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Dólar fecha estável ante real apesar de alta no exterior com promessas de Trump
O dólar fechou a terça-feira praticamente estável ante o real, com o mercado ainda à espera do pacote de medidas fiscais do governo Lula, enquanto no exterior a moeda norte-americana avançava ante boa parte das demais divisas de emergentes, em meio às promessas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de elevar tarifas de importação.
O dólar à vista fechou o dia com leve alta de 0,10%, cotado a 5,8096 reais. Em novembro a divisa acumula elevação de 0,49%.
Às 17h05 o dólar para dezembro -- o mais líquido atualmente no Brasil -- subia 0,09%, aos 5,8085 reais.
A moeda norte-americana atingiu o pico do dia logo na abertura, na esteira das promessas de Trump de impor tarifas maiores sobre os produtos de alguns de seus principais parceiros comerciais.Trump disse que em seu primeiro dia no cargo adotará uma tarifa de 25% sobre todos os produtos do México e do Canadá. Em relação à China, prometeu uma taxa adicional de 10% sobre os produtos.
Às 9h02, logo após a abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de 5,8280 reais (+0,42%), acompanhando o avanço visto no exterior. Ainda na primeira meia hora de negócios, porém, a divisa registrou a mínima do dia, de 5,7808 reais (-0,39%), às 9h30. Ao longo da sessão, a moeda norte-americana retornou para perto da estabilidade.
A expectativa de que o pacote fiscal a ser anunciado pelo governo possa de fato contribuir para o equilíbrio das contas públicas era um fator para a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) de longo prazo nesta terça-feira, mas não conseguiu sustentar um dólar em baixa.
“Temos um pacote fiscal que parece que está vindo, um petróleo que chegou a subir e um minério de ferro subindo, com açúcar e café em alta”, citou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Research.
“Tudo isso seria (motivo para um) dólar mais depreciado (ante o real). Mas mesmo com o pacote fiscal vai ser um desafio controlar o dólar, porque ele está ganhando força globalmente”, acrescentou.
Operador ouvido pela Reuters pontuou que a expectativa pelo pacote fiscal -- cuja divulgação vem se arrastando nas últimas semanas -- também travava as cotações nesta terça-feira, deixando pouco espaço para altas ou quedas mais intensas.
No exterior, o dólar seguia no fim da tarde em alta firme ante moedas como o peso mexicano, o dólar australiano e o rand sul-africano. Porém, após o forte avanço do início do dia sob influência de Trump, o dólar cedia ante uma cesta de moedas fortes.
Às 17h20, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,32%, a 107,010.No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.
Ibovespa fecha em alta à espera de pacote fiscal
O Ibovespa fechou em alta nesta terça-feira, flertando com os 130 mil pontos pela primeira vez em mais de duas semanas, com Brava Energia disparando mais de 9% após anunciar que assinou contratos para campanha de desenvolvimento em Atlanta e Papa-Terra, com opção de desenvolvimento de Malombe.Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,69%, a 129.922,38 pontos, tendo marcado 130.360,79 pontos na máxima e 129.042,24 pontos na mínima da sessão. O volume financeiro somou 21,54 bilhões de reais.
Wall Street sobe com impulso de ações de tecnologia, mercados avaliam ameaças tarifárias e ata do Fed
Os índices S&P 500 e Nasdaq fecharam em alta nesta terça-feira, com a recuperação das ações de tecnologia, enquanto investidores digeriam promessas de imposição de tarifas do presidente eleito norte-americano Donald Trump sobre os principais parceiros comerciais dos Estados Unidos e a ata da última reunião do Federal Reserve.
O Dow Jones subiu 0,28%, para 44.860,31 pontos. O S&P 500 ganhou 0,57%, para 6.021,60 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,63%, para 19.174,30 pontos.
Apesar das altas, o mercado foi afetado por declarações do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu tarifas de 25% sobre produtos importados do México e Canadá e de 10% sobre produtos chineses.A farmacêutica Eli Lilly disparou 4,54%, com o anúncio de uma proposta do governo dos EUA. A medida pode reduzir o custo desses remédios e ampliar sua demanda. Por outro lado, a Amgen registrou queda de 4,76% após resultados insatisfatórios em testes de medicamentos concorrentes.
A sinalização sobre tarifas de produtos importados pressionou ações de montadoras como Ford e General Motors, que recuaram 2,63% e 8,99%, respectivamente, devido à dependência de cadeias produtivas norte-americanas.Outro destaque negativo foi da varejista Best Buy, que teve recuo de 4,87%, em função de projeções financeiras mais fracas e queda nas vendas.
O banco Julius Baer revisou suas recomendações setoriais, elevando as ações cíclicas de consumo para neutras, considerando maior confiança do consumidor e aumento da renda disponível.Já os papéis do setor de serviços públicos foram rebaixados para “underweight” (abaixo da média de mercado), devido à alta nos juros dos Treasuries e à aceleração econômica, que tendem a limitar o desempenho desse setor defensivo.
As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta terça-feira
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,54%, a 506,04 pontos.
Em Frankfurt, o DAX recuou 0,52%, a 19.304,88 pontos.
Em Paris, o CAC 40 teve queda de 0,87%, a 7.194,51 pontos.
Em Milão, o FTSE MIB recuou 0,78%, a 33.167,64 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,40%, a 8.258,61 pontos.
Em Madri, o Ibex35 teve queda de 0,72%, a 11.626,90 pontos.
Em Lisboa, o PSI20 cedeu 0,36%, a 6.415,40 pontos.
As bolsas da Ásia fecharam, majoritariamente, em queda nesta terça-feira
No continente, o Xangai Composto recuou 0,1%, aos 3.259,76 pontos.
O Shenzhen caiu 0,95%, 1.956,14 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng fechou estável, aos 19.159,20 pontos
Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,87%, a 38.442,00 pontos.
O Kospi, de Seul, retrocedeu 0,6%, a 2.520,36 pontos.
Em Taiwan, o Taiex marcou baixa de 1,17%, a 22.678,76 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, teve baixa de 0,69%, a 8.359,40 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex teve baixa de 0,13% em Bombaim, a 80.004,06 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
terça-feira, 26 de novembro de 2024
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