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sexta-feira, 27 de junho de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 27/06

Bitcoin: R$ 590.212,33 Reais e US$ 107.218,60 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,4834
Dólar turismo: R$ 5,6986
Dólar ptax: R$ 5,4759
Euro comercial: R$ 6,419
Euro turismo: R$ 6.7397

Dólar tem leve queda no dia apesar de fluxo de saída 

O dólar à vista encerrou a sexta-feira com leve baixa, após dados favoráveis de inflação nos EUA darem suporte à busca por divisas mais arriscadas, como o real, em movimento parcialmente compensado pela saída de moeda norte-americana do Brasil após a derrubada dos aumentos de IOF durante a semana.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,28%, aos R$5,4831. Na semana, a divisa acumulou queda de 0,79% e, no ano, tem recuo de 11,26%. Às 17h32 na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para julho subia 0,11%, aos R$5,4890.Pela manhã o dólar chegou a oscilar na faixa dos R$5,45, após dados sobre a inflação norte-americana reforçarem as apostas de corte de juros nos Estados Unidos.

O Departamento de Comércio informou que o índice PCE -- o indicador preferido de inflação do Federal Reserve -- teve alta de 0,1% em maio, ganho igual ao de abril e exatamente o que economistas consultados pela Reuters projetavam. Em 12 meses -- taxa que é referência para a meta de inflação do Fed --, o PCE atingiu alta de 2,3%, acelerando em relação ao ganho revisado de 2,2% no mês anterior, mas em linha com a projeção em pesquisa da Reuters. O acumulado de 12 meses também ficou próximo da meta de 2% de inflação perseguida pelo Fed.

Em reação aos números, os investidores globais foram em busca de ativos mais arriscados, como ações e moedas de países emergentes, como o real. Às 9h52, já após o PCE, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$5,4597 (-0,70%), em meio à leitura de que juros mais baixos nos EUA e ainda elevados no Brasil favorecem a moeda brasileira.

No restante da sessão, porém, o dólar se reaproximou da estabilidade, chegando a apresentar leves ganhos em alguns momentos, com agentes operando com foco na reta final do trimestre. Às 11h26, o dólar à vista marcou a cotação máxima de R$5,5051 (+0,12%).“Tivemos um volume de saída (de dólares) muito grande hoje, com muita gente aproveitando a derrubada do IOF para sair do país”, comentou durante a tarde João Duarte, especialista em câmbio da One Investimentos. “Muita gente vinha segurando operações à espera do que iria acontecer com o imposto”, acrescentou.

Na noite de quarta-feira o Congresso aprovou proposta que derruba o decreto do governo Lula de elevação de alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em diversas operações de câmbio. Com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmando nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, se tiver o aval da Advocacia-Geral da União (AGU), deve ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do Congresso, investidores aproveitaram o IOF menor nesta sexta para acelerar remessas ao exterior.

Este movimento foi influenciado pelo fato de segunda-feira ser o último dia útil do mês e do trimestre -- momento em que o fluxo de recursos tende a ser de fato maior. Em um indicativo de que a liquidez nesta sexta-feira esteve especialmente forte, até as 17h20 o dólar para julho -- atualmente o mais negociado no Brasil -- já havia movimentado quase 350 mil contratos na B3, sendo que em sessões normais o número fica mais próximo dos 200 mil.

Como a definição da Ptax de fim de mês e de trimestre ocorrerá na segunda-feira, a expectativa é de liquidez forte também na próxima sessão.Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

No exterior, no fim da tarde o dólar tinha sinais mistos ante as demais divisas: ele caía ante o euro, mas subia ante o e a libra. Às 17h29 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,06%, a 97,311.

Ibovespa cai abaixo de 137 mil

O Ibovespa chegou a ensaiar leve alta na máxima do dia (137.208,57), pouco acima da estabilidade no começo da tarde, mas se inclinou mesmo a uma pequena perda nesta penúltima sessão do mês - tanto no dia, como na semana e também em junho. Nesta sexta-feira, o índice da B3 (BVMF:B3SA3) cedeu 0,18%, aos 136.865,79 pontos, saindo de abertura aos 137.112,88 e tocando, no piso da sessão, os 136.468,56 pontos.

Fraco, o giro desta sexta-feira ficou em R$ 16,5 bilhões. Na semana, o Ibovespa recua 0,18%, vindo de virtual estabilidade (-0,07%) na anterior - e de ganho de 0,82% na que havia precedido o intervalo mais recente. Em junho, o índice cai 0,12%, com ganho no ano preservado a 13,79%.

S&P 500 e Nasdaq marcam recordes 

Wall Street avançou nesta sexta-feira, ampliando sua alta recente e levando os índices S&P 500 e Nasdaq a recordes de fechamento, conforme esperanças de acordos comerciais alimentaram o apetite por risco de investidores e dados econômicos ajudaram a solidificar expectativas de cortes nos juros do Federal Reserve.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,52%, para 6.172,95 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,52%, para 20.273,46 pontos. O Dow Jones subiu 0,99%, para 43.817,00 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,14%, a 543,63 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,72%, a 8.798,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 1,48%, a 24.000,27 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 1,78%, a 7.691,55 pontos.

Em Madri, o Ibex 35, que avançou 1,11%, a 13.969,00 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,99%, a 39.742,21 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,24%, a 7.523,59 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única 

O índice japonês Nikkei subiu 1,43% em Tóquio, a 40.150,79 pontos, atingindo o maior nível desde 27 de dezembro, enquanto o Hang Seng caiu 0,17% em Hong Kong, a 24.284,15 pontos, o sul-coreano Kospi recuou 0,77% em Seul, a 3.055,94 pontos, e o Taiex registrou modesto ganho de 0,39% em Taiwan, 22.580,08 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto caiu 0,70%, a 3.424,23 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,38%, a 2.052,56 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho pelo segundo pregão consecutivo: o S&P/ASX 200 recuou 0,43% em Sydney, a 8.514,20 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,36% a 84.058,90 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires. 

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