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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 25/08

Bitcoin: R$ 596.482,00 Reais e US$ 109.814,60 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,4153
Dólar turismo: R$ 5,6022
Dólar ptax: R$ 5,4174
Euro comercial: R$ 6,287
Euro turismo: R$ 6.601

Dólar tem leve baixa com noticiário local compensando pressão externa

O dólar à vista teve leve baixa ante o real nesta segunda-feira, na contramão dos ganhos da moeda norte-americana no exterior, conforme um noticiário local favorável ao mercado, incluindo a perspectiva para as eleições do próximo ano, superaram as pressões vindas do cenário externo.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,15%, a R$5,5,4145. Às 17h18, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a R$5,423 na venda.

A perda da divisa dos Estados Unidos nesta sessão estendeu o movimento observado na sexta-feira, quando o dólar caiu quase 1% em reação ao discurso do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio econômico de Jackson Hole, em que abriu a porta para cortes na taxa de juros a partir de setembro.

Nesta segunda, por outro lado, foram fatores domésticos os responsáveis por valorizar a moeda brasileira. Pela manhã, os agentes financeiros reagiram positivamente a uma nova pesquisa Focus que reforçou a queda das expectativas de inflação de analistas consultados pelo Banco Central. O levantamento apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2025 foi reduzida a 4,86%, de 4,95% antes, na 13ª baixa seguida de queda. Para 2026 a projeção caiu pela 6ª semana seguida, indo a 4,33%, de 4,40% no levantamento anterior.

Apesar de a previsão para 2025 permanecer acima do teto da meta perseguida pelo BC -- de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo --, a queda contínua das expectativas aponta para um cenário futuro de maior controle da inflação, o que os agentes veem como algo positivo. Os investidores também reagiram bem a falas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um evento com empresários na capital paulista. Tarcísio é um dos principais nomes cotados para representar a direita na próxima eleição presidencial e é um dos nomes favoritos do mercado financeiro para o pleito.

"Cenário externo realmente seria contrário hoje a uma queda do dólar. Até abriu em alta, mas virou depois de falas do Tarcísio, que sinalizou uma possível candidatura à Presidência", disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital. Na cotação mínima do dia, o dólar atingiu R$5,4019 (-0,38%), às 11h51. A máxima foi de R$5,4359 (+0,24%), alcançada logo após a abertura. No exterior, por outro lado, o dólar avançava ante a maioria de seus pares, com ganhos fortes entre moedas emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,62%, a 98,447.

Os investidores reajustaram as posições da semana passada, quando a moeda dos EUA despencou globalmente após o discurso de Powell. Ao longo desta semana, os mercados globais avaliarão a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para o segundo trimestre, na quinta, e dados do índice PCE de julho -- o indicador de inflação preferido do Fed --, na sexta-feira. Pela manhã, o Banco Central vendeu 25.500 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025.

Ibovespa fecha quase estável em pregão com ajustes 

O Ibovespa fechou quase estável nesta segunda-feira, marcada pela disparada de GPA, após a família Coelho Diniz ampliar a fatia no varejista e pedir mudanças no conselho, bem como desempenho forte de Eneva, com a perspectiva de leilões de capacidade de energia, enquanto Rumo figurou na ponta negativa com incertezas sobre tarifas de frete na segunda metade do ano.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação positiva de 0,04%, a 138.025,17 pontos, tendo marcado 137.970,63 pontos na mínima e 138.890,17 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou apenas R$15 bilhões.

De acordo com o estrategista Felipe Paletta, da EQI Research, o Ibovespa refletiu, em parte, movimentos de correção em alguns papéis, após performances robustas na sexta-feira, com a sinalização do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, de que o banco central norte-americano deve começar em breve um ciclo de cortes de juros na maior economia do mundo.

Tal perspectiva, contudo, também continuou amparando algumas ações, acrescentou Paletta, particularmente papéis sensíveis a juros, visto que, combinada com nova melhora nas previsões para a inflação medida pelo IPCA na pesquisa Focus em meio a sinais de desaceleração da atividade econômica, abre margem para que o BC brasileiro possa seguir o mesmo caminho do Fed. O estrategista também chamou a atenção para o noticiário corporativo, principalmente anúncios envolvendo o GPA e com potenciais reflexos para a Eneva.

Wall Street termina em baixa

As ações de Wall Street encerraram em baixa nesta segunda-feira, com investidores analisando as perspectivas para a taxa de juros dos Estados Unidos e aguardando os resultados trimestrais da fabricante de chips de inteligência artificial Nvidia nesta semana, enquanto digeriram uma alta na sexta-feira que levou o índice Dow Jones a um fechamento recorde.

O S&P 500 caiu 0,43%, para 6.439,32 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 0,22%, para 21.449,29 pontos. O Dow Jones recuou 0,77%, para 45.282,47 pontos.

As ações saltaram na sexta-feira depois que o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, deu a entender no simpósio de Jackson Hole que um corte na taxa de juros pode ser considerado na reunião de setembro do banco central, citando a recente fraqueza do mercado de trabalho."Temos o mercado de trabalho que está se revirando um pouco e a economia está enfraquecendo, de modo que o Fed precisa agir mais cedo do que tarde e eles também estão vendo isso", disse Brian Klimke, diretor de investimentos da Cetera Investment Management.

A Nvidia subiu 1% antes de seu relatório trimestral na quarta-feira, que será um dos eventos mais observados de Wall Street durante a semana e um teste crucial para as negociações de IA. Os comentários de Powell na sexta-feira levaram corretoras importantes a revisar suas expectativas, com o Barclays, o BNP Paribas e o Deutsche Bank prevendo atualmente uma redução de 25 pontos-base nos custos de empréstimos no próximo mês.

Operadores agora veem 84% de chance de um corte do Fed em setembro, de acordo com a ferramenta FedWatch da CME. Nove dos 11 índices setoriais do S&P 500 caíram, liderados pelo de produtos básicos de consumo, com queda de 1,62%, seguido por uma perda de 1,44% no de saúde.

As bolsas da Europa fecharam em baixa

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,44%, a 558,82 pontos. Em Frankfurt o DAX caiu 0,42%, a 24.261,59 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 1,59%, a 7.843,04 pontos. Em Milão, o FTSE MIB cedeu 0,19%, a 43.227,70 pontos. 

Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,85%, a 15.265,50 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,79%, a 7.917,15 pontos. Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,34% a 2.886,82 pontos.

As bolsas da Ásia fecharam em forte alta 

Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a sessão com ganho de 1,94%, a 25.829,91 pontos. No continente, o Xangai Composto saltou 1,51%, a 3.883,56 pontos, e fechou na máxima do dia. Já o menos abrangente Shenzhen Composto ganhou 1,80%, a 2.436,32 pontos.

Entre outras praças, o índice Nikkei, em Tóquio, registrou valorização de 0,41%, a 42.807,82 pontos. Na Coreia do Sul, o Kospi fechou na máxima intraday de 3.209,86 pontos, em alta de 1,30%. Em Taiwan, o Taiex se elevou 2,16%, a 24.277,38 pontos. 

Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 teve leve ganho de 0,06% em Sydney, a 8.972,40 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,40% a 81.635,91 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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