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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 20/08

Bitcoin: R$ 626.112,66 Reais e US$ 114.267,80 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,4729
Dólar turismo: R$ 5,6688
Dólar ptax: R$ 5,4726
Euro comercial: R$ 6,377
Euro turismo: R$ 6.6961

Dólar devolve parte do ganho recente enquanto mercado avalia decisão de Dino

O dólar à vista recuou ante o real nesta quarta-feira, devolvendo parte do forte ganho da véspera, quando o mercado reagiu negativamente a uma decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), com implicações para o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,49%, a R$5,4728. Às 17h15, na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,53%, a R$5,486 na venda. Os movimentos do real nesta sessão tiveram como base ajustes realizados por agentes financeiros depois da enorme aversão ao risco demonstrada na terça-feira, que fez a divisa dos EUA saltar mais de 1% frente à moeda brasileira, cravando o maior patamar em duas semanas, a R$5,50.

Os receios do mercado partiram de uma decisão de Dino na segunda que determinou que cidadãos brasileiros não podem ser afetados em território nacional por leis estrangeiras relacionadas a atos cometidos no Brasil. A decisão de Dino não dizia respeito diretamente à disputa recente entre Brasil e EUA, mas, na prática, indicou que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, não pode sofrer as consequências da imposição por Washington de sanções econômicas com base na Lei Magnitsky.

A reação dos investidores no pregão anterior foi negativa, diante da percepção de que a decisão de Dino dificultava as tentativas do governo brasileiro de negociar a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos do país. Os agentes também passaram a temer que uma resposta norte-americana à decisão possa afetar a operação de instituições financeiras brasileiras que descumpram as sanções dos EUA a fim de evitar uma potencial reação do STF.

"O mercado sempre tenta se antecipar ao futuro, então uma única notícia pode gerar um movimento muito forte. Hoje já vejo mais um arrefecimento, com retorno de fluxo, mas não no mesmo patamar", afirmou Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.
Sobre o assunto, investidores ainda avaliaram comentários de Moraes em entrevista exclusiva à Reuters, em que confirmou que tribunais brasileiros podem punir instituições financeiras nacionais que bloquearem ou confiscarem ativos domésticos em resposta a ordens norte-americanas.

Já no cenário externo, as divisas emergentes receberam um impulso vindo dos preços mais altos do petróleo, produto importante da pauta exportadora de muitos desses países, conforme os mercados reagem à perspectiva de uma resolução para a guerra na Ucrânia. Os investidores também exibiram cautela antes de um aguardado discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, na sexta-feira, no simpósio econômico de Jackson Hole, evento promovido pelo banco central dos EUA.

O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,05%, a 98,272.Na mínima do dia, o dólar alcançou R$5,4627 (-0,68%), às 14h. Na máxima, a moeda chegou a R$5,5043 (+0,08%), logo após a abertura. Pela manhã, o Banco Central vendeu 35.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de setembro de 2025. Mais tarde, a autarquia informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$149 milhões em agosto até o dia 15.

Ibovespa tem alta discreta 

O Ibovespa fechou com avanço modesto nesta quarta-feira, com Petrobras (BVMF:PETR4) entre os principais suportes, em dia de alta do petróleo no exterior, mas também referendado pelos bancos, que tiveram uma sessão mais tranquila, após perdas fortes na véspera com receios envolvendo movimentos do STF e sanções dos EUA.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa (BVSP) subiu 0,12%, a 134.588,54 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 134.121,67 pontos na mínima e 134.963,84 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$14,5 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.

Nasdaq e S&P 500 caem conforme investidores vendem ações de tecnologia

Os índices Nasdaq e S&P 500 caíram nesta quarta-feira, conforme investidores venderam ações de tecnologia e migraram para setores menos caros, enquanto também aguardam os comentários de autoridades do Federal Reserve em seu simpósio de Jackson Hole nesta semana.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,26%, para 6.394,97 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,68%, para 21.170,19 pontos. O Dow Jones ficou estável, a 44.923,75 pontos.

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,23%, a 559,09 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 1,08%, a 9.288,14 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,60%, a 24.277,10 pontos. Em Paris, o CAC 40 recuou 0,08%, a 7.973,03 pontos. 

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,36%, a 42.864,81 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 0,08%, a 15.292,10 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,29%, a 7.986,11 pontos.

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve queda de 0,90% a 2.938,87 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única 

Liderando as perdas na Ásia, o índice Taiex sofreu um tombo de 2,99% em Taiwan, a 23.625,44 pontos. Em outras partes da região, o japonês Nikkei recuou 1,51% em Tóquio, a 42.888,55 pontos, e o sul-coreano Kospi teve baixa de 0,68% em Seul, a 3.130,09 pontos.

Na China continental, por outro lado, o Xangai Composto subiu 1,04%, a 3.766,21 pontos, graças ao bom desempenho dos setores automotivo e de tecnologia, enquanto o Shenzhen Composto avançou 0,81%, a 2.362,74 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve ganho de 0,17%, a 25.165,94 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul, com alta de 0,25% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.918,00, Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,26% a 81.857,84 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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