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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 11/12

Bitcoin: R$ 606.618,17 Reais e US$ 101.322,30 Dólares.

Dólar comercial - R$ 5,9682
Dólar turismo - R$ 6,2302
Dólar ptax - R$ 6,0564
Euro comercial - R$ 6,262
Euro turismo - R$ 6,5573

Dólar fecha abaixo de R$6,00 pela primeira vez desde o fim de novembro
O dólar fechou em baixa ante o real pela segunda sessão consecutiva nesta quarta-feira, com investidores digerindo um noticiário positivo para mercados emergentes no exterior e realizando ajustes diante dos patamares historicamente altos da moeda norte-americana.

O dólar à vista encerrou o dia em queda de 1,47%, cotado a 5,959 reais. Esta foi a primeira vez que a moeda norte-americana fechou abaixo de 6,00 reais neste mês.Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17h28, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,39%, a 5,973 reais na venda.

A moeda norte-americana, apesar de subir frente a pares fortes, perdia contra a maioria das moedas de países emergentes, com investidores exibindo apetite por risco devido à alta em preços de commodities, às expectativas de novos estímulos econômicos na China e aos dados de inflação dos Estados Unidos.
Os preços do petróleo, mercadoria importante na pauta exportadora brasileira, avançavam nesta sessão em meio a preocupações com a oferta da commodity após a União Europeia chegar a um acordo para impor novas sanções contra o petróleo da Rússia.

Os mercados também demonstravam expectativa com o anúncio de medidas de estímulo econômico na China, enquanto autoridades chinesas se preparam para uma importante reunião nesta semana em que se espera o detalhamento das políticas a serem adotadas. A China é o maior importador de matérias primas do planeta.
Outro auxílio vinha da maior economia do mundo. O governo norte-americano informou que os preços ao consumidor do país registraram alta de 0,3% na base mensal em novembro, acima do avanço de 0,2% do mês anterior, mas em linha com o esperado por economistas consultados pela Reuters. O ganho anual foi de 2,7%.

Apesar de o resultado demonstrar uma estagnação no processo de desinflação dos EUA na direção da meta de 2%, a falta de surpresas forneceu maior certeza aos mercados de que o Fed deve reduzir os juros novamente na reunião da próxima semana.
"CPI (índice de inflação ao consumidor) veio em linha com o esperado... Esse é um dado muito sensível. Vindo como esperado, não muda muito quais eram as expectativas", disse Matheus Massote, sócio da One Investimentos.

Operadores colocam agora 97% de chance de um corte de 25 pontos-base nos juros pelo Fed em 18 de dezembro, de 85% antes dos dados.A redução dos juros nos EUA tende a levar recursos de investidores estrangeiros para outros mercados, à medida que o dólar se torna menos atrativo devido à queda nos rendimentos dos Treasuries.
Com isso, além de perder para o real, o dólar recuava ante o rand sul-africano, o peso colombiano e o peso mexicano.
O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,30%, a 106,670.

Analista ouvida pela Reuters também chamou a atenção para um movimento de "correção" nesta sessão diante dos patamares recordes da moeda norte-americana. Na segunda, o dólar fechou em 6,08225 reais -- maior valor nominal de fechamento da história.O dólar atingiu a mínima da sessão minutos antes do fechamento, a 5,9584 reais (-1,48%). A máxima foi alcançada às 9h53, a 6,072 reais (+0,40%).

Na cena nacional, o mercado também está focado na última decisão de juros do Copom no ano, que será anunciada a partir das 18h30.A aceleração do ritmo de aperto monetário pelos membros da autarquia, após a alta de 0,5 ponto percentual em novembro, está completamente precificada pelo mercado, com operadores se dividindo entre um aumento de 0,75 e 1 ponto percentual da Selic, atualmente em 11,25% ao ano.As apostas estão colocando 70% de chance do movimento maior no momento.

Agentes financeiros vêm elevando as projeções para o ritmo de aperto em meio a sinais recentes de crescente desancoragem das expectativas de inflação, além de dados que têm mostrado uma atividade econômica superaquecida no Brasil.
O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de 2,64 bilhões de dólares em dezembro até dia 6, em movimento puxado pela via financeira, informou nesta quarta-feira o Banco Central.No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.

Ibovespa fecha em alta antes de decisão de juros
O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, ganhando fôlego na parte da tarde, quando ultrapassou os 130 mil pontos momentaneamente, tendo Petrobras (BVMF:PETR4) entre os principais suportes na esteira do avanço dos preços do petróleo no exterior.

O alívio nas taxas dos contratos de DI de prazos mais longos endossou o viés positivo na bolsa paulista, onde agentes financeiros encerraram o pregão à espera da divulgação da decisão de política monetária do Banco Central.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,01%, a 129.520,43 pontos, segundo dados preliminares, após marcar 130.898,89 pontos na máxima e 127.361,90 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava 26,8 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

S&P 500 avança com inflação moderada nos EUA
O índice de referência de Wall Street S&P 500 subiu nesta quarta-feira e uma valorização das ações de tecnologia impulsionou o índice de tecnologia Nasdaq acima do marco de 20.000 pontos pela primeira vez, depois que dados da inflação dos Estados Unidos aumentaram as expectativas de um corte na taxa de juros do Federal Reserve.

O índice Dow Jones caiu, pressionado por seguradoras de saúde, depois que parlamentares dos EUA apresentaram um projeto de lei que pode prejudicar seus lucros.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,82%, para 6.084,12 pontos. O Nasdaq ganhou 1,77%, para 20.034,90 pontos. O Dow Jones caiu 0,21%, para 44.153,35 pontos.

As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira
O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,32%, a 520,17 pontos.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,42%, a 20.413,53 pontos.
Em Madri, o Ibex35, que caiu 1,43%, a 11.793,80 pontos.
Lisboa, o PSI 20 avançou 0,14%, a 6.352,01 pontos.
Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,39%, a 7.423,40 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,60%, a 34.731,31 pontos.
Londres, o FTSE 100 teve ganho de 0,28%, a 8.303,17 pontos.

As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta quarta-feira, em meio à esperança por mais medidas de estímulo econômico na
China, Xangai Composto encerrou a sessão com valorização de 0,29%, a 3.432,49 pontos.
Shenzhen Composto subiu 0,76%, a 2.090,92 pontos.  
Hang Seng cedeu 0,77% em Hong Kong, a 20.155,05 pontos.
Kospi subiu 1,02% em Seul, a 2.442,51.
Nikkei, de Tóquio, teve marginal variação positiva de 0,01%, a 39.372,23 pontos.
Taiex, de Taiwan, cedeu 0,96%, a 22.903,63 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200 perdeu 0,47%, a 8.353,60 pontos, em Sydney.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex, de Bombaim, teve alta de 0,020%% a 81.526,14 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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