ao Brasil. Em julho, ao definir tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, o presidente dos EUA, Donald Trump, citou como um dos motivos o julgamento de Bolsonaro, seu aliado. Na noite de quinta-feira, após a condenação, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que o país "responderá adequadamente a essa caça às bruxas".

“A tendência natural (para o dólar) é de queda ainda. Em algum momento ele vai buscar os R$5,30, mas tudo depende de Trump, que pode ou não retaliar o Brasil. É o receio em relação a Trump que ainda segura o dólar numa faixa mais próxima de R$5,40", avaliou no início da tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Mas como nenhuma medida foi anunciada ainda nesta sexta-feira, o dólar teve caminho livre para seguir renovando mínimas ante o real. Depois de marcar a máxima de R$5,4043 (+0,24%) às 9h, na abertura, a moeda à vista atingiu a cotação mínima intradia de R$5,3445 (-0,86%) às 14h49.

O recuo firme do dólar no Brasil contrastava com o avanço visto no exterior, em um dia de ajustes técnicos. Às 17h13, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,09%, a 97,642.
Pela manhã o Banco Central vendeu US$1 bilhão em leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra), para rolagem do vencimento de outubro. Além disso, vendeu 40.000 contratos de swap cambial, também para rolagem de outubro.

Ibovespa fecha em queda com ajustes após máximas à espera do Fed

O Ibovespa fechou em queda nesta sexta-feira, refletindo movimentos de realização de lucros após renovar máximas históricas na véspera, em pregão também marcado por expectativas para o possível primeiro corte de juros nos Estados Unidos em nove meses, na próxima semana.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,61%, a 142.271,58 pontos, após marcar 142.240,7 pontos na mínima e 143.202,09 pontos na máxima do dia. Na semana, acumulou declínio de 0,26%, enquanto, no mês, ainda sobe 0,60%. O volume financeiro no pregão desta sexta-feira somou apenas R$16,4 bilhões. Na véspera, o Ibovespa renovou máximas históricas, testando o patamar dos 144 mil pontos pela primeira vez.

Ameaças do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, de uma resposta dos EUA à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado também serviram como argumento para alguma cautela na bolsa paulista nesta sexta.

Nasdaq atinge recorde de fechamento

O índice de tecnologia Nasdaq fechou em alta nesta sexta-feira e atingiu um recorde de fechamento, impulsionado pela Microsoft, em um pregão com resultados mistos, conforme investidores aguardam a reunião de política monetária do Federal Reserve na próxima semana, quando é amplamente esperado que o banco central corte a taxa de juros para combater a desaceleração do mercado de trabalho.

O S&P 500 registrou variação negativa de 0,05%, para 6.584,29 pontos. O Nasdaq ganhou 0,45%, para 22.141,10 pontos. O Dow Jones caiu 0,59%, para 45.834,22 pontos. Na semana, o S&P 500 subiu 1,6%, o Dow Jones avançou quase 1% e o Nasdaq ganhou 2%.

Impulsionado pela Tesla e por outras ações relacionadas à tecnologia, o Nasdaq ampliou uma alta da sessão anterior, em que os três índices atingiram recordes históricos. Investidores estão concentrados na reunião do Fed na terça e quarta-feira. Operadores esperam que o banco central dos Estados Unidos reduza a taxa de juros em 25 pontos-base, depois que dados recentes mostraram uma fraqueza de longa data nas contratações e uma diminuição das preocupações com a inflação.

"Como tivemos um salto tão bom no mercado de ações ontem, investidores estão basicamente recuperando o fôlego", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research. "Na verdade, não haverá nenhum dado entre hoje e quarta-feira. É uma espécie de atitude de esperar para ver."

A Microsoft ganhou 1,8% depois que a gigante da tecnologia evitou uma possível multa antitruste pesada da União Europeia, oferecendo a clientes preços reduzidos para produtos do Office, excluindo o Teams. A Tesla saltou 7,4% depois que o presidente do conselho, Robyn Denholm, descartou preocupações de que a atividade política do presidente-executivo, Elon Musk, tivesse prejudicado as vendas da fabricante de veículos elétricos.

Sete dos 11 setores do S&P 500 recuaram, liderados pelo de saúde, com queda de 1,13%, seguido por uma perda de 0,97% no de materiais.

As bolsas da Europa fecharam, na maioria em queda moderada

Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,15%, a 9.283,29 pontos. Em Paris, o CAC 40 registrou alta marginal de 0,02%, a 7.825,24 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,32%, aos 42.566,41 pontos. O IBEX35, em Madrid, apontou queda de 0,11%, aos 15.303,90 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI20 cedeu 0,08%, aos 7.748,45 pontos. Em Frankfurt, o DAX perdeu 0,06%, a 23.688,61 pontos.

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 2,38% a 2.839,02 pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em alta 

O índice japonês Nikkei subiu 0,89% em Tóquio, a 44.768,12 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 1,54% em Seul, a 3.395,54 pontos, com ambos renovando máximas históricas, enquanto o Hang Seng registrou ganho de 1,16% em Hong Kong, a 26.388,16 pontos, e o Taiex garantiu alta de 1,03% em Taiwan, a 25.474,64 pontos.

Destoando na região asiática, os mercados chineses tiveram perdas modestas, de 0,12% do Xangai Composto, a 3.870,60 pontos, e de 0,25% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 2.462,49 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, com avanço de 0,68% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.864,90 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,44% a 81.904,70 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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