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terça-feira, 23 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 23/04/24

Bitcoin: R$ 341.828,67 Reais e US$ 66.329,70 Dólares.




Dólar tem 3ª sessão de baixa com novo dia de ajustes e exterior favorável

O dólar à vista emplacou nesta terça-feira a terceira sessão consecutiva de queda ante o real, em mais um dia de ajustes de preços após a disparada das semanas anteriores, em movimento favorecido pela baixa da moeda norte-americana no exterior.
O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1285 reais na venda, em baixa de 0,80%. Em três dias úteis, a moeda acumulou queda de 2,33%. Em abril, a divisa dos EUA ainda acumula alta de 2,25%.Às 17h11, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,84%, a 5,1320 reais na venda.

No início da sessão o dólar chegou a oscilar no território positivo, recuperando parte do valor ante o real após ter cedido nas duas sessões anteriores. O movimento estava em sintonia com o avanço da moeda norte-americana também no exterior. Na cotação máxima da sessão, às 10h12, o dólar à vista marcou 5,1903 reais (+0,40%).

A divulgação de números relativamente fracos da economia norte-americana, no entanto, colocou o dólar novamente no território negativo.A S&P Global informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) Composto de produção dos EUA, que acompanha os setores de manufatura e serviços, caiu de 52,1 em março para 50,9 em abril. Uma leitura acima de 50 indica expansão no setor privado.

O setor de manufatura entrou em território de contração, com o PMI preliminar caindo de 51,9 para 49,9. Já o índice de serviços recuou de 51,7 para 50,9 em abril.Após os números, divulgados às 10h45, os rendimentos dos Treasuries perderam força, assim como o dólar ante boa parte das demais divisas.

“O mercado global já havia precificado a economia norte-americana aquecida, esticando muito a piora do cenário, comprando dólar. Como esticou muito, para (a cotação) continuar subindo têm que surgir surpresas de forma recorrente”, comentou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos.
“Mas hoje os PMIs vieram mais fracos que o esperado”, acrescentou Borsoi, ao justificar a continuidade do movimento de correção de baixa do dólar em relação ao real. “Como os preços de mercado esticaram demais, vemos um alívio.”

Isso fez com que o dólar à vista registrasse a cotação mínima de 5,1185 reais (-0,99%) às 14h48, enquanto no exterior a moeda norte-americana também sustentava perdas firmes ante uma cesta de divisas fortes.
O noticiário doméstico não trouxe impacto negativo para os mercados nesta terça-feira. A arrecadação federal teve alta real de 7,22% em março ante o mesmo mês do ano anterior, para 190,611 bilhões de reais, conforme a Receita Federal, marcando o melhor desempenho da série histórica iniciada em 1995.

Já o texto da regulamentação da reforma tributária já foi aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, agora, está em fase de preparação para envio ao Congresso.

“Após uma semana tensa em torno da revisão da meta fiscal, o cenário político local também se mostra um pouco mais calmo com a aproximação entre governo e Congresso”, pontuou Diego Costa, head de câmbio para o norte e nordeste da B&T Câmbio, em comentário enviado a clientes.

“A expectativa é que o texto da (regulamentação da) reforma (tributária) seja entregue amanhã (quarta-feira), o que pode contribuir para a redução da desconfiança dos investidores sobre o compromisso do governo com as contas públicas”, acrescentou.

No fim da tarde o dólar seguia em baixa firme ante outras moedas no exterior.Às 17h12, o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,40%, a 105,690.

Ibovespa recua com Vale e siderúrgicas, mas Itaú e NY atenuam perda

O Ibovespa fechou com um recuo discreto nesta terça-feira, mas distante das mínimas do dia, com Itaú Unibanco entre os principais suportes positivos, enquanto Vale e siderúrgicas pressionaram negativamente, com Usiminas desabando cerca de 14% também afetada por perspectivas da empresa para o curto prazo.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,34%, a 125.148,07 pontos. Na máxima do dia, chegou a 125.825,7 pontos. Na mínima, pela manhã, marcou 124.310,1 pontos. O volume financeiro somou 21,2 bilhões de reais.

Wall Street avança com investidores analisando balanços e cenário para papéis de megacapitalização

As ações dos Estados Unidos fecharam em alta nesta terça-feira, após balanços positivos de empresas de primeira linha e com os investidores concentrados nos resultados trimestrais do grupo de companhias conhecido como "Sete Magníficas" e de outras ações de empresas de megacapitalização.

A Tesla dá início ao ciclo de balanços das empresas com forte peso de tecnologia após o fechamento dos mercados nesta terça-feira. Em seguida, serão apresentados os resultados de outras grandes empresas de tecnologia, incluindo Microsoft, Alphabet e Meta, nesta semana.

De acordo com dados preliminares, o S&P 500 avançou 1,17%, para 5.069,41 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq ganhou 1,59%, para 15.696,64 pontos. O Dow Jones subiu 0,70%, para 38.494,32 pontos.

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira (23), em meio a avanço acima do esperado dos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) e resultados da temporada de balanços.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,11%, a 507,89 pontos.

Em Frankfurt, o DAX fechou em alta de 1,58%, a 18.142,58 pontos, Em Paris, o CAC 40 avançou 0,81%, a 8.105,78 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 renovou hoje recordes históricos de máxima intraday, a 8.076,52 pontos, e de fechamento, a 8.044,81 pontos (+0,26%).

Entre outros mercados, o FTSE MIB avançou 1,89% em Milão, a 34.363,75 pontos, Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,19%, a 6.592,89 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 1,70%, a 11.075,40 pontos. Todas as cotações são preliminares.

As bolsas da Ásia e do Pacífico encerraram os negócios desta terça-feira (23) sem direção única, com parte delas apoiadas pela recuperação de Wall Street na última segunda-feira (22).

Liderando ganhos na região asiática, o índice Hang Seng avançou 1,92% em Hong Kong, a 16.828,93 pontos,o japonês Nikkei subiu 0,30% em Tóquio, a 37.552,16 pontos e o Taiex registrou ganho de 0,97% em Taiwan, a 19.599,28 pontos.

Na China continental, O Xangai Composto recuou 0,74%, a 3.021,98 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,19%, a 1.675,05 pontos. Já em Seul, o sul-coreano Kospi cedeu 0,24%, a 2.623,02 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana O S&P/ASX 200 avançou 0,45% em Sydney, a 7.683,50 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.

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