Dólar comercial - R$ 5,8059
Dólar turismo - R$ 6,0262
Dólar ptax - R$ 5,8002
Euro comercial - R$ 6,100
Euro turismo - R$ 6.405
Dólar fecha quase estável, ainda acima de R$5,80, apesar de exterior favorável
Após ensaiar uma queda mais firme pela manhã, o dólar fechou a segunda-feira praticamente estável, ainda acima dos 5,80 reais, com parte do mercado aproveitando cotações um pouco mais baixas para comprar moeda, enquanto no exterior a divisa dos EUA cedia ante a maior parte das demais na esteira da indicação do novo secretário do Tesouro norte-americano.
O dólar à vista fechou o dia com leve baixa de 0,18%, cotado a 5,8036 reais. Em novembro, a divisa acumula alta de 0,38%.
Às 17h06, o dólar para dezembro -- o mais líquido atualmente no Brasil -- caía 0,09%, aos 5,8050 reais.
A moeda norte-americana abriu o dia em baixa ante boa parte das demais divisas, incluindo o real, com o mercado reagindo positivamente à decisão do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, na sexta-feira de indicar o gestor Scott Bessent como secretário do Tesouro do futuro governo, encerrando semanas de especulação sobre a escolha.
Veterano de Wall Street, Bessent é visto por analistas como um conservador na área fiscal, o que ajudava a aliviar as preocupações em relação à trajetória da dívida pública dos EUA. Em reação, os rendimentos dos Treasuries despencaram, o que pressionou o dólar ante as demais moedas. No melhor momento do dia, às 11h20, a moeda norte-americana à vista atingiu a cotação mínima de 5,7762 reais (-0,66%).O recuo do dólar, no entanto, não se sustentou.
“A boa surpresa para o câmbio foi a escolha feita por Trump do novo secretário do Tesouro. Isso deu uma acalmada nos mercados, tirou a pressão dos (rendimentos dos) Treasuries, e explicou a valorização na largada do real”, comentou Alexandre Viotto, chefe da mesa de câmbio da EQI investimentos.“Mas tem muita gente desconfiada com o pacote fiscal no Brasil. Muito importador aproveitou a queda pela manhã e isso aumentou a demanda por dólar, que voltou a subir”, acrescentou Viotto. Às 14h27, o dólar à vista marcou a máxima de 5,8220 reais (+0,13%).
Após o governo ter anunciado na noite de sexta-feira o bloqueio adicional de 6,04 bilhões de reais do Orçamento federal para 2024, com o objetivo de assegurar o cumprimento das regras do arcabouço fiscal, o mercado aguarda agora o pacote de medidas de contenção de gastos do governo, mirando os próximos anos.Em Brasília o governo seguia nesta segunda-feira articulando o pacote, sem que haja confirmação de quando as medidas serão anunciadas. A demora na divulgação, prometida para depois do segundo turno das eleições municipais, mantinha a cautela no mercado.
Às 17h16, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,14%, a 106,780.No fim da manhã o Banco Central vendeu todos os 15.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de janeiro de 2025.
Ibovespa fecha em leve queda
O Ibovespa encerrou as negociações desta segunda-feira (25) em leve queda, após oscilar entre perdas e ganhos durante parte da sessão. O principal índice acionário da bolsa brasileira recuou 0,07%, aos 129.036,10 pontos.
Durante a sessão, o índice Bovespa oscilou entre a mínima de 128.931,74 pontos e a máxima de 129.494,67 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 28,10 bilhões.
Wall St sobe e small-caps tocam recorde
Os principais índices de Wall Street fecharam em alta nesta segunda-feira, com o índice Russell 2000, de small-caps, atingindo um recorde histórico após a nomeação de Scott Bessent como secretário do Tesouro dos Estados Unidos, o que ajudou a reduzir os rendimentos dos títulos.
De acordo com dados preliminares, o S&P 500 ganhou 0,30%, para 5.987,15 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,27%, para 19.055,15 pontos. O Dow Jones subiu 0,99%, para 44.735,53 pontos.
As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta segunda-feira
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, a 509,18 pontos.
Em Milão, na maior queda do FTSE MIB, caindo 0,20%, a 33.427,72 pontos.
Em Frankfurt, onde o DAX subiu 0,45%, a 19.409,65 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,36%, a 8.291,68 pontos.
Em Paris, o CAC 40 subiu 0,03%, a 7.257,47 pontos.
Em Madri, o Ibex35 avançou 0,79%, a 11.748,50 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,47%, a 6.438,88 pontos.
As bolsas da Ásia fecharam sem direção única nesta segunda-feira
No continente, o Xangai Composto recuou 0,1%, aos 3.263,76 pontos, O Shenzhen subiu 0,4%, a 1.974,89 pontos.
Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,3%, aos 19.178,37 pontos.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,3%, a 38.780,14 pontos.
O Kospi, de Seul, ganhou 1,3%, a 2.534,34 pontos.
Em Taiwan, o Taiex marcou alta de 0,19%, a 22.948,37 pontos.
Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, teve alta de 0,3%, a 8.417,60 pontos.
Na Índia, o Índice S&P BSE Sensex teve alta de 1,25% em Bombaim, a 80.109,85 pontos.
Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
