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Dólar renova máxima histórica e fecha cotado a R$ 6,08
O dólar fechou perto da estabilidade frente ao real nesta segunda-feira, mas renovou a cotação máxima histórica, com as preocupações com o cenário fiscal brasileiro mais do que compensando o impulso positivo para divisas emergentes no exterior, em meio à expectativa dos investidores locais por dados de inflação doméstica e pela reunião do Copom.
O dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,09%, cotado a 6,08225 reais -- no maior valor nominal de fechamento da história.
Às 17h24, na B3, contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,12%, a 6,095 reais na venda.
Nesta sessão, investidores estrangeiros tomaram posições compradas em uma série de moedas emergentes, como rand sul-africano e peso chileno, refletindo ímpeto gerado por notícias vindas da China.A mídia estatal chinesa informou mais cedo que o país adotará uma política monetária "adequadamente frouxa" no próximo ano como parte das medidas de apoio ao crescimento econômico, marcando a primeira mudança para um afrouxamento desde 2010.
A notícia foi bem recebida em mercados emergentes, com agentes financeiros em busca de ativos atrelados a commodities, conforme os preços de mercadorias importantes, como petróleo e minério de ferro, subiram. A China é o maior importador de matérias primas do planeta.O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,24%, a 106,200.
No Brasil, no entanto, a informação não gerou o mesmo efeito sobre o real, com os investidores locais muito focados nos próximos eventos econômicos desta semana e nos esforços do governo para aprovar suas medidas de contenção de gastos no Congresso ainda neste ano.O mercado recebeu mal a decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), de rejeitar um recurso apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para revisar as regras que havia definido na semana passada para liberar o repasse de emendas parlamentares.Fontes afirmaram à Reuters que a decisão teria travado o avanço do pacote fiscal na Câmara dos Deputados e ameaçava jogar a votação das medidas na Casa para somente 2025.
A espera pelos dados do IPCA de novembro, na terça-feira, e pela decisão do Copom, na quarta-feira, ainda fizeram com que a moeda norte-americana oscilasse em margens estreitas nesta sessão.O dólar marcou a cotação máxima da sessão de 6,0898 reais (+0,22%) às 16h26, perto do fechamento, tendo atingida a mínima de 6,03725 reais (-0,65%) às 11h52.
Analistas consultados pelo Banco Central passaram a ver uma inflação acima do teto da meta perseguida pela autarquia -- com centro de 3% e uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo -- este ano e no próximo.
A pesquisa Focus mostrou que os economistas agora preveem altas do IPCA de 4,84% e 4,59% respectivamente em 2024 e 2025, de 4,71% e 4,40% antes.
"Dada a deterioração que prevemos para a inflação em 2025 e 2026 e a desancoragem adicional das expectativas em meio a um quadro de atividade econômica resiliente, mantemos nossa visão de que o Banco Central precisará reavaliar seu ciclo de aperto e acelerar o ritmo na reunião de dezembro", disseram analistas do BTG Pactual em nota.Operadores colocavam 74% de chance de uma alta de 1 ponto percentual na Selic na quarta-feira, contra 26% de probabilidade de um aumento de 0,75 ponto. Na sexta-feira, a chance do movimento maior era de 59%.
No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.
Ibovespa avança e fecha acima de 127 mil pontos com China
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, com as ações de mineradoras e siderúrgicas entre os destaques positivos, entre elas Vale, que saltou cerca de 5%, após a China anunciar que adotará políticas fiscais proativas e uma política monetária "adequadamente frouxa" no próximo ano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,96%, a 127.154,06 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 127.541,62 pontos na máxima e 125.945,89 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 19,3 bilhões de reais antes dos ajustes finais.
Wall Street fecha em baixa com queda de ações de tecnologia
Os principais índices de Wall Street terminaram em baixa nesta segunda-feira, impulsionados por um declínio da líder em inteligência artificial Nvidia que pressionou ações de tecnologia, enquanto investidores aguardam um relatório crucial sobre a inflação nos Estados Unidos, previsto para esta semana.
A Nvidia caiu depois que o órgão regulador do mercado da China lançou uma investigação sobre a fabricante de chips por suspeita de violação da lei antimonopólio, pressionando o setor de tecnologia da informação.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 perdeu 0,60%, para 6.053,68 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq cedeu 0,62%, para 19.736,69 pontos. O Dow Jones caiu 0,51%, para 44.416,38 pontos.
As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta segunda-feira
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,17%, a 521,33 pontos.
Em Londres, FTSE 100, que avançou 0,52%, a 8.352,08 pontos.
Em Paris,o CAC 40 teve alta de 0,72%, a 7.480,14 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,29%, a 6.354,93 pontos.
Milão. Na cidade, o FTSE MIB recuou 0,55%, a 34.559,83 pontos.
Em Frankfurt, o DAX teve queda de 0,15%, a 20.354,10 pontos.
Em Madri, o Ibex35 cedeu 0,50%, a 12.011,90 pontos.
Bolsas da Ásia fecham sem direção única, nesta segunda-feira.
Hang Seng fechou com firme valorização de 2,76%, a 20.414,09 pontos.
Xangai Composto cedeu 0,05%, a 3.402,53 pontos.
Shenzhen Composto baixou 0,35%, a 2.057,32 pontos.
Em Seul, o índice Kospi perdeu 2,78%, a 2.360,58 pontos.
Nikkei ganhou 0,18%, a 39.160,50 pontos, em Tóquio.
Em Taiwan, o Taiex subiu 0,34%, a 23.273,25 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 computou variação positiva de 0,02%, a 8.423,0 pontos, em Sydney.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve queda de 0,25% a 81.508,46 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
