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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 02/07


 Bitcoin: R$ 591.684,00 Reais e US$ 109.483,40 Dólares.

 Dólar comercial: R$ 5,4206
Dólar turismo: R$ 5,6302
Dólar ptax: R$ 5,4512
Euro comercial: R$ 6,397
Euro turismo: R$ 6.7167

Dólar cai ao menor valor desde agosto no Brasil

O dólar voltou a ceder ante o real nesta quarta-feira e encerrou a sessão no menor valor desde agosto do ano passado, retomando o movimento mais recente de baixas em meio à derrubada do decreto do IOF no Congresso e ao ambiente de juros elevados no Brasil.

A moeda norte-americana à vista fechou com baixa de 0,77%, aos R$5,4191, na menor cotação desde 19 de agosto do ano passado, quando encerrou aos R$5,4134. Em 2025, a divisa acumula baixa de 12,30%. Às 17h28, na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,57%, aos R$5,4615.

No início do dia, o dólar chegou a oscilar acima dos R$5,50, em sintonia com o avanço firme da moeda norte-americana ante várias divisas no exterior. Mas ainda pela manhã a divisa foi perdendo força até se firmar no território negativo, acompanhando certa perda de fôlego do dólar também no exterior. Internamente, ainda repercutia no mercado a derrubada do decreto de elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no Congresso, na quarta-feira da semana passada. Desde então, a cotação do dólar já cedeu 14 centavos de real, com os agentes permanecendo atentos aos desdobramentos da questão em Brasília.

Um dia após a decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) de ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o decreto que elevava as alíquotas do IOF, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que as discussões sobre o tema não são políticas, mas jurídicas.O recuo do dólar ante o real também era justificado pela leitura de que o país, com uma taxa básica Selic de 15%, segue atrativo ao capital externo, ainda mais com a perspectiva de que o Federal Reserve possa começar a cortar os juros nos EUA no curto prazo.

No início do dia, o Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que foram perdidas 33.000 vagas de emprego no setor privado dos EUA no mês passado. Economistas consultados pela Reuters previam abertura de 95.000 empregos. Naquele momento, os números reforçaram as apostas de que o Fed iniciará o processo de corte de juros já no fim de julho.

Neste cenário, após marcar a cotação máxima de R$5,5070 (+0,84%) às 9h13, pouco depois da abertura, o dólar à vista cedeu à mínima de R$5,4155 (-0,83%) às 16h46, já na reta final da sessão. Durante evento do Citi em São Paulo no meio do dia, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Nilton David, disse que “onde o câmbio vai parar” tem muito mais a ver com o comportamento do dólar no mundo do que com o desempenho do real.

David afirmou que o BC não interveio na moeda neste ano e não vai intervir se não for necessário. Segundo ele, atuações cambiais da autarquia buscam corrigir disfuncionalidades e não têm relação com preço. À tarde, o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$3,711 bilhões em junho até o dia 27. Pela manhã, em sua operação diária de rolagem, o Banco Central vendeu toda a oferta de 35.000 contratos de swap cambial tradicional.  Às 17h27, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,15%, a 96,787.

Ibovespa fecha em queda após se aproximar de recorde

O Ibovespa fechou com uma queda modesta nesta quarta-feira, após superar os 140 mil pontos na primeira etapa do pregão, em dia marcado por performance robusta de Vale e Petrobras, enquanto empresas sensíveis à economia brasileira ocuparam a coluna negativa na esteira da alta nas taxas dos DIs.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, O Ibovespa cedeu 0,36%, a 139.050,93 pontos, após marcar 140.048,83 pontos na máxima do dia, perto do topo histórico intradia de 140.381,93 pontos. Na mínima, recuou a 138.383,54 pontos. O volume financeiro somou R$24,02 bilhões.

S&P 500 e Nasdaq fecham em recorde

Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em recordes nesta quarta-feira, impulsionados por ganhos das ações de tecnologia e pela notícia de um acordo comercial entre os Estados Unidos e Vietnã, que ajudou a aliviar preocupações com tensões comerciais prolongadas.

O S&P 500 ganhou 0,47%, para 6.227,42 pontos. O Nasdaq subiu 0,94%, para 20.393,13 pontos. O Dow Jones registrou variação negativa de 0,02%, para 44.484,42 pontos.

O índice Dow Jones fechou em leve queda, mas permaneceu a 1,18% de seu recorde de fechamento registrado em 4 de dezembro.
Wall Street registrou uma série de recordes nas últimas semanas, refletindo um cenário de pregões voláteis e forte apetite de investidores por risco em meio a incertezas sobre inflação e déficit, entre outros fatores.

O índice de tecnologia Nasdaq renovou seu recorde de 30 de junho, com impulso da Nvidia (NASDAQ:NVDA), Apple (NASDAQ:AAPL) e Tesla (NASDAQ:TSLA)."O abrandamento do emprego e a indução do Fed a reduzir os juros seriam positivos", disse Jim Awad, diretor administrativo sênior da Clearstead Advisors LLC. "No entanto, se houver um abrandamento excessivo, isso seria negativo para o crescimento e os lucros."

A proposta de impostos e gastos de Trump foi encaminhada para a Câmara dos Deputados dos EUA para possível aprovação final, depois que o Senado a aprovou. Analistas não partidários afirmam que ela adicionará US$3,4 trilhões à dívida nacional na próxima década.Os mercados abriram em baixa depois que um indicador mostrou que o setor privado dos Estados Unidos registrou fechamento de vagas de trabalho em junho de forma inesperada e que a criação de postos de trabalho no mês anterior foi menor do que informado inicialmente. Mas eles reverteram posteriormente, conforme os EUA e o Vietnã fecharam um acordo comercial que estabelece tarifas de 20% sobre muitas das exportações do país do sudeste asiático.

As bolsas da Europa continental fecharam em alta 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,18%, a 541,21 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,12%, a 8.774,69 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,49%, a 23.790,11 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,99%, a 7.738,42 pontos.

Em Madri, o Ibex35 subiu 0,41%, a 14.044,60 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,57%, a 39.785,28 pontos. Em Lisboa, o PSI20 teve alta de 0,51%, a 7.632,55 pontos. 

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única 

O índice Nikkei caiu 0,56% em Tóquio, a 39.762,48 pontos. Em outras partes da Ásia, o Hang Seng avançou 0,62% em Hong Kong, a 24.221,41 pontos, na volta de um feriado, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,47% em Seul, a 3.075,06 pontos, e o Taiex registrou ligeiro ganho de 0,11% em Taiwan, a 22.577,74 pontos.

Na China continental, o dia foi negativo: o Xangai Composto teve queda marginal de 0,09%, a 3.454,79 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,67%, a 2.065,00 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, com alta de 0,66% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.597,70 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,34% a 83.409,69 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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