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terça-feira, 1 de julho de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 01/07


 Bitcoin: R$ 579.909,66 Reais e US$ 105.777,40 Dólares.

 Dólar comercial: R$ 5,4610
Dólar turismo: R$ 5,6745
Dólar ptax: R$ 5,4511
Euro comercial: R$ 6,440
Euro turismo: R$ 6.7618

Dólar interrompe sequência de quedas e fecha em alta

Após atingir na véspera a menor cotação desde setembro do ano passado, o dólar fechou a terça-feira em alta ante o real, acompanhando por um lado o avanço da divisa dos EUA também no exterior e por outro o embate entre governo e Congresso sobre o IOF no Brasil.

O dólar à vista interrompeu uma sequência de três sessões em baixa e fechou a terça-feira com alta de 0,48%, aos R$5,4610, depois de ter atingido na segunda-feira o menor valor desde 19 de setembro. No ano, porém, a divisa acumula baixa de 11,62%.
Às 17h04, na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,48%, aos R$5,5005.

Depois de oscilar no território negativo na abertura, o dólar ganhou força no Brasil com alguns agentes aproveitando os preços mais baixos para comprar moeda, em movimento amparado ainda pela cautela em torno da disputa entre governo e Congresso sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A Advocacia-Geral da União (AGU) decidiu ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o decreto do governo que elevou alíquotas do imposto, derrubado pelo Congresso Nacional.

Pela manhã, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou em evento em São Paulo que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de recorrer ao Supremo é mais jurídica do que econômica ou política. Durigan disse que é normal da democracia o presidente defender suas prerrogativas constitucionais e afirmou que não faltará da parte dele, e da equipe econômica disposição para dialogar com o Congresso. No mercado de câmbio, além do desconforto com a possibilidade de retorno das alíquotas mais altas, agentes avaliavam que o embate entre governo e Congresso eleva as incertezas.

O viés positivo para o dólar se intensificou no fim da manhã, após o Departamento do Trabalho dos EUA, em sua pesquisa Jolts, informar que as vagas de emprego em aberto -- uma medida da demanda por mão de obra -- subiram em 374.000, para 7,769 milhões, no último dia de maio. Economistas consultados pela Reuters previam 7,30 milhões de vagas. Os números deram força à leitura de que o Federal Reserve pode não ter tanto espaço para cortar juros no curto prazo, o que impulsionou o dólar ante várias outras divisas e os rendimentos dos Treasuries.

Neste cenário, após registrar a cotação mínima de R$5,4204 (-0,27%) às 9h06, logo depois da abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,4712 (+0,67%) às 15h22. Às 17h14, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,04%, a 96,717.

Ibovespa fecha acima de 139 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, acima dos 139 mil pontos pela primeira vez desde meados de junho, com Embraer (BVMF:EMBR3) renovando máximas após pedido feito pela companhia aérea SAS, enquanto agentes também analisaram decisão do governo de entrar com ação no STF para defender o decreto sobre IOF.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,59%, a 139.680,09 pontos, tendo marcado 139.695,23 pontos na máxima e 138.854,89 pontos na mínima do pregão. O volume financeiro somava R$15,19 bilhões antes dos ajustes finais. 

Nasdaq fecha em baixa, pressionado por ações de tecnologia, e Dow Jones salta

O índice de tecnologia Nasdaq fechou em baixa nesta terça-feira, pressionado pela fraqueza das ações de tecnologia, enquanto o índice Dow Jones terminou em alta em uma sessão volátil marcada por uma liquidez sazonalmente baixa.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,11%, para 6.198,10 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq caiu 0,82%, para 20.202,89 pontos. O Dow Jones subiu 0,92%, para 44.498,38 pontos.

As bolsas da Europa fecharam sem direção única 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,21%, a 540,25 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,28%, a 8.785,33 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,80%, a 23.717,41 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,04%, a 7.662,59 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,58%, a 39.561,30 pontos. Em Madri, o Ibex35 recuou 0,03%, a 13.987,40 pontos. Em Lisboa, o PSI20 avançou 1,86%, a 7.594,17 pontos. 

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta 

Liderando ganhos na Ásia, o índice Taiex subiu 1,34% em Taiwan, a 22.553,72 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi avançou 0,58% em Seul, a 3.089,65 pontos.

Na China continental, as altas foram modestas, de 0,39% do Xangai Composto, a 3.457,75 pontos, e de 0,19% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 2.078,88 pontos.

Na contramão, o japonês Nikkei caiu 1,24% em Tóquio, a 39.986,33 pontos, Em Hong Kong, não houve negócios hoje devido a um feriado.

Já na Oceania, a bolsa australiana ficou praticamente estável hoje, com perda marginal de 0,01% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 8.541,10 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,11% a 83.697,29 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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