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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 25/04/24

Bitcoin: R$ 337.221,85 Reais e US$ 64.944,30 Dólares.



Dólar sobe ante real com impulso de dados ruins de inflação nos EUA

Apesar de ter perdido força durante a tarde, o dólar à vista fechou a quinta-feira em alta ante o real, impulsionado pelos dados piores que o esperado da inflação dos EUA, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve deve promover menos cortes de juros este ano.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1651 reais na venda, em alta de 0,31%. Em abril, a divisa dos EUA acumula elevação de 2,98%. Às 17h10, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,19%, a 5,1670 reais na venda.

Os investidores começaram o dia à espera da divulgação, pelo Departamento do Comércio, da primeira prévia do Produto Interno Bruto dos EUA para o primeiro trimestre e do índice PCE que acompanha o relatório do PIB, em busca de pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve na política monetária.

Quando os números saíram, às 9h30 (horário de Brasília), os yields dos Treasuries despencaram em um primeiro momento, com a informação de que o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,6% no primeiro trimestre -- abaixo dos 2,4% de crescimento projetados por economistas consultados pela Reuters. Isso fez com que, no Brasil, o dólar à vista também despencasse, marcando às 9h30 a mínima de 5,1123 reais (-0,72%).

No minuto seguinte, no entanto, os yields saltaram para o território positivo e passaram a renovar máximas na sessão, o que fez o dólar também ganhar força ante várias divisas, incluindo o real. Por trás da virada estavam os números ruins de inflação: o núcleo do PCE subiu 3,7% no primeiro trimestre, acima da expectativa de alta de 3,4%.

“A inflação veio muito ruim, então o dólar deu uma reagida e chegou aos 5,19 reais”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, lembrando que os dados reforçaram a percepção de que o Federal Reserve tende a promover menos cortes de juros em 2024 -- o que, em tese, favorece a moeda norte-americana.

Às 10h14, já após os números de inflação, o dólar à vista registrou o pico de 5,1943 reais (+0,88%).
Durante a tarde, porém, os yields perderam força nos EUA, assim como a moeda norte-americana ante boa parte das demais divisas, o que também colocou o dólar em patamares mais baixos no Brasil. Investidores aguardam agora a divulgação do índice PCE mensal na sexta-feira, dado de preferência do Fed para suas decisões de política monetária.

Às 17h11, o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,22%, a 105,570.
A forte influência do exterior sobre os ativos no Brasil deixou em segundo plano nesta quinta-feira o noticiário interno. O ministério da Fazenda deu detalhes sobre a proposta de regulamentação da reforma tributária, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a definição do relator da matéria deve ocorrer ainda esta semana.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho. À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 165 milhões de dólares em abril até o dia 19, com saídas líquidas de 8,400 bilhões de dólares pelo canal financeiro e entradas de 8,564 bilhões de dólares pela via comercial.

Ibovespa tem queda tímida com Petrobras freando pressão de Vale

 O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta quinta-feira, conforme a queda da Vale, na esteira de resultado trimestral abaixo das previsões do mercado, teve como contrapeso o avanço da Petrobras, após acionistas aprovarem distribuição de dividendos extraordinários.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,08%, a 124.645,58 pontos, com os negócios também influenciados por dados econômicos nos Estados Unidos que reforçaram dúvidas sobre os próximos passos do banco central norte-americano.

Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 124.731,65 pontos. Na mínima, a 123.702,89 pontos. O volume financeiro no pregão somou 21,27 bilhões de reais.

Bolsas de Nova York fecham em queda, após dados de PIB e PCE

As bolsas de Nova York fecharam em queda hoje, à medida que os dados do primeiro trimestre da economia americana ligaram um alerta para uma desaceleração no crescimento econômico enquanto a inflação PCE acelerou no país, e também em meio à temporada de balanços corporativos.

O índice Dow Jones caiu 0,98%, aos 38.085,66 pontos. O S&P 500 recuou 0,46%, aos 5.048,43 pontos. O Nasdaq perdeu 0,64%, aos 15.611,76 pontos.

Ontem, a Meta publicou balanço com lucro líquido, receita e ganhos com publicidade acima da expectativa, mas mesmo assim a ação registrou tombo de 10,63%, visto que a companhia agora espera gastos maiores com inteligência artificial neste ano. A derrocada da gigante de tecnologia apagou mais de US$ 130 bilhões de seu valor de mercado, de acordo com o Companies Market Cap, e pesou sobre os índices de NY.

Louis Navellier, da gestora Navellier, afirma que o recuo da Meta é uma "ótima notícia" para as empresas de chips de IA, como Nvidia e Intel - esta que divulga seu balanço logo após o fechamento de hoje. Ele pontua que, como o software de IA da Meta ainda possa não apresentar bons lucros, hardwares de IA se consolidam como o melhor nicho de investimento no setor. Hoje, as ações da Nvidia avançaram 3,71%, e as da Intel ganharam 1,77%.

Os papéis da Microsoft recuaram 2,45%, em antecipação aos resultados de mais tarde, enquanto a Alphabet caía 1,90%. As ações da IBM também tombaram 8,04% hoje, depois do balanço do primeiro trimestre desagradar ontem, assim como os papéis da Caterpillar, que recuaram 6,95% na esteira de sua receita menor do que o esperado.

Os dados da inflação do PCE e do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre também pesaram sobre o apetite por risco hoje, depois do PIB desacelerar para abaixo da expectativa do mercado e preocupar com uma possível desaceleração do crescimento. O PCE, por sua vez, preocupou ao reacelerar. Com isso, a debandada de ativos de risco pesou sobre bolsas.

O conselheiro econômico da Allianz, Mohamed A. El-Erian, alerta que "esta combinação, crescimento mais fraco e inflação mais elevada, é problemática para a economia e os mercados, com repercussões políticas e sociais".

As bolsas da Europa fecharam sem sinal único nesta quinta-feira (25).

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,65%, a 502,34 pontos. CAC 40 caiu 0,93% em Paris, a 8.016,65 pontos, o FTSE MIB recuou 0,93% em Milão, a 33.939,75 pontos, e o Ibex35 teve queda 0,40%, a 10.983,70 pontos.

Em Londres, O FTSE 100 subiu 0,48%, a 8.078,86 pontos. Em Lisboa, o PSI também subiu, com alta de 0,19%, a 6.542,23 pontos, em Frankfurt, onde o DAX caiu 0,91%, a 17.923,79 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quinta-feira (25).

Liderando perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei caiu 2,16% em Tóquio, a 37.628,48 pontos.

Em outras partes da região asiática, o Kospi recuou 1,76% em Seul, a 2.628,62 pontos, o Taiex registrou perda de 1,36% em Taiwan, a 19.857,42 pontos, enquanto o Hang Seng subiu 0,48% em Hong Kong, a 17.284,54 pontos.

Na China continental, O Xangai Composto subiu 0,27%, a 3.052,90 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 0,21%, a 1.698,34 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana não operou nesta quinta-feira (25) em função de um feriado nacional.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.

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