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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 26/04/24

Bitcoin: R$ 329.602,81 Reais e US$ 63.882,20 Dólares.




Dólar tem baixa acentuada e interrompe série de ganhos semanais após dados de inflação dos EUA

O dólar fechou em forte queda frente ao real nesta sexta-feira, interrompendo uma série de ganhos semanais, conforme dados de inflação norte-americanos em linha com o esperado derrubaram os rendimentos dos Treasuries.

A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,94%, a 5,1168 reais na venda, marcando a desvalorização diária mais intensa em uma semana e o patamar de encerramento mais baixo desde 11 de abril (5,0908).
Frente ao encerramento da última sexta-feira, o dólar caiu 1,58%, interrompendo sequência de quatro fortes ganhos semanais consecutivos, período em que havia disparado cerca de 4%. Após movimentos exacerbados da taxa de câmbio, é normal haver eventuais ajustes no sentido oposto, conforme investidores realizam lucros.

A baixa da divisa norte-americana neste pregão veio em linha com recuo nas taxas dos títulos dos Estados Unidos, depois que dados mostraram que a inflação no país aumentou moderadamente em março, ficando em linha com as expectativas do mercado.
O índice PCE de preços, favorito do Fed para monitorar a inflação, subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta sexta-feira. Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE. Nos 12 meses até março, a inflação aumentou 2,7%, depois de avançar 2,5% em fevereiro.

Economistas consultados pela Reuters previam que o índice subiria 0,3% no mês e 2,6% na base anual.
"A inflação do PCE em março foi forte, mas não tão ruim quanto se temia após a grande surpresa positiva nos dados trimestrais", disse o Bank of America (NYSE:BAC) em relatório a clientes.

Na véspera, dados mais fortes do que o esperado da inflação medida pelo PCE no primeiro trimestre levaram muitos participantes do mercado a adiar as apostas sobre o momento do primeiro afrouxamento do Fed para novembro ou até dezembro.

Mas, com o alívio desta sexta-feira, operadores de futuros atrelados ao juro básico do Fed estão precificando novamente uma primeira redução em setembro, segundo dados do LSEG.
Essa precificação, no entanto, segue muito mais conservadora do que a previsão predominante no final do ano passado de que o Fed começaria a afrouxar a política monetária já em março.

"Na realidade, a leitura do PCE deve apenas confirmar a recalibragem das expectativas que ocorreram em abril e agora apostam que o início do ciclo de cortes de juros só irá acontecer no final do ano e provavelmente será mais tímido", disse Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad.
"Eles não contribuem para gerar a confiança extra de que a inflação está de fato convergindo de forma sustentável para a meta de 2%."

Juros mais altos nos EUA jogam a favor do dólar, já que tornam os rendimentos norte-americanos mais atraentes para investidores estrangeiros.No Brasil, dados de mais cedo mostraram que o IPCA-15 subiu menos do que o esperado em abril, com uma queda nos custos de transportes compensando o peso dos preços de alimentos, levando a taxa em 12 meses a ficar abaixo de 4%.

Ibovespa fecha em alta com dados de inflação no Brasil e nos EUA

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, com esperanças de um início de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro após uma leitura de inflação nos Estados Unidos dentro das expectativas, além de um aumento menor do que o esperado no IPCA-15 no Brasil.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,54%, a 126.563,45 pontos, de acordo com dados preliminares, acumulando na semana avanço de 1,15%.
Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 126.826,13 pontos. Na mínima, a 124.650,92 pontos. O volume financeiro no pregão somava 16,74 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Wall Street fecha em alta com avanço de ações de megacapitalização de tecnologia

As ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta sexta-feira, impulsionadas por uma alta das ações de crescimento de megacapitalização, após resultados trimestrais robustos dos papéis de forte peso de tecnologia da Alphabet (NASDAQ:GOOGL) e Microsoft (NASDAQ:MSFT), além de dados moderados sobre a inflação norte-americana.

O Dow Jones subiu 0,40%, para 38.239,66 pontos. O S&P 500 ganhou 1,02%, para 5.099,96 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 2,03%, para 15.927,90 pontos.

Investidores se animaram com os primeiros dividendos da Alphabet, seu programa de recompra de ações de 70 bilhões dólares e os resultados do primeiro trimestre melhores do que o esperado. Suas ações saltaram 10% e atingiram valor recorde, elevando o valor de mercado da empresa controladora do Google para mais de 2 trilhões de dólares.
As ações da Microsoft subiram 1,8% depois que a receita e o lucro do terceiro trimestre superaram as estimativas de Wall Street, impulsionadas pelos ganhos com a adoção da inteligência artificial (IA) em seus serviços de nuvem.

Outras ações de crescimento de megacapitalização também fecharam em alta: Amazon.com (NASDAQ:AMZN) subiu 3,4%, Nvidia (NASDAQ:NVDA) ganhou 5,8%, e Meta avançou 0,4%. Entretanto, a Apple (NASDAQ:AAPL) caiu 0,3% e a Tesla (NASDAQ:TSLA) fechou em queda de 1,1%.

Seis dos 11 principais setores do S&P 500 terminaram em alta, liderados por ganhos em serviços de comunicação, tecnologia, consumo discricionário e materiais.
Os índices S&P 500 e Nasdaq registraram seus maiores ganhos percentuais semanais desde o início de novembro de 2023. O S&P 500 interrompeu três semanas de perdas, enquanto o Nasdaq encerrou quatro semanas consecutivas de quedas.

"Tanto o Google quanto a Microsoft indicaram que, com seus planos de capital atuais, ainda esperam que suas margens se expandam. Isso aliviou muitos dos temores que as pessoas tinham sobre o crescimento da computação de dados", disse Tom Plumb, presidente e principal gestor de portfólio da Plumb Funds.

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve alta de 1,26%, a 508,20 pontos. Londres, onde o FTSE 100 avançou 0,75%, a 8.139,83 pontos.

Já em Frankfurt, o DAX subiu 1,39%, a 18.166,91 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,89%, a 8.088,24 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,91%, a 34.249,77 pontos. Já o Ibex 35 subiu 1,56% em Madri, a 11.154,60 pontos, enquanto o PSI 20 teve alta de 1,07%, a 6.612,51 pontos, em Lisboa.

As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta sexta-feira.

O índice acionário japonês Nikkei avançou 0,81% em Tóquio, a 37.934,76 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng saltou 2,12% em Hong Kong, a 17.651,15 pontos, o sul-coreano Kospi garantiu alta de 1,05% em Seul, a 2.656,33 pontos, e o Taiex registrou ganho de 1,32% em Taiwan, a 20.120,51 pontos.

Na China continental, Xangai Composto, a 3.088,64 pontos, e de 1,78% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.728,49 pontos.

Já na Oceania, a bolsa australiana sofreu queda significativa ao voltar de um feriado,O S&P/ASX 200 caiu 1,39% em Sydney, a 7.575,90 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.

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