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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 04/12

Bitcoin: R$ 593.538,66 Reais e US$ 98.687,76 Dólares.

Dólar comercial - R$ 6,0477
Dólar turismo - R$ 6,2761
Dólar ptax - R$ 6,0581
Euro comercial - R$ 6,359
Euro turismo - R$ 6.6766

Dólar tem 2º dia de alívio e fecha em leve baixa sob influência do exterior
O mercado de câmbio teve nesta quarta-feira a segunda sessão seguida de relativo alívio no Brasil, com o dólar fechando em leve baixa, ainda que acima dos 6,00 reais, refletindo o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas durante boa parte do dia, enquanto o pacote fiscal do governo Lula seguia no foco dos investidores.

O dólar à vista fechou o dia com queda de 0,26%, cotado a 6,0469 reais, após ter atingido na segunda-feira o maior valor nominal de encerramento da história, de 6,0652 reais. No ano a divisa dos EUA acumula elevação de 24,64%.
Às 17h04, o dólar para janeiro -- o mais líquido no Brasil -- cedia 0,12%, aos 6,0535 reais.

No início do dia o dólar chegou a oscilar no território positivo, com o mercado à espera de novos dados sobre a economia norte-americana e de uma participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em evento em Brasília. Às 9h37 o dólar à vista atingiu a cotação máxima de 6,0745 reais (+0,20%).

A perda de força do dólar no exterior e comentários de Haddad no fim da manhã, no entanto, favoreceram o recuo da moeda norte-americana no Brasil, ainda que contido.

Lá fora, dados da ADP mostraram que foram gerados 146.000 empregos no setor privado dos EUA em novembro, após avanço revisado para baixo de 184.000 em outubro. Economistas consultados pela Reuters previam que o emprego privado aumentaria em 150.000 posições após um salto de 233.000 em outubro.

Já o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 52,1 no mês passado, depois de ter subido para 56,0 em outubro -- nível mais alto desde agosto de 2022. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 55,5.

A S&P Global informou que seu PMI de serviços atingiu 56,1% em novembro, ante preliminar de 57,0%.
Na esteira dos dados, os rendimentos dos Treasuries perderam força, assim como o dólar ante diversas divisas no exterior.

Já Haddad fez críticas à forma como parte do mercado financeiro recebeu o pacote fiscal lançado na semana passada e disse que as medidas anunciadas são suficientes para o momento, prevendo a aprovação no Congresso ainda este ano, sem descartar a possibilidade de mais ações se necessário.Neste cenário, o dólar à vista marcou a mínima de 6,0200 reais (-0,70%) às 14h59.

Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram, no entanto, que a desconfiança no pacote fiscal apresentado pelo governo limitava o recuo da moeda norte-americana. No mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros), esta desconfiança, somada à percepção de que a inflação segue pressionada, levou a curva a precificar 44% de chances de a taxa básica Selic subir 100 pontos-base este mês. Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano.

No exterior, às 17h09, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,02%, a 106,340. No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.

Ibovespa fecha quase estável com pressão de Vale
 O Ibovespa fechou praticamente estável nesta quarta-feira, com Vale entre as maiores pressões de baixa, enquanto Suzano (BVMF:SUZB3) serviu como um dos contrapesos positivos após "upgrade" do Morgan Stanley (NYSE:MS), assim como BRF, que avançou mais de 5%.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,04%, a 126.087,02 pontos, após marcar 125.828,01 pontos na mínima e 126.719,76 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 22,14 bilhões de reais.

Investidores permanecem reticentes a apostas relevantes na bolsa paulista, uma vez que ainda veem um ambiente incerto para as ações brasileiras no próximo ano, diante de preocupações com o quadro fiscal e a inflação e o efeito dessas questões na trajetória dos juros do país.

EUA: Bolsas batem recordes com aposta em corte de juros
As bolsas dos EUA fecharam em alta nesta quarta-feira (4), impulsionadas pela expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) após a divulgação de dados econômicos abaixo do esperado nos Estados Unidos. Todos os índices renovaram suas máximas históricas.

Os três principais índices de ações dos Estados Unidos registraram recordes de fechamento nesta quarta-feira, com uma valorização das ações de tecnologia após resultados favoráveis da Salesforce e comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, que deram um impulso tardio ao mercado.

A economia está mais forte do que parecia em setembro, quando o banco central norte-americano começou a cortar a taxa básica de juros, o que permite que os formuladores de política monetária sejam potencialmente um pouco mais cautelosos ao reduzir ainda mais os juros, disse Powell em um evento do New York Times.

Os comentários de Powell, juntamente com um relatório de atividade econômica do Fed, contribuíram para o tom otimista do mercado, disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities.O Fed disse em um relatório conhecido como "Livro Bege", que a atividade econômica dos EUA expandiu-se ligeiramente na maioria das regiões desde o início de outubro.

Investidores esperam um terceiro corte consecutivo na taxa de juros na reunião de 17 e 18 de dezembro do banco central.
A Salesforce saltou 11% e atingiu um recorde histórico depois que a empresa de nuvem corporativa superou estimativas de analistas para a receita do terceiro trimestre e elevou o limite inferior de sua previsão de receita anual. Outras empresas de nuvem também avançaram.

O setor de tecnologia do S&P 500 atingiu um recorde de fechamento, juntamente com os de serviços de comunicação e de consumo discricionário. O Dow Jones subiu 0,69%, para 45.014,44 pontos. O S&P 500 ganhou 0,60%, para 6.086,47 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 1,30%, para 19.735,12 pontos.

As bolsas na Europa continental fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,38%, a 517,51 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,28%, a 8.335,81 pontos.

Paris, o CAC 40 subiu 0,66%, a 7.303,28 pontos.
DAX, em Frankfurt, subiu 1,00%, a 20.216,35 pontos.

Milão, o FTSE MIB avançou 0,75%, a 34.083,91 pontos.
Em Madri, o Ibex35 subiu 0,60%, a 11.945,10 pontos.
Por outro lado, em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,47%, a 6.375,72 pontos.

As bolsas da Ásia fecharam em queda, nesta quarta-feira.
Seul Kospi encerrou a sessão em queda de 1,44%, a 2.464,00 pontos.
Na China, o Xangai Composto recuou 0,42%, a 3.364,65 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto cedeu 1,22%, a 2.024,41 pontos. Em Hong Kong, o Hang Seng teve variação negativa de 0,02%, a 19.742,46 pontos.

Na contramão, o Taiex, de Taiwan, avançou 0,99%, a 23.255,33 pontos.
Já o Nikkei, em Tóquio, computou leve ganho de 0,07%, aos 39.276,39 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 baixou 0,38%, a 8.462,60 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,14% a 80.956,33 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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