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Dólar cai ante real com ajuda externa enquanto mercado monitora o STF
O dólar fechou a quarta-feira em baixa ante o real, pouco acima dos R$5,40, após dados de inflação ao produtor nos EUA reforçarem a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve na próxima semana, em um dia em que os investidores também seguiram atentos aos desdobramentos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF.
A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,53%, aos R$5,4071. No ano, a divisa acumula baixa de 12,49%. Às 17h02, na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,54%, aos R$5,4320.
O relatório do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP, na sigla em inglês) para a demanda final caiu 0,1% em agosto, após aumento de 0,7% em julho, em dado revisado para baixo. Economistas consultados pela Reuters previam que o IPP subiria 0,3% no mês passado, após alta de 0,9% relatada anteriormente em julho.
Em reação, o dólar perdeu força ante várias moedas ao redor do mundo, abrindo espaço para um recuo das cotações também no Brasil. Após atingir a maior cotação da sessão de R$5,4409 (+0,09%) às 9h58, o dólar à vista marcou a mínima de R$5,3994 (-0,68%) às 12h08, em meio à leitura de que o IPP reforçou as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve na próxima semana -- o que, em tese, favorece a atração de investimentos pelo Brasil.
Internamente, os agentes se mantiveram atentos ainda ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado. Com o voto do ministro Luiz Fux para absolver Bolsonaro, o placar agora está em 2 a 1 contra o ex-presidente. Profissionais ouvidos pela Reuters ao longo do dia voltaram a ponderar, no entanto, que o processo em si não influencia os ativos, mas sim possíveis novas ações de retaliação dos EUA ao Brasil. No fim de julho, o presidente dos EUA, Donald Trump, definiu a aplicação de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, citando como um dos motivos a ação contra Bolsonaro no Supremo.
Pela manhã, com efeitos menores sobre o câmbio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA, o índice oficial de preços, caiu 0,11% em agosto, após a alta de 0,26% em julho. No acumulado de 12 meses até agosto, o índice teve alta de 5,13%. Economistas ouvidos pela Reuters projetavam queda de 0,15% no mês e elevação acumulada de 5,09% em 12 meses. Às 17h10, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,02%, a 97,821.
Ibovespa fecha em alta puxada por Petrobras e BB e volta a flertar com 143 mil pontos
O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, com as ações de Petrobras e Banco do Brasil entre os principais suportes, mas distante da máxima do pregão, quando voltou a ultrapassar 143 mil pontos, tendo os papéis da Embraer entre as maiores pressões negativas, mesmo após anúncio de encomenda de 100 jatos. Investidores também repercutiram a primeira deflação registrada pelo IPCA em um ano, embora a queda tenha sido um pouco menor do que economistas previam e a composição trouxe algumas preocupações sobre o cenário à frente, bem como continuaram atentos ao noticiário de Brasília.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,54%, a 142.386,85 pontos, de acordo com dados preliminares, após alcançar 143.181,59 na máxima do dia, perto do recorde intradia de 143.408,64 pontos, registrado no último dia 5. Na mínima, registrou 141.611,77 pontos. O volume financeiro somava R$16,76 bilhões antes dos ajustes finais, mais uma vez abaixo da média diária do ano de R$23,7 bilhões. Em setembro, essa média está em R$18,2 bilhões, o que sugere, apesar das máximas registradas no mês, agentes ainda cautelosos para assumir posições agressivas na bolsa.
S&P 500 marca fechamento recorde conforme Oracle salta por otimismo com IA
O índice S&P 500 atingiu o segundo recorde consecutivo nesta quarta-feira, conforme um salto da Oracle e dados de inflação mais brandos do que o esperado apoiaram expectativas de que o Federal Reserve reduzirá a taxa básica de juros na próxima semana.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,30%, para 6.532,33 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou variação positiva de 0,02%, para 21.884,75 pontos. O Dow Jones caiu 0,48%, para 45.492,19 pontos.
As bolsas da Europa fecharam sem direção única
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,19%, a 9.225,39 pontos. Em Frankfurt, o DAX perdeu 0,39%, a 23.626,87 pontos. Em Paris, o CAC 40 registrou ganho de 0,15%, a 7.761,32 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,12%, aos 42.059,74 pontos. O IBEX35, em Madrid, apontou alta de 1,22%, aos 15.206,60 pontos, enquanto em Lisboa, o PSI20 avançou 0,54%, aos 7.729,37 pontos.
Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,80% a 2.912,51 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam em alta
Liderando o movimento na região, o índice sul-coreano Kospi subiu 1,67% em Seul, a um novo patamar inédito de 3.314,53 pontos, superando o recorde anterior, de meados de 2021.
Em outras partes da Ásia, o japonês Nikkei teve alta de 0,87% em Tóquio, a 43.837,67 pontos, o Hang Seng avançou 1,01% em Hong Kong, a 26.200,26 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,36% em Taiwan, a 25.192,59 pontos.
Na China continental, o pregão foi de ganhos modestos, de 0,13% do Xangai Composto, a 3.812,22 pontos, e de 0,29% do Shenzhen Composto, a 2.407,52 pontos, apesar de dados fracos de inflação.
Na Oceania, a bolsa australiana também ficou no azul, interrompendo uma sequência de dois pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,31% em Sydney, a 8.830,40 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,40% a 81.425,15 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
