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sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Mercado financeiro Dólar, Ibovespa e Bolsas: 06/09

Bitcoin: R$ 301.340,92 Reais e US$ 53.502,12 Dólares.



Dólar sobe 0,30% sob influência do exterior
O dólar fechou a sexta-feira em leve alta no Brasil, mas ainda abaixo dos 5,60 reais, acompanhando o avanço da moeda norte-americana ante outras divisas no exterior, após a divulgação de dados mistos do mercado de trabalho norte-americano, que mantiveram as dúvidas sobre o tamanho do corte de juros nos EUA este mês.

O dólar à vista fechou em alta de 0,30%, cotado a 5,5895 reais. Na semana, porém, o dólar acumulou baixa de 0,83% ante o real.
Às 17h17, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,29%, a 5,6030 reais na venda.
Em um dia de agenda esvaziada no Brasil, os investidores se voltaram para a divulgação do relatório "payroll" no exterior, com números sobre a geração de vagas de trabalho fora do setor agrícola dos EUA.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que a economia do país abriu 142.000 vagas em agosto, após 89.000 em julho, em dado revisado para baixo. Economistas consultados pela Reuters previam criação de 160.000 vagas, depois de 114.000 em julho conforme relatado anteriormente.

A criação de vagas menor que o esperado fez o dólar, em um primeiro momento, perder força ante as demais divisas globais, incluindo o real, em meio à percepção de que a fraqueza do mercado de trabalho abriria espaço para o Federal Reserve cortar juros em 50 pontos-base este mês, e não apenas em 25 pontos-base. Neste cenário, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 5,5295 reais (-0,77%) às 9h45, já após o payroll.

Porém, em um segundo momento os investidores se apegaram a outro dado: a taxa de desemprego nos EUA ficou em 4,2%, dentro do esperado, mas abaixo dos 4,3% do mês anterior, sugerindo que o mercado de trabalho segue resiliente. Neste cenário, o dólar voltou a ganhar força e passou a subir ante boa parte das demais divisas, inclusive o real.

Às 13h49, o dólar à vista marcou a cotação máxima de 5,6021 reais (+0,53%). Os receios de que os EUA possam entrar em recessão, na visão de alguns profissionais, também geravam certa procura pela proteção do dólar.

“Via de regra, a expectativa de queda de juros lá fora e de alta de juros aqui deveria fazer o dólar cair. Mas o mercado procurou se proteger do risco”, comentou Alexandre Viotto, head de banking e câmbio da EQI Investimentos.
“De manhã tivemos um payroll com geração de vagas abaixo das expectativas, mas à tarde houve receio com o cenário. Os operadores não gostam de ficar desprotegidos, e se for para carregar moeda no fim de semana é melhor ficar comprado em dólar”, acrescentou Viotto.

O avanço do dólar ante o real nesta sexta-feira estava em sintonia com os ganhos da moeda norte-americana também no exterior. Às 17h09, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,14%, a 101,180. No mesmo horário o dólar também registrava ganhos firmes ante divisas como o dólar australiano, o rand sul-africano e o peso mexicano.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 1º de novembro de 2024.

Ibovespa fecha em queda sem consenso sobre corte de juros pelo Fed
O Ibovespa fechou com uma queda de mais de 1% nesta sexta-feira, uma vez que dados sobre o mercado de trabalho norte-americanos e declarações de membros do Federal Reserve não ajudaram a decretar o tamanho de um corte de juros amplamente esperado nos Estados Unidos neste mês.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,41%, a 134.572,45 pontos, o que determinou a primeira perda semanal desde o final de julho, de 1,05%. Na máxima do dia, marcou 136.653 pontos. Na mínima, 134.476,18 pontos. O volume financeiro somou 16 bilhões de reais.

Wall Street cai após dados de empregos dos EUA alimentarem incertezas sobre cortes de juros
As ações dos Estados Unidos caíram nesta sexta-feira, prejudicadas por um relatório de empregos que mostrou uma contínua desaceleração do mercado de trabalho do país, mas deixou investidores incertos sobre até onde o Federal Reserve irá no corte de juros.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 caiu 1,70%, para 5.409,67 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,55%, para 16.690,83 pontos. O Dow Jones caiu 0,99%, para 40.353,55 pontos.

O setor de tecnologia também sofreu com a volatilidade. As ações da Alphabet, controladora do Google, caíram 4,02% após o órgão regulador de concorrência do Reino Unido acusar a empresa de prejudicar a concorrência ao favorecer seus próprios serviços de tecnologia de anúncios. Outras gigantes de tecnologia, como Tesla, Intel e Amazon, também registraram quedas de 8,45%, 2,63% e 3,65%, respectivamente.

Entre os destaques negativos do dia, as ações de grandes bancos dos EUA também recuaram fortemente. O Wells Fargo liderou as perdas, com queda de 5,03%. O Citigroup e o JP Morgan também fecharam em baixa, com perdas de 2,54% e 2,38%, respectivamente. Outro destaque foi a queda de 10,4% nas ações da Broadcom. A fabricante de chips decepcionou o mercado ao divulgar uma previsão de receita que frustrou as expectativas de investidores que esperavam uma demanda robusta por chips de Inteligência Artificial (IA). Para o trimestre atual, a empresa previu vendas em torno de US$ 14 bilhões, valor que ficou aquém das expectativas do mercado.

Além disso, a Broadcom revelou que seu lucro fiscal do terceiro trimestre caiu 18%, embora as vendas tenham aumentado 47% para US$ 13,07 bilhões, impulsionadas pela aquisição da VMware.

As bolsas europeias fecharam em queda nesta sexta-feira
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,73%, aos 8.181,47 pontos.
O CAC 40, de Paris, perdeu 1,07%, encerrando em 7.352,30 pontos.
O DAX, referência em Frankfurt, terminou com desvalorização de 1,59%, a 18.280,49 pontos.
Na semana, o FTSE 100 perdeu 2,33%; o CAC 40 recuou 3,65% e o DAX teve baixa de 3,31%.

Nos demais mercados europeus, o Ibex 35, de Madri, caiu 0,89%, aos 11.173,00 pontos,
O FTSE MIB, de Milão, caiu 1,17%, aos 33.291,39 pontos.
O PSI 20, de Lisboa, recuou 0,33%, aos 6.719,18 pontos.
Na semana, os índices perderam 3,65% e 0,75%, respectivamente.

As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira
Os negócios em Hong Kong ficaram fechados por conta de um alerta de tufão na ilha semiautônoma chinesa.
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a sessão em baixa de 0,72%, a 36.391,47 pontos.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi recuou 1,21% em Seul, a 2.544,28 pontos,

Nas praças da China, o índice Xangai Composto computou retração de 0,81%, a 2.765,81 pontos,
enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 1,60%, a 1.505,18 pontos.
Exceção na região, o índice Taiex, de Taiwan, avançou 1,17%, a 21.435,19 pontos.

Na Oceania, o S&P/ASX 200, de Sydney, subiu 0,39%, a 8.013,40 pontos.
Na Índia, por volta das 6h45, o índice Sensex caía 1,24% a 81.183,93 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.
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