Dólar comercial: R$ 5,4453
Dólar turismo: R$ 5,6557
Dólar ptax: R$ 5,4571
Euro comercial: R$ 6,383
Euro turismo: R$ 6.7025
Dólar volta a cair sob influência do exterior
O dólar voltou a cair no Brasil e encerrou a terça-feira novamente abaixo dos R$5,45, em uma sessão de modo geral mais favorável a moedas emergentes em todo o mundo, ainda que o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha ameaçado aplicar novas tarifas de importação sobre produtos e países.
A moeda norte-americana à vista fechou com queda de 0,63%, aos R$5,4466. No ano, a divisa acumula baixa de 11,85%. Às 17h18 na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido -- cedia 0,82%, aos R$5,4755. Na segunda-feira o dólar havia subido mais de 1% ante o real após Trump ameaçar impor tarifas a países do Brics com políticas “antiamericanas”, além de estabelecer novas taxas a alguns parceiros comerciais, como Japão e Coreia do Sul.
Passado este primeiro impacto, o dólar despencou ante o real já no início da sessão desta terça-feira, acompanhando o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes e exportadores de commodities no exterior.“Ontem o dólar ganhou valor e ficou estressado aqui por conta das tarifas, mas hoje o mercado já assimilou que Trump vai aplicar novas taxas em agosto, o que deu uma acalmada”, comentou João Oliveira, head da Mesa de Operações do Banco Moneycorp.
Ainda que Trump tenha feito novas ameaças tarifárias nesta terça-feira, inclusive para países do Brics, o dia foi de baixa para o dólar ante a maioria das divisas de emergentes e exportadores de commodities, incluindo o real, o rand sul-africano e o peso mexicano -- moedas de países do Brics que, na véspera, haviam sido penalizadas.Assim, após marcar a cotação máxima de R$5,4890 (+0,15%) às 9h00, na abertura da sessão, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,4357 (-0,82%) às 15h56.
Internamente, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reforçou durante a tarde a intenção da autarquia de buscar a meta contínua de 3% de inflação."Ao colocar a taxa de juros em 15%, dificilmente eu e os meus colegas do Copom vamos ganhar o torneio de Miss Simpatia no ano de 2025. Mas eu durmo muito tranquilo sabendo que o que eu estou fazendo é cumprir a meta e perseguir a meta, e tenho absoluta convicção que este é o papel do Banco Central", disse Galípolo.
Pela manhã, em sua operação diária de rolagem, o Banco Central vendeu toda a oferta de 35.000 contratos de swap cambial tradicional.No exterior, apesar de ceder ante boa parte das divisas de emergentes, o dólar sustentava ganhos ante o iene no fim da tarde, após o Japão ter sido penalizado na véspera pela artilharia tarifária de Trump. Com isso, às 17h15, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes, incluindo o iene -- subia 0,13%, a 97,481.
Ibovespa fecha em queda
O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta terça-feira, com Petrobras atenuando a pressão negativa de papéis como WEG e BTG Pactual (BVMF:BPAC11), enquanto agentes financeiros continuaram acompanhando o noticiário envolvendo as tarifas comerciais norte-americanas.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,13%, a 139.302,85 pontos, tendo marcado 138.770,19 pontos na mínima e 139.590,92 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$18,5 bilhões.
Bolsas NY fecham mistas com queda no Dow Jones
As bolsas de Nova York fecharam mistas, com o Dow Jones mais pressionado entre os três principais índices, após o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que manterá o prazo de 1º de agosto para a implementação das tarifas comerciais, ao mesmo tempo em que disse que anunciará taxas sobre o cobre importado.
O Dow Jones fechou em baixa de 0,37%, aos 44.240,76 pontos. O S&P 500 cedeu 0,07%, aos 6.225,52 pontos, após máxima histórica de fechamento na quinta-feira da semana passada. O Nasdaq resistiu com alta de 0,03%, aos 20.418,46 pontos.
As bolsas da Europa fecharam em alta
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,41%, a 545,71 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,54%, a 8.854,18 pontos, onde a petroleira BP avançou 3,21%. Em Frankfurt, o DAX ganhou 0,50%, a 24.193,11 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,56%, a 7.766,71 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,67%, a 40.182,62 pontos. Em Madri, o Ibex35 teve alta de 0,03%, a 14.079,50 pontos, enquanto a Repsol avançou 3,59%. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,01%, a 7.733,44 pontos.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta
Liderando ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,81% em Seul, a 3.114,95 pontos, enquanto o Nikkei subiu 0,26% em Tóquio, a 39.688,81 pontos, e o Hang Seng garantiu alta de 1,09% em Hong Kong, a 24.148,07 pontos.
Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,70%, a 3.497,48 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,3%, a 2.102,36 pontos. Exceção, o Taiex caiu 0,30% em Taiwan, a 22.362,27 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável hoje, com alta marginal de 0,02% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.590,70 pontos, após o banco central do país, conhecido como RBA, decidir manter sua taxa básica de juros em 3,85%.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,32% a 83.712,51 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
terça-feira, 8 de julho de 2025
Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 08/07
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