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sexta-feira, 4 de abril de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 04/04


 Bitcoin: R$ 492.705,66 Reais e US$ 84.183,53 Dólares.

Dólar comercial = R$ 5,8355
Dólar turismo = R$ 6,0595
Dólar ptax = R$ 5,7777
Euro comercial = R$ 6,386
Euro turismo = R$ 6.7051

Dólar tem maior alta diária no governo Lula após China reagir aos EUA

Após o forte recuo da véspera, o dólar registrou nesta sexta-feira a maior alta percentual diária do governo Lula até o momento, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior após a China anunciar retaliação ao tarifaço dos EUA, aumentando a guerra comercial e a perspectiva de desaceleração da economia global.

O dólar à vista fechou em alta de 3,72%, aos R$5,8382, na maior elevação percentual em um único dia desde 10 de novembro de 2022, quando subiu 4,10% ainda no governo de Jair Bolsonaro. Apenas nesta sexta, a moeda avançou 21 centavos de real.Na semana, a divisa dos EUA acumulou alta de 1,31%. No ano, porém, a queda acumulada é de 5,52%. Às 17h52, na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 3,63%, aos R$5,8670.

No início do dia a China anunciou cobrança adicional sobre os produtos norte-americanos de tarifa de 34% -- mesmo percentual anunciado na quarta-feira pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para os produtos chineses. Além disso, Pequim estabeleceu controles sobre a exportação de algumas terras raras -- elementos químicos fundamentais para a indústria de tecnologia – e apresentou uma reclamação na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Os temores de recessão nos EUA e desaceleração da economia global impactaram diretamente as moedas de países exportadores de commodities e emergentes, como o real, o peso chileno, o peso mexicano e o rand sul-africano. Após o recuo forte da véspera, o dólar também recuperou valor ante o iene, o euro, a libra e o dólar australiano. No Brasil, as cotações acompanharam o movimento.

“Vemos uma correção do frenesi de ontem (quinta), quando o mercado vendeu dólar e buscou onde colocar o dinheiro. O DXY (índice do dólar) estava mais fraco ontem, e hoje está o oposto”, comentou Laís Costa, analista da Empiricus Research.
A forte queda do petróleo era outro fator para o fortalecimento do dólar ante o real, já que o Brasil é exportador da commodity.
Neste cenário, o dólar oscilou em alta ante o real durante todo o dia, renovando máximas até o pico de R$5,8459 (+3,85) às 16h16.

“Existe também um reflexo prático e imediato no fluxo. As bolsas lá fora desabaram, com o (índice) Nasdaq caindo mais de 4%, por exemplo. Então o investidor precisa recompor essas perdas, e aí precisa ‘vender emergente’”, afirmou o diretor da assessoria FB Capital, Fernando Bergallo, ao justificar o avanço forte do dólar ante o real nesta sexta-feira. “Essa dinâmica também pesou.”

Às 17h43, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- subia 1,02%, a 103,050. Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Ibovespa tem maior queda do ano com escalada de guerra comercial global

O Ibovespa fechou em forte queda nesta sexta-feira, registrando mínimas em três semanas, após a China retaliar tarifas comerciais anunciadas pelos Estados Unidos, elevando temores de forte desaceleração da economia global.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 2,96%, a 127.256 pontos, tendo marcado 126.465,55 pontos na mínima, menor patamar desde 14 de março. No melhor momento do dia, registrou 131.139,05 pontos.  Foi a maior queda percentual em um dia desde 18 de dezembro, quando fechou com declínio de 3,15%. Com tal desempenho, o Ibovespa acumulou um declínio de 3,52% na semana. O volume financeiro nesta sexta-feira somou R$31,75 bilhões.

Wall Street despenca conforme guerra comercial piora

Wall Street despencou pelo segundo dia consecutivo nesta sexta-feira, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq confirmou estar em um mercado em baixa e o índice Dow Jones entrou em correção, conforme a escalada da guerra comercial global provocou as maiores perdas desde a pandemia.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 desabou 5,95%, para 5.073,80 pontos. O Nasdaq tombou 5,80%, para 15.587,79 pontos. O Dow Jones mergulhou 5,52%, para 38.314,49 pontos.  

As bolsas europeias fecharam em queda expressiva nesta sexta-feira

Em Londres, o FTSE 100 recuou 4,95%, para 8.054,98 pontos. O DAX, de Frankfurt, caiu também 4,95%, fechando em 20.641,72 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, teve queda de 4,26%, encerrando a sessão em 7.274,95 pontos. Em Madri, o Ibex 35 caiu 5,83%, para 12.422,00 pontos, enquanto o PSI 20, de Lisboa, recuou 4,75%, para 6.635,79 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, recuou 6,53%, fechando em 34.649,22 pontos. As cotações são preliminares.

Na semana, o FTSE 100 perdeu 6,97%; o DAX e o CAC40 caíram 8,10%; FTSE MIB derreteu 10,56% E o PSI 20 cedeu 4,53%. O Ibex 35 teve baixa acumulada de cerca de 6,7%. O índice regional Stoxx 600 tombou 5,1% nesta sexta-feira, pressionado principalmente pelo setor bancário, que despencou 6,31% após já ter perdido 5,53% na quinta-feira.

As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta-feira

Na Oceania, o mercado australiano entrou em território de correção. Já as bolsas da China continental, de Hong Kong e de Taiwan não operaram em função de um feriado.

O índice Nikkei caiu 2,75% em Tóquio, a 33.780,58 pontos, Em Seul, o Kospi recuou 0,86%, a 2.465,42 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana entrou hoje no chamado “território de correção”, ao acumular perdas de mais de 10% desde seu último pico. O S&P/ASX 200 teve queda de 2,44% em Sydney, a 7.667,80 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 1,22% a 75.364,69 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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