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quarta-feira, 2 de abril de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 02/04

Bitcoin: R$ 480.561,66 Reais e US$ 84.528,86 Dólares.

Dólar comercial = R$ 5,6986
Dólar turismo = R$ 5,9286
Dólar ptax = R$ 5,6923
Euro comercial = R$ 6,183
Euro turismo = R$ 6.4922

Dólar sobe ante real com busca por proteção antes de anúncio de tarifas nos EUA

A expectativa pelo anúncio das novas tarifas de importação dos Estados Unidos fez o dólar fechar em leve alta ante o real nesta quarta-feira, mas ainda abaixo dos R$5,70, com investidores mantendo posições de proteção na moeda norte-americana antes do detalhamento das medidas.

O dólar à vista fechou em alta de 0,23%, aos R$5,6963. No ano, porém, a divisa acumula queda de 7,81% ante o real.
Às 17h11, na B3 (BVMF:B3SA3), o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,44%, aos R$5,7370.
No início da sessão o dólar chegou a oscilar em baixa no Brasil, dando continuidade ao movimento dos últimos dias e acompanhando a queda firme da moeda norte-americana ante divisas fortes como o euro e o iene.

Ainda pela manhã, no entanto, o dólar migrou para o território positivo no Brasil, com investidores buscando a proteção da moeda norte-americana em relação ao real. O movimento esteve em sintonia com a alta do dólar ante outras divisas pares do real, como o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano.

“O dólar deu uma virada no Brasil acompanhando as ‘divisas commodities’. O peso mexicano e o rand sul-africano estão apanhando, e o real acaba acompanhando”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.
Entre as divisas que mais perdiam valor ante o dólar estavam aquelas que são bastante dependentes de commodities -- cujos preços podem ser afetados pela guerra tarifária e seus impactos sobre a atividade global. No grupo de perdas também estavam divisas de países com forte relação comercial com os EUA, como o peso mexicano e o dólar canadense.

No Brasil, após marcar a cotação mínima de R$5,6610 (-0,39%) às 10h19, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,7155 (+0,57%) às 11h36.Depois disso o dólar se reaproximou da estabilidade, mas seguiu sendo sustentado pela cautela dos investidores antes do anúncio das tarifas.Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram que, como as medidas estavam programadas para depois das 17h00, eventuais impactos seriam percebidos apenas sobre o dólar futuro negociado na B3, ficando para quinta-feira os ajustes a serem feitos nas cotações do mercado à vista.

No exterior, em meio à busca pela proteção de moedas como o euro e a libra, às 17h07 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,34%, a 103,840.
Pela manhã, o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Ibovespa fecha quase estável com tarifas dos EUA no radar; GPA dispara

O Ibovespa fechou quase estável nesta quarta-feira, em sessão marcada por expectativas para o anúncio de tarifas pelos Estados Unidos, enquanto as ações do GPA dispararam após acionistas relevantes apoiarem proposta de mudanças no conselho de administração do varejista.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação positiva de 0,03%, a 131.190,34 pontos, tendo marcado 131.423,84 pontos na máxima e 130.392,6 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$17,3 bilhões.

Wall Street fecha sessão volátil em alta antes de anúncio tarifário de Trump

Os índices acionários dos Estados Unidos fecharam em alta um pregão volátil nesta quarta-feira, depois de se recuperarem de quedas iniciais, conforme investidores fizeram apostas de última hora para se posicionarem antes dos anúncios de tarifas de importação abrangentes do presidente norte-americano, Donald Trump, nesta quarta-feira.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 subiu 0,65%, para 5.669,42 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,85%, para 17.598,10 pontos. O Dow Jones subiu 0,54%, para 42.218,32 pontos.

As bolsas da Europa fecharam o pregão em queda nesta quarta-feira

Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,30%, para 8.608,48 pontos. O DAX, de Frankfurt, recuou 0,66%, fechando em 22.390,84 pontos, enquanto o CAC 40, de Paris, registrou queda de 0,22%, encerrando a sessão em 7.858,83 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 0,40%, a 13.350,20 pontos, e o PSI 20, de Lisboa, avançou 0,11%, para 6.958,00 pontos. Já o FTSE MIB, de Milão, recuou 0,27, fechando em 38.454,20 pontos.

O índice de saúde do Stoxx 600 chegou a cair mais de 2% durante o pregão, atingindo seu menor nível desde 20 de dezembro, à medida que diminuíam as esperanças de isenção tarifária nos EUA para o setor farmacêutico. No entanto, o indicador reduziu as perdas e fechou em queda de 1,67%. A Roche e a Sanofi perderam 1,92% e 1,59%, respectivamente.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única e com variações modestas nesta quarta-feira

O índice japonês Nikkei subiu 0,28% em Tóquio, a 35.725,87 pontos, enquanto o sul-coreano Kospi caiu 0,62% em Seul, a 2.505,86 pontos, o Hang Seng teve perda marginal de 0,02% em Hong Kong, a 23.202,53 pontos, e o Taiex apresentou ligeiro ganho de 0,08% em Taiwan, a 21.298,22 pontos.

Na China continental, os mercados tiveram ganhos apenas leves, com alta de 0,05% do Xangai Composto a 3.350,13 pontos, e avanço de 0,12% do Shenzhen Composto, a 2.014,59 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo pregão consecutivo, mas com ímpeto também contido antes do anúncio tarifário de Trump. O S&P/ASX 200 avançou 0,12% em Sydney, a 7.934,50 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,78% a 76.617,44 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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