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terça-feira, 24 de junho de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 24/06

Bitcoin: R$ 583.055,33 Reais e US$ 105.932,70 Dólares.

Dólar comercial: R$ 5,5188
Dólar turismo: R$ 5,7287
Dólar ptax: R$ 5,4938
Euro comercial: R$ 6,408
Euro turismo: R$ 6.7286

Dólar fecha em leve alta ante real

Após oscilar abaixo dos R$5,50 pela manhã, o dólar fechou a terça-feira em leve alta ante o real, com investidores aproveitando as cotações mais baixas para comprar moeda, em um dia marcado no exterior pela baixa quase generalizada da divisa norte-americana após o cessar-fogo entre Israel e Irã.

O mercado brasileiro ponderou ainda o fato de o Banco Central ter programado para quarta-feira dois leilões cambiais, um de venda à vista de dólares e outro de swap cambial reverso. O dólar à vista fechou a terça-feira em leve alta de 0,28%, aos R$5,5194. No ano, a divisa acumula baixa de 10,67%. Às 17h10, na B3 (BVMF:B3SA3), o dólar para julho -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,40%, aos R$5,5228.

Na noite de segunda-feira, com o mercado já fechado, o BC anunciou a realização na quarta-feira de dois leilões simultâneos, das 9h30 às 9h35, no mercado de câmbio. No leilão à vista será ofertado US$1 bilhão e na operação do chamado swap reverso serão oferecidos 20.000 contratos, o que também equivale a US$1 bilhão. O efeito prático da operação com swaps reversos é equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro.

Na prática, o BC pretende, na quarta-feira, atuar nas duas pontas: vender US$1 bilhão no mercado à vista e comprar US$1 bilhão no mercado futuro. Em tese, se ambos os leilões movimentarem US$1 bilhão de dólares, eles não terão uma influência de alta ou de baixa sobre as cotações do dólar na quarta-feira. Como de costume, o BC não esclareceu formalmente sua intenção em promover os dois leilões simultâneos, mas profissionais do mercado avaliavam nesta terça-feira que a instituição mira no cupom cambial -- a diferença entre a taxa de juros em reais e a taxa em dólares, muito usada para precificar operações de hedge (proteção) no mercado de câmbio.

O FRA de cupom -- derivativo ligado ao cupom cambial negociado na B3 -- mais líquido atualmente é o de agosto, cujo vencimento ocorre na próxima quinta-feira, 26 de junho. Nas últimas semanas, chamou atenção a alta da taxa do FRA de cupom para agosto, que superou os 6% mais recentemente. No mercado, uma das avaliações é de que a operação casada de venda de dólares e swap reverso do BC busca acomodar esta taxa, dando liquidez ao mercado e favorecendo inclusive a rolagem dos contratos de FRA de agosto. A leitura é a de que o BC pode ter identificado uma demanda por dólares à vista para os próximos dias e resolveu atuar para não estressar o mercado ainda mais.

De acordo com André Valério, economista sênior do Inter, a operação casada do BC reduzirá o cupom cambial. “Indiretamente, essa operação tende a dar suporte ao real, já que favorece o carry trade, que é a operação de tomar emprestado em uma moeda com juros menores e aplicar em uma moeda com juros maiores, que é o caso do real”, disse Valério em comentário escrito. Também na noite de segunda, o BC anunciou que dará início, em 1º de julho, aos leilões para a rolagem dos swaps cambiais tradicionais que expiram em 1º de agosto. Porém, ao contrário do que vinha fazendo nos últimos meses, desta vez o BC não indicou na nota a intenção de fazer a rolagem integral dos vencimentos de agosto, nem informou qual é o estoque total de swaps que estão programados para vencer.

O estoque efetivo a ser rolado ao longo dos dias dependerá justamente da operação de swap cambial reverso da quarta-feira: cada contrato de swap reverso colocado pelo BC representará a eliminação de um contrato de swap cambial tradicional a vencer em agosto. Na manhã desta terça-feira, em meio às ponderações sobre os leilões e às intenções do BC, o dólar à vista caiu para abaixo dos R$5,50, puxado pelo recuo firme da moeda norte-americana no exterior após o cessar-fogo entre Israel e Irã -- ainda que o acordo tenha sido ameaçado em diferentes momentos, com acusações de parte a parte.

Na cotação mínima da sessão, às 11h40, o dólar à vista marcou R$5,4759 (-0,51%). “Aí o dólar ficou barato e apareceu comprador”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Apareceram importadores, agentes de mercado que estão descobertos, em um movimento normal de recomposição de posições.”

Com isso a moeda norte-americana migrou para o território positivo e atingiu a cotação máxima de R$5,5246 (+0,37%) às 15h56, para depois fechar pouco abaixo deste nível.O leve avanço do dólar no Brasil contrastou com o recuo da moeda norte-americana ante divisas pares do real, como o peso chileno, o peso mexicano e o rand sul-africano. Às 17h18, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,28%, a 97,957.

Ibovespa quebra série de perdas e sobe

O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, chegando a superar os 138 mil pontos na máxima da sessão, com bancos entre os principais suportes, notadamente Itaú, enquanto Petrobras evitou um desempenho mais robusto. O Oriente Médio continuou sob os holofotes, com anúncio na véspera do presidente dos Estados Unidos de cessar-fogo entre Israel e Irã, enquanto, no Brasil, o Banco Central reforçou apostas de que o ciclo de altas da Selic chegou ao fim.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,45%, a 137.164,61 pontos, encerrando uma sequência de quatro quedas, período em que acumulou declínio de 1,94%. Na mínima do dia, o Ibovespa marcou 136.253,69 pontos. Na máxima, atingiu 138.156,24 pontos. O volume financeiro no pregão somou R$21,3 bilhões.

Bolsas de NY sobem

As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça-feira, 24, com ganho de mais de 1% nos três principais índices, após sinais de materialização do cessar-fogo entre Israel e Irã justificarem a melhora do apetite ao risco. As ações de tecnologia marcaram ganhos relevantes. Na contramão, as petrolíferas amargaram perdas após o tombo de 6% dos preços do petróleo.

O Dow Jones teve a terceira alta seguida, subindo 1,19%, aos 43.089,02 pontos; o S&P 500 avançou 1,11%, aos 6.092,18 pontos; e o Nasdaq fechou em alta de 1,43%, aos 19.912,53 pontos.

Após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e o Irã na segunda-feira, o líder das Forças Armadas israelense, Eyal Zamir, disse que as tropas estão voltando seu foco para Gaza. O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, comemorou o cessar-fogo, afirmando que o desfecho foi uma "vitória histórica" do povo iraniano.

As bolsas da Europa fecharam em alta 

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,11%, a 540,98 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,01%, a 8.758,99 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 1,60%, a 23.641,58 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 1,04%, a 7.615,99 pontos.

Em Madri, seguindo a notícia, BBVA subiu 2,54% e o Sabadell avançou 0,45%, enquanto o Ibex35 teve alta de 1,41%, a 14.035,10 pontos. Em Milão, o FTSE MIB ganhou 1,63%, a 39.474,46 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,57%, a 7.452,08 pontos. 

As bolsas asiáticas fecharam em alta 

Liderando os ganhos na Ásia, o índice sul-coreano Kospi saltou 2,96% em Seul, a 3.103,64 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 2,06% em Hong Kong, a 24.177,07 pontos, o japonês Nikkei subiu 1,14% em Tóquio, a 38.790,56 pontos, e o Taiex garantiu alta de 2,10% em Taiwan, a 22,188.76 pontos.

Na China continental, o Xangai Composto subiu 1,15%, a 3.420,57 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,79%, a 2.023,32 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul hoje, interrompendo uma sequência de cinco pregões negativos. O S&P/ASX 200 avançou 0,95% em Sydney, a 8.555,50 pontos.

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,19% a 82.055,11 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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