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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 11/02

Bitcoin: R$ 552.581,49 Reais e US$ 95.945,81 Dólares.

Dólar comercial - R$ 5,7672
Dólar turismo - R$ 6,0051
Dólar ptax - R$ 5,7788
Euro comercial - R$ 5,974
Euro turismo - R$ 6.2723

Dólar cai ante real apesar de tarifas de Trump

Após oscilar novamente acima dos R$5,80, o dólar perdeu força ante o real e fechou em baixa pelo segundo dia consecutivo, com o mercado calmo mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar tarifas de 25% para o aço e o alumínio -- dois produtos exportados pelo Brasil para os EUA.

O dólar à vista fechou a terça-feira em baixa de 0,31%, aos R$5,7682. Em 2025 a moeda norte-americana acumula queda de 6,65%.Às 17h28 na B3 (BVMF:B3SA3) o dólar para março -- atualmente o mais líquido -- cedia 0,49%, aos R$5,7830.

Na noite de segunda-feira Trump assinou proclamações elevando a tarifa dos EUA sobre o aço e o alumínio para 25% a partir de 4 de março e eliminando isenções e acordos de cotas para os dois metais.
Em tese, a medida prejudica o Brasil, que exporta principalmente aço para os Estados Unidos. Em reação, o dólar ganhou força ante o real no início do dia -- às 10h15 a moeda norte-americana à vista atingiu a cotação máxima de R$5,8083 (+0,39%).

Como em sessões anteriores, no entanto, o dólar perdeu força depois disso e migrou para o território negativo, em sintonia com o movimento da divisa norte-americana ante parte das demais moedas no exterior. Alguns agentes também aproveitaram as cotações acima de R$5,80 para vender moeda.Uma das avaliações no mercado era a de que Trump, ao estabelecer quase um mês até o início da cobrança de tarifas, abriu margem para o Brasil e outros países afetados negociarem até lá.

Além disso, alguns profissionais avaliam que uma guerra comercial mais ampla pode até gerar oportunidades para o Brasil.
“Toda vez que Trump taxa a China, o dólar ganha valor frente ao resto do mundo, mas a China impõe outras sanções. E quando faz isso, os compradores chineses olham para outros países, como o nosso”, pontuou Matheus Massote, especialista em câmbio da One Investimentos. “A pauta de exportação (para a China) acaba sendo desviada para cá.”

A maior cautela antes de precificar no câmbio as tarifas de Trump abriu espaço para o dólar ceder à mínima de R$5,7577 (-0,49%) às 12h51. Depois disso, a moeda se manteve no território negativo, em sintonia com o avanço firme do Ibovespa e a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).A baixa do dólar no Brasil também acompanhava o recuo da divisa ante seus pares fortes no exterior. Às 17h23, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,41%, a 107,920.

Pela manhã, com efeitos menores no mercado de câmbio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em janeiro, após alta de 0,52% em dezembro. Essa é a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994, e refletiu principalmente uma queda pontual dos custos de energia.Já o Banco Central vendeu, em sua operação diária, 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.

Ibovespa fecha em alta
O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, encostando nos 127 mil pontos no melhor momento, com Carrefour Brasil disparando após proposta do controlador para ser o único dono do varejista, enquanto TIM (BVMF:TIMS3) Brasil também teve desempenho robusto após resultado trimestral e divulgação de previsões.

A sessão ainda contou com dados mostrando que a inflação desacelerou no Brasil em janeiro, enquanto o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que o banco central norte-americano não tem pressa para reduzir os juros. A nova política comercial dos Estados Unidos também continuou no radar.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,76%, a 126.521,66 pontos, tendo marcado 125.569,96 pontos na mínima e 126.886,27 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 20,05 bilhões de reais.

Wall Street fecha com sinais mistos

Os principais índices de Wall Street fecharam o pregão sem direção comum nesta terça-feira, com ganhos da Coca-Cola e Apple compensando perdas da Tesla, enquanto investidores analisaram os últimos comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

O banco central dos Estados Unidos não tem pressa em reduzir novamente sua taxa de juros de curto prazo, uma vez que a economia está "forte no geral", com baixo desemprego e inflação ainda acima da meta de 2% do Fed, disse Powell em uma audiência do Comitê Bancário do Senado norte-americano.

O S&P 500 registrou variação positiva de 0,04%, para 6.068,59 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdeu 0,36%, para 19.643,86 pontos. O Dow Jones subiu 0,28%, para 44.599,89 pontos.

As bolsas europeias fecharam na maioria em alta

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,27%, a 547,39 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 0,56%, a 22.034,13 pontos, após bater recorde de máxima em 22.046,41 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 avançou 0,11%, a 8.777,39 pontos,Em Paris, o CAC 40 subiu 0,28%, a 8.028,90 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,91%, a 37.582,05 pontos. Em Madri, o Ibex35 ganhou 0,52%, a 12.774,80 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,01%, a 6.562,85 pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única

O índice Hang Seng caiu 1,06% em Hong Kong, a 21.294,86 pontos,  o sul-coreano Kospi avançou 0,71% em Seul, a 2.539,05 pontos, e o Taiex subiu 0,57% em Taiwan, a 23.384,05 pontos. No Japão, não houve negócios hoje em função de um feriado.

Na China continental, O Xangai Composto recuou 0,12%, a 3.318,06 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto registrou baixa de 0,49%, a 2.007,99 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana O S&P/ASX 200 teve alta marginal de 0,01% em Sydney, a 8.484,00 pontos

Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 1,32% a 76.293,60 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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