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terça-feira, 15 de abril de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 15/04

Bitcoin: R$ 496.317,33 Reais e US$ 84.017,20 Dólares.

Dólar comercialR$ 5,8920
Dólar turismo: R$ 6,1303
Dólar ptax: R$ 5,8707
Euro comercial: R$ 6,647
Euro turismo: R$ 6.9796

Dólar volta a subir e se reaproxima dos R$5,90 de olho no exterior

Após duas sessões mais favoráveis aos ativos brasileiros, o dólar fechou a terça-feira em alta, se reaproximando dos R$5,90, num pregão marcado pelo avanço da moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas no exterior e por ajustes técnicos no Brasil.

O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, aos R$5,8909. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,22%.
Às 17h07 na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,45%, aos R$5,9005.

Nas duas últimas sessões o dólar havia acumulado um recuo de 0,80%, em meio à busca dos investidores por ativos de maior risco, passada a turbulência inicial causada pela guerra de tarifas entre EUA e alguns de seus principais parceiros comerciais, como a China. Esta terça-feira, conforme profissionais ouvidos pela Reuters, foi de ajustes técnicos das cotações no Brasil.

“É um dia de correção. Vimos o dólar perdendo força nos últimos pregões, mas ainda continua essa incerteza em relação ao tarifaço”, comentou durante a tarde Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos. “Não imagino o mercado com viés de queda para este dólar, dado todo o contexto das tarifas”, acrescentou.

A China ordenou que suas companhias aéreas não aceitem mais jatos Boeing (NYSE:BA), em resposta à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas de 145% sobre os produtos chineses. Pequim também ordenou que as companhias aéreas chinesas suspendam as compras de equipamentos e peças relacionadas a aeronaves de empresas norte-americanas.

Na outra ponta, a Casa Branca afirmou que Trump está aberto a fazer um acordo comercial com a China, mas Pequim deve dar o primeiro passo. Em meio à incerteza sobre os desdobramentos da guerra comercial, no exterior o dia também foi de alta para o dólar ante boa parte das demais divisas, incluindo moedas pares do real como o rand sul-africano, o peso chileno e a lira turca.

Às 17h13, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,32%, a 100,150. Pela manhã o Banco Central vendeu toda a oferta de 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.

Ibovespa fecha com declínio modesto em dia de ajustes

O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta terça-feira, sem fôlego para superar os 130 mil pontos, em sessão de ajustes após duas altas seguidas, com as blue chips Petrobras (BVMF:PETR4) e Vale (BVMF:VALE3) pesando negativamente, enquanto Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4) e Embraer (BVMF:EMBR3) ajudaram a atenuar a perda.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,19%, 129.203,77 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 129.927,08 pontos na máxima e 128.951,12 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$18,35 bilhões antes dos ajustes finais.

Wall Street tem leve queda enquanto incerteza sobre tarifas mantém investidores nervosos

As ações dos Estados Unidos terminaram em leve baixa nesta terça-feira, com a incerteza tarifária ainda elevada e os papéis de empresas de consumo e de saúde em queda, enquanto resultados otimistas dos bancos forneceram algum apoio.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,17%, para 5.396,59 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq registrou variação negativa de 0,06%, para 16.821,18 pontos. O Dow Jones caiu 0,38%, para 40.369,58 pontos.

As bolsas europeias encerraram o pregão desta terça-feira, em alta.

Em Londres, o FTSE 100 avançou 1,41%, aos 8.249,12 pontos. O CAC 40, em Paris, subiu 0,86%, aos 7.335,40 pontos, enquanto o Ibex 35, em Madri, ganhou 2,1%, aos 12.879,30 pontos. O PSI 20, de Lisboa, teve alta de 1,87%, a 6.706,09 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 2,39%, aos 35.843,82 pontos, e o DAX, da Bolsa de Frankfurt, avançou 1,43%, aos 21.253,70 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, em meio à esperança de novo alívio nas tarifas dos EUA.

O índice japonês Nikkei subiu 0,84% em Tóquio, a 34.267,54 pontos, e o sul-coreano Kospi avançou 0,88% em Seul, a 2.477,41 pontos, ambos impulsionados por ações de montadoras. O Hang Seng teve alta mais modesta em Hong Kong, de 0,23%, a 21.466,27 pontos, enquanto o Taiex apresentou desempenho mais forte em Taiwan, com avanço de 1,77%, a 19.857,67 pontos.

Na China continental, os mercados ficaram sem direção única em meio às incertezas sobre a guerra comercial entre Pequim e Washington. O Xangai Composto avançou 0,15%, a 3.267,66 pontos, mas o menos abrangente Shenzhen Composite recuou 0,19%, a 1.899,89 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no azul pelo segundo pregão consecutivo, com alta de 0,17% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.761,70 pontos. Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 2,10% a 76.734,89 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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