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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 24/04/24

Bitcoin: R$ 333206,33 Reais e US$ 64.142,70 Dólares.




Dólar sobe em dia de alta da moeda no exterior

Após três sessões em baixa, o dólar à vista fechou a quarta-feira em alta ante o real, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana no exterior e com a elevação das taxas dos Treasuries, em um dia de leilão de títulos nos Estados Unidos.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1492 reais na venda, em alta de 0,40%. Em abril, a divisa dos EUA acumula elevação de 2,66%.Às 17h03, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,20%, a 5,1485 reais na venda.

A moeda norte-americana oscilou em alta ante o real durante praticamente toda a sessão, com investidores recompondo parte das posições compradas (no sentido de alta das cotações) no mercado futuro após os recuos recentes. No exterior, a moeda dos EUA também se mantinha com ganhos ante boa parte das demais divisas.

Após as 11h o movimento de alta do dólar se intensificou no Brasil, na esteira do avanço dos rendimentos dos Treasuries.
Em meio à expectativa antes do leilão de 70 bilhões de dólares de títulos de cinco anos do Tesouro norte-americano, os yields atingiram as taxas máximas do dia pouco depois das 11h (horário de Brasília).

No mercado à vista brasileiro, o dólar saiu de uma cotação mínima de 5,1247 reais (-0,07%) às 9h03 -- no início da sessão -- para uma máxima de 5,1727 reais (+0,86%) às 11h37, em meio à alta dos yields antes do leilão de títulos.

A cotação máxima do dólar coincidiu com os picos das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), também influenciadas pelos Treasuries.Além da pressão altista para o dólar trazida pelo exterior, o mercado esteve atento à fala do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante evento em São Paulo, sobre a busca da meta de inflação de 3%.

“Do ponto de vista de diretor de Política Monetária, isto não é um tema... Meta não é para se discutir, é para se perseguir", afirmou, reforçando que a discussão sobre a viabilidade da meta de inflação não é feita no Copom e é um “não-tema”.

Galípolo pontuou ainda que o regime de câmbio flutuante no Brasil tem absorvido as mudanças de precificação dos ativos -- fenômeno que ocorre na esteira da expectativa de que o Federal Reserve promova menos cortes de juros em 2024. Segundo o diretor, o momento parece ser “predominantemente de valorização do dólar”.

Durante a tarde a moeda norte-americana se acomodou em patamares mais baixos ante o real, acompanhando a perda de força da divisa dos EUA também no exterior. Ainda assim, o dólar fechou em alta, perto dos 5,15 reais.
No exterior, a divisa se mantinha em alta ante uma cesta de moedas no fim da tarde. Às 17h19, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,15%, a 105,830.
Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

Ibovespa fecha em queda

O Ibovespa fechou em baixa nesta quarta-feira, mas com o avanço da Vale atenuando o efeito do movimento dos títulos do Tesouro norte-americano, enquanto agentes financeiros aguardam dados dos Estados Unidos para buscar mais pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,33 %, a 124.740,69 pontos. Na máxima do dia, o Ibovespa chegou a 125.472,55 pontos. Na mínima, a 124.555,92 pontos. O volume financeiro no pregão somou 20,09 bilhões de reais.

S&P 500: Bolsas de Nova York têm dia instável

As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje sem uma direção definida, com índices próximos à estabilidade, influenciadas pela pressão nos Treasuries, que contrabalançou o impacto positivo do salto de 12% nas ações da Tesla após a divulgação do balanço. Agora, os investidores aguardam os resultados de empresas como Meta e o primeiro PIB dos EUA do ano.

Dow Jones cai 0,11% (38.461,12 pontos); S&P 500 sobe 0,02% (5.071,68 pontos); Nasdaq ganha 0,10% (15.712,75 pontos).

A Tesla foi destaque do dia ao disparar 12,06% após o CEO Elon Musk confirmar planos para desenvolver um carro de baixo custo, ofuscando os resultados decepcionantes de lucro e receita no primeiro trimestre.A Nvidia foi uma das empresas que sentiu o impacto negativo do dia, com queda de 3,33%, após rumores de redução de investimentos em inteligência artificial.

As bolsas da Europa fecharam em baixa nesta quarta-feira (24), em uma sessão com cautela sobre a política monetária.

O índice pan-europeu Stoxx 600 caiu 0,45%, a 505,51 pontos.  Em Frankfurt, o DAX caiu x,xx%, a pontos, em Madri, onde o Ibex 35 caiu 0,43%, a 11.027,80 pontos.

Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,06%, a 8.040,38 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,17%, a 8.091,86 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 0,27%, a 34.271,12 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,95%, a 6529,93 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam em alta generalizada nesta quarta-feira (24), embaladas por Wall Street, que terça-feira (23) subiu pelo segundo dia consecutivo.

O índice Taiex saltou 2,72% em Taiwan, a 20.131,74 pontos, enquanto o japonês Nikkei subiu 2,42% em Tóquio, a 38.460,08 pontos, o Hang Seng avançou 2,21% em Hong Kong, a 17.201,27 pontos, e o sul-coreano Kospi teve alta de 2,01% em Seul, a 2.675,75 pontos.

Na China continental, 0,76% do Xangai Composto, a 3.044,82 pontos, e de 1,18% do menos abrangente Shenzhen Composto, a 1.694,82 pontos.

Já na Oceania, a bolsa de Sydney ficou praticamente estável nesta quarta-feira (24), com baixa marginal de 0,01% do S&P/ASX 200, a 7.683,00 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.

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