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segunda-feira, 22 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa:

Bitcoin: R$ 345.192,33 Reais e US$ 66.471,50 Dólares.




Dólar recua em novo dia de ajuste de preços
O dólar à vista emplacou a segunda sessão consecutiva de baixa ante o real nesta segunda-feira, em continuação ao movimento de ajustes de preços após a forte alta recente no Brasil, enquanto no exterior a moeda norte-americana subia ante boa parte das demais divisas.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1697 reais na venda, em queda de 0,56%. Em dois dias úteis a moeda acumulou baixa de 1,54%. Em abril, a divisa dos EUA ainda acumula alta de 3,07%.Às 17h27, na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,71%, a 5,1735 reais na venda.

Na sexta-feira, o dólar à vista já havia recuado cerca de 1% em meio a ajustes de preços após o forte avanço das últimas semanas, quando o mercado passou a precificar chances maiores de adiamento do corte de juros nos EUA e reduções menores da taxa básica Selic no Brasil.

Nesta segunda-feira, o dólar ensaiou retomar a alta pela manhã, ao marcar a cotação máxima de 5,2199 reais (+0,40%) às 10h47, mas a divisa perdeu força no restante da sessão, marcada também por ganhos na bolsa brasileira e queda das taxas curtas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros).

“Vale considerar um pouco de movimento técnico desde sexta-feira, depois da disparada muito acentuada do dólar. Isso vejo com alguma nitidez”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo, ao justificar a queda da moeda norte-americana nesta segunda.
“Hoje estamos vendo a bolsa com valorização, então vejo reflexo no câmbio dessa entrada de capital para a bolsa”, acrescentou Bergallo.

Outro profissional ouvido pela Reuters citou que os mercados brasileiros estavam de modo geral “no azul”, com investidores devolvendo um pouco da moeda norte-americana adquirida em sessões anteriores, quando houve aumento do risco fiscal.
Durante a tarde o dólar ampliou as perdas ante o real, renovando mínimas até o fechamento, ainda que no exterior a moeda dos EUA se mantivesse firme ante uma cesta de divisas fortes.

O dia relativamente positivo para o câmbio no Brasil deixou em segundo plano comentários do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o mercado.Em evento pela manhã, Campos Neto pontuou que, caso o BC faça intervenções pesadas no mercado, o risco passará para os juros longos. Ao mesmo tempo, ele reforçou que o BC nunca fez intervenção no câmbio para alterar preços.

Sobre a política monetária, o presidente do BC afirmou que não é possível dar um guidance para os encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) em função da incerteza. “O que a gente fez na semana passada foi dizer que não temos como dar um 'guidance' porque temos uma incerteza muito grande", disse.

Em declarações nos Estados Unidos na última semana, Campos Neto apresentou diferentes cenários para o trabalho do BC à frente e citou uma eventual redução do ritmo de cortes da taxa básica Selic, sempre colocando como condicionante a evolução do nível de incerteza, principalmente no ambiente internacional. Atualmente a Selic está em 10,75% ao ano.
No exterior, em meio às especulações em torno do futuro dos juros nos EUA, investidores se preparavam para a divulgação de dados econômicos importantes ao longo da semana, em especial o índice de inflação PCE na sexta-feira.

Às 17h30, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,03%, a 106,130.

Ibovespa sobe com suporte de Petrobras, mas Vale limita ganhos
O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, impulsionado pelo avanço das ações da Petrobras (BVMF:PETR4) diante da expectativa pelo pagamento de dividendos extraordinários, mas limitado por perdas da Vale (BVMF:VALE3).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,35%, a 125.556,35 pontos, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 126.081,14 pontos. Na mínima, a 124.633,03 pontos.

O volume financeiro somava 18,4 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Wall Street fecha em alta de olho em balanços corporativos
As ações de Wall Street fecharam em alta nesta segunda-feira, após forte movimento de venda nas sessões anteriores, com investidores à espera de balanços trimestrais de empresas importantes nesta semana que devem trazer um vislumbre da saúde econômica dos EUA.

Os índices S&P 500 e Nasdaq se recuperaram após um declínio nas últimas seis sessões, causado por investidores que reavaliaram suas expectativas de cortes na taxa de juros na esteira de fortes dados econômicos, tensões geopolíticas, inflação persistente e comentários de autoridades do Federal Reserve.
 Todos os 11 setores do S&P 500 fecharam em alta, com o de tecnologia e financeiro na liderança dos ganhos. Os mercados estavam se preparando para os resultados trimestrais das empresas de megacapitalização nesta semana, incluindo Tesla, Meta, Alphabet e Microsoft.

"Acho que é apenas uma compra após quedas padrão depois de um recuo de 5% que desperta as pessoas para colocar o dinheiro para trabalhar", disse Lamar Villere, gerente de portfólio da Villere & Co.

Os mercados monetários estão precificando apenas cerca de 41 pontos-base de cortes nos juros este ano, abaixo dos cerca de 150 pontos-base observados no início do ano, de acordo com dados da LSEG. Além dos principais balanços corporativos, os mercados também estão aguardando a divulgação, nesta semana, do índice de inflação PCE de março -- o indicador de inflação preferencial do Fed -- para determinar melhor a trajetória da política monetária.

O S&P 500 ganhou 0,87%, para 5.010,60 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq subiu 1,11%, para 15.451,31 pontos. O Dow Jones teve alta de 0,67%, para 38.239,98 pontos.

As ações de megacapitalização terminaram em alta, com ganhos na Alphabet, na Amazon.com e na Apple entre 0,5% e 1,5%. A Nvidia subiu 4,4%, recuperando-se de uma queda de 10% na sessão anterior.

As bolsas da Europa fecharam em alta hoje.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,60%, a 502,30 pontos. O FTSE 100 avançou 1,63%, a 8.023,87 pontos.

PSI 20 a subir 3,50%, a 6.515,47 pontos. Em Madri, o Ibex 35 teve alta de 1,54%, a 10.895,20 pontos. O avançou 0,64% em Frankfurt, a 17.851,39 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve avanço de 0,22%, a 8.040,36 pontos. A exceção foi Milão, onde o FTSE MIB recuou 0,58%, a 33.724,82 pontos.

As bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta segunda-feira.
O índice japonês Nikkei subiu 1% em Tóquio hoje, a 37.438,61 pontos.
Em outras partes da Ásia, com alta de 1,77% do Hang Seng em Hong Kong, a 16.511,69 pontos, e ganho de 1,45% do sul-coreano Kospi em Seul, a 2.629,44 pontos.

Na China continental, O Xangai Composto recuou 0,67%, a 3.044,60 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,49%, a 1.678,26 pontos. Já em Taiwan, o Taiex cedeu 0,59%, a 19.411,22 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana voltou ao azul, O S&P/ASX 200 avançou 1,08% em Sydney, a 7.649,20 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires, Broadcast.

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