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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 03/07

Bitcoin: R$ 596.030,33 Reais e US$ 109.848,50 Dólares.
 Dólar comercial: R$ 5,4084
Dólar turismo: R$ 5,6231
Dólar ptax: R$ 5,4208
Euro comercial: R$ 6,350
Euro turismo: R$ 6.6737

Dólar cai ao menor valor em mais de um ano

O dólar fechou a quinta-feira com leve baixa ante o real, suficiente para atingir a menor cotação em pouco mais de um ano, com a moeda norte-americana sendo influenciada de um lado por dados positivos de emprego nos Estados Unidos e de outro por fluxo de entrada de recursos para investimentos em portfólio no Brasil.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,27%, aos R$5,4047, na menor cotação desde 24 de junho de 2024, quando encerrou aos R$5,3904. No ano, a divisa acumula baixa de 12,53%. Às 17h04, na B3 (BVMF:B3SA3), o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,39%, aos R$5,4410. Pela manhã, o dólar chegou a se aproximar dos R$5,50, impulsionado pelo relatório de emprego payroll nos EUA, divulgado às 9h30.

O documento mostrou que a economia dos EUA abriu 147.000 postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, após a criação de 144.000 vagas em maio, em dado revisado para cima. O resultado de junho ficou bem acima da projeção mediana dos economistas consultados pela Reuters, de criação de 110.000 vagas. Em reação, os rendimentos dos Treasuries avançaram e o dólar ganhou força ante diversas divisas ao redor do mundo. No Brasil, a divisa à vista marcou a cotação máxima de R$5,4485 (+0,54%) às 9h51, já após o payroll.

“Depois disso vimos um fluxo de estrangeiros, principalmente para a bolsa. Então o dólar subiu com o payroll, mas caiu com o fluxo, ficando praticamente no zero a zero”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. No fim do dia, o sinal negativo prevaleceu. Nas sessões mais recentes, ainda que o noticiário externo tenha fornecido motivos para a alta do dólar em alguns momentos, a divisa no Brasil tem se mantido estável em função do diferencial de juros, conforme profissionais ouvidos pela Reuters nos últimos dias.

Com a taxa básica Selic em 15% e a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos no curto prazo -- ainda que não em julho --, o diferencial de juros é um fator favorável para a atração de dólares ao Brasil.

No exterior, o dólar seguia em alta ante seus pares fortes no fim da tarde, na esteira do payroll. Às 17h12, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,45%, a 97,188. Pela manhã, em sua operação diária de rolagem, o Banco Central vendeu toda a oferta de 35.000 contratos de swap cambial tradicional.

Ibovespa renova máximas com força de bancos

O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, renovando máximas históricas com apoio dos bancos, em sessão de recordes também em Wall Street, após a divulgação de dados robustos sobre o mercado de trabalho norte-americano.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,48%, a 141.105,31 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 141.303,55 pontos no melhor momento e 139.050,93 pontos na mínima do dia. 

O volume financeiro, porém, ficou abaixo da média do ano, somando R$15,12 bilhões antes dos ajustes finais, contra uma média diária de R$24,76 bilhões no ano.

S&P 500 e Nasdaq fecham em recordes após dados de empregos

Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em recordes nesta quinta-feira, após um relatório sobre empregos nos Estados Unidos mais forte do que o esperado, enquanto as ações da Nvidia dispararam e sua valuation se aproximou de US$4 trilhões.

De acordo com dados preliminares, o Dow Jones subiu 0,77%, para 44.828,53 pontos. O S&P 500 avançou 0,83%, para 6.279,36 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 1,02%, para 20.601,10 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,47%, a 543,76 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,55%, a 8.823,20 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,61%, a 23.934,13 pontos. Em Paris, o CAC40 teve alta de 0,21%, a 7.754,55 pontos.

Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,60%, a 7.754,57 pontos, chegando no seu maior nível desde abril de 2014. Em Madri, o Ibex35 avançou 0,98%, a 14.182,90 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,40%, a 39.943,15 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta 

Liderando ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi avançou 1,34% em Seul, a 3.116,27 pontos, enquanto o japonês Nikkei teve avanço marginal de 0,06% em Tóquio, a 39.785,90 pontos, e o Taiex subiu 0,60% em Taiwan, a 22.712,97 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto registrou modesta alta de 0,18%, a 3.461,15 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,95%, a 2.084,67 pontos, Exceção, o Hang Seng caiu 0,63% em Hong Kong, a 24.069,94 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável hoje, com baixa marginal de 0,02% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.595,80 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,20% a 83.239,47 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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