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terça-feira, 12 de agosto de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 12/08

Bitcoin: R$ 646.644,66 Reais e US$ 120.064,50 Dólares.
Dólar comercial: R$ 5,3855
Dólar turismo: R$ 5,6021
Dólar ptax: R$ 5,4052
Euro comercial: R$ 6,287
Euro turismo: R$ 6.6018

Dólar atinge menor valor em mais de um ano frente ao real após dados de inflação dos EUA

O dólar à vista fechou em forte baixa ante o real nesta terça-feira, na esteira das perdas da moeda norte-americana no exterior, depois que dados de inflação moderados nos Estados Unidos solidificaram as apostas de que o Federal Reserve cortará a taxa de juros a partir de setembro.

O dólar à vista fechou em baixa de 1,06%, a R$5,3864, alcançando a menor cotação desde 14 de junho de 2024, quando havia atingido R$5,3812. Às 17h21, na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,98%, a R$5,414 na venda. Os movimentos do real nesta sessão tiveram como pano de fundo as quedas da divisa dos EUA ante a maioria de seus pares no exterior, em particular moedas emergentes, como o rand sul-africano e o peso chileno.

Os mercados globais reagiram com apetite por risco a dados de inflação nos EUA que mostraram que os preços ao consumidor tiveram uma alta de 0,2% em julho, exatamente em linha com a projeção de economistas em pesquisa da Reuters e abaixo do ganho de 0,3% de junho. Em 12 meses, o índice se manteve em 2,7%.

Diante do relatório moderado, que se somaram a dados recentes fracos de emprego para julho, os agentes financeiros concluíram que o banco central dos EUA poderá cortar a taxa de juros já em seu próximo encontro, em setembro, atendendo a um pedido frequente do presidente Donald Trump. Operadores precificam mais de 90% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual nos juros no próximo mês, segundo dados da LSEG, com outra redução da mesma magnitude totalmente precificada até dezembro. O aumento do diferencial de juros entre EUA e Brasil, que tem a Selic em 15%, favorece o real.

"O movimento de hoje ficou bem claro depois dos dados de inflação. A tendência é de que com os EUA fazendo cortes, a disparidade de juros se mantenha, o que acaba atraindo capital para o Brasil, mesmo que seja mais especulativo", disse Vitor Oliveira, sócio da One Investimentos.

O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,44%, a 98,061. A moeda brasileira também recebeu um impulso doméstico neste pregão com os fortes ganhos da bolsa brasileira, que gerou uma maior entrada de capital estrangeiro, à medida que os investidores analisaram uma série de balanços corporativos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,66%, a 137.878,56 pontos, maior patamar em cerca de um mês, conforme dados preliminares. Na mínima do dia, o dólar atingiu R$5,3857 (-1,07%), perto do fechamento. A máxima foi de R$5,4427 (-0,02%), logo após a abertura.

O mercado doméstico praticamente deixou de lado nesta terça o impasse comercial entre Brasil e EUA, conforme o governo brasileiro enfrenta dificuldades para negociar com Washington a tarifa de 50% imposta por Trump na semana passada. Uma ligação entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, antes prevista para quarta-feira, foi desmarcada por Washington. A expectativa é de que o Executivo anuncie nesta semana um plano de contingência para empresas mais afetadas pela taxação norte-americana.

Ibovespa fecha em alta com BTG e Sabesp como destaques em meio a balanços e dados de inflação

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, com BTG Pactual (BVMF:BPAC11) e Sabesp disparando e renovando máximas históricas após resultados robustos no segundo trimestre, em mais uma sessão com a temporada de balanços sob os holofotes, embora dados de inflação no Brasil e Estados Unidos também tenham repercutido no pregão.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,69%, a 137.913,68 pontos, maior patamar em cerca de um mês. No melhor momento do dia, marcou 138.414,25 pontos. No pior, registrou 135.629,09 pontos. O volume financeiro somou R$24 bilhões.

Em paralelo ao aquecido noticiário corporativo doméstico, o IBGE mostrou que o IPCA subiu 0,26% em julho, após alta de 0,24% em junho, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 0,37%. Em 12 meses, avançou 5,23%, ante elevação 5,35% em junho e expectativa de acréscimo de 5,33%.

Dados de inflação nos EUA também ocuparam as atenções, com o índice de preços ao consumidor (CPI) registrando acréscimo de 0,2% no mês passado, após aumento de 0,3% em junho. Em 12 meses, houve avanço de 2,7%. Economistas consultados pela Reuters previam alta mensal de 0,2% e de 2,8% na base anual. De acordo com advisor e sócio da Blue3 Investimentos Willian Queiroz, o mercado reagiu positivamente aos dados de inflação, tanto no Brasil como nos EUA, enquanto a temporada de balanços de empresas brasileiras tem mostrado resultados fortes, corroborando uma perspectiva positiva para a bolsa paulista.

S&P 500 e Nasdaq fecham em recordes, conforme inflação moderada reforça apostas de corte de juros

Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em picos recordes nesta terça-feira, conforme a notícia de que a inflação de julho subiu amplamente em linha com expectativas reforçou apostas em um corte da taxa de juros do Federal Reserve no próximo mês.

O Dow Jones subiu 1,10%, para 44.458,61 pontos. O S&P 500 ganhou 1,13%, para 6.445,76 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,39%, para 21.681,90 pontos.

Dados do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos mostraram que o índice de preços ao consumidor subiu 0,2% em uma base mensal em julho, enquanto a inflação anual ficou ligeiramente abaixo das previsões, atraindo apelos do presidente dos EUA, Donald Trump, por cortes de juros. Os rendimentos dos Treasuries de dois anos um reflexo das expectativas da taxa básica, caíam e os futuros de juros mostraram que investidores estão dando uma chance de 88,8% de que o Fed possa reduzir a taxa básica em cerca de 25 pontos-base em setembro.

"Os dados do índice de preços ao consumidor são favoráveis às ações em geral, recebendo algumas boas notícias, com o Fed parecendo estar mais encaminhado para cortar em setembro e, potencialmente, com uma inflação mais transitória", disse Katherine Bordlemay, codiretora de gestão de portfólio de clientes e ações fundamentais do Goldman Sachs (NYSE:GS) Asset Management.

"A primeira coisa que eu orientaria é que continuemos a nos apoiar no tema de que as grandes estão ficando maiores. Continuamos a ter convicção em relação à megatecnologia e à tecnologia."As ações da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) subiram 1,2%, uma vez que a Perplexity fez uma oferta de US$4,5 bilhões para comprar o navegador Chrome da empresa.

O setor que acompanha ações de companhias aéreas saltou 8,87%, sua maior alta diária em mais de um mês, depois que dados mostraram que as tarifas aéreas subiram 4% em julho. As ações bancárias avançaram, com o setor de bancos do S&P 500 em alta de 2,1%, conforme analistas disseram que uma curva de juros mais inclinada pode ajudar os resultados dos bancos, já que as instituições poderiam tomar empréstimos baratos e emprestar a uma taxa mais alta.

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta

O índice pan europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,21%, a 547,89 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,20%, a 9.147,81 pontos. Em Frankfurt, o DAX caiu 0,13%, a 24.050,12 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 0,71%, a 7.753,42 pontos. 

Em Madri, Na capital espanhola, o Ibex35 avançou 0,02%, a 14.859,00 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,85%, a 41.935,42 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,13%, a 7.754,94 pontos.

Na Rússia, o Índice MOEX Russia Index, de Moscou, teve alta de 0,35% a 2.974,52 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta

Liderando os ganhos na Ásia, o índice japonês Nikkei saltou 2,15% em Tóquio, na volta de um feriado nacional, encerrando o pregão no inédito patamar de 42.718,17 pontos. O recorde anterior do Nikkei havia sido atingido em julho de 2024.

Em outras partes da região, o Hang Seng avançou 0,25% em Hong Kong, a 24.969,68 pontos, e o Taiex registrou ganho marginal de 0,09% em Taiwan, a 24.158,36 pontos. Na contramão, o sul-coreano Kospi caiu 0,53% em Seul, a 3.189,91 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,50%, a 3.665,92 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve alta de 0,33%, a 2.259,12 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo dia consecutivo, com alta de 0,41% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.880,80 pontos, Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,46% a 80.235,59 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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