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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 15/04/24

Bitcoin: R$ 330.982,71 Reais e US$ 63.156,00 Dólares.




Dólar à vista fecha em alta de 1,21%

O dólar à vista emplacou nesta segunda-feira a quarta sessão consecutiva de alta e encerrou no maior valor ante o real desde março do ano passado, após dados do varejo dos EUA reforçarem a perspectiva de juros altos por mais tempo e o mercado receber com pessimismo a redução da meta fiscal brasileira para 2025.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1835 reais na venda, em alta de 1,21%. Este é o maior valor de fechamento para a moeda norte-americana desde 27 de março de 2023, quando encerrou em 5,2075. Em abril, a divisa acumula elevação de 3,35%.
Às 17h09, na B3 (BVMF:B3SA3) o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,27%, a 5,192.5 reais na venda.

O dólar oscilou em alta durante praticamente todo o dia. Às 9h01, a divisa à vista marcou a cotação mínima de 5,1036 reais (-0,35%), mas na sequência começou sua escalada, intensificada pela divulgação de mais dados fortes sobre a economia norte-americana.

O Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo aumentaram 0,7% em março, acima do 0,3% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. Já os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,9%, em vez do 0,6% informado anteriormente.Os números reforçaram a avaliação de que o Federal Reserve adiará o início do processo de corte de juros, o que fez os rendimentos dos Treasuries avançarem e o dólar subir ante quase todas as demais divisas globais.

Internamente, havia ainda o desconforto com as notícias de que o governo Lula reduzirá a meta fiscal para 2025 de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para resultado primário zero.
Durante a tarde, em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a meta zero para o próximo ano, o que foi mal recebido pelo mercado.

“Pela manhã vieram os dados do varejo norte-americano, mais uma vez comprovando a força da economia dos Estados Unidos. Isso se juntou à cena geopolítica mais delicada”, comentou Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, em referência aos receios de um conflito mais amplo no Oriente Médio, após o Irã atacar Israel no fim de semana.

“Localmente, a redução da meta fiscal de 2025 completou o cenário de ‘tempestade perfeita’ para o real”, acrescentou Machado.

Às 14h29, enquanto Haddad ainda participava da entrevista na TV, o dólar à vista marcou a máxima de 5,2089 reais (+1,71%), em meio ao mal-estar dos investidores com a mudança na meta fiscal. Operador ouvido pela Reuters disse que Haddad “azedou mais” o mercado de câmbio, que já vinha pressionado pelo exterior.

Na entrevista Haddad também classificou o cenário global como “desafiador” e citou que o dólar está próximo dos 5,20 reais. “Mas daqui a pouco volta ao normal”, acrescentou.No fim da tarde, em evento em Nova York, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, avaliou que existe atualmente um movimento de reprecificação global. Segundo ele, por ser uma moeda mais líquida, o real também é afetado mais rapidamente pela reprecificação.

Às 17h31, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,25%, a 106,220.Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

Ibovespa recua com pessimismo renovado em Wall St

O Ibovespa encerrou em queda nesta segunda-feira, quase perdendo o patamar dos 125 mil pontos no pior momento, seguindo o sinal negativo em Wall Street com "pessimismo renovado" em torno do momento do primeiro corte de juros nos Estados Unidos.

As ações da BRF, no entanto, foram o destaque positivo da sessão, com alta de mais de 10%, enquanto outras processadoras de alimentos como Marfrig e JBS também apresentaram bom desempenho no pregão.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,49%, a 125.333,89 pontos. Na máxima do dia, chegou a 126.250,41 pontos. Na mínima, a 125.033,98 pontos.

O volume financeiro somou 27,2 bilhões de reais.

S&P 500: Bolsas de Nova York fecham em queda com tensões geopolíticas

As bolsas de Nova York encerraram o dia em queda devido às crescentes preocupações geopolíticas relacionadas ao conflito entre Irã e Israel. Os índices, que chegaram a abrir em alta, foram pressionados por novas indicações de Tel Aviv sobre uma possível retaliação ao ataque iraniano do último sábado.

Desempenho dos índices: Dow Jones cai 0,65% (37.735,24 pontos); S&P 500 recua 1,20% (5.061,82 pontos); Nasdaq perde 1,79% (15.885,02 pontos)

As bolsas da Europa fecharam mistas nesta segunda-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,06%, a 505,57 pontos.

FTSE 100 a uma queda de 0,45% em Londres, a 7.959,63 pontos. Em Madri, a Repsol caiu 1,61%, contribuindo na queda de 0,17%, a 6.268,88 pontos, do Ibex 35. Já o PSI 20 recuou 1,08% em Lisboa, a 6.268,88 pontos, com a Galp caindo 1,07%.

Em Paris, o CAC 40 subiu 0,43%, a 8.045,11 pontos. O DAX avançou 0,41%, a 18.003,21 pontos em Frankfurt. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,56%, a 33.954,28 pontos.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda-feira.

O índice japonês Nikkei caiu 0,74% em Tóquio, a 39.232,80 pontos, enquanto o Hang Seng recuou 0,72% em Hong Kong, a 16.600,46 pontos, o sul-coreano Kospi cedeu 0,42% em Seul, a 2.670,43 pontos, e o Taiex registrou perda de 1,38% em Taiwan, a 20.449,77 pontos.

Na China continental, o índice Xangai Composto driblou o mau humor na Ásia e subiu 1,26%, a 3.057,38 pontos. Já o menos abrangente Shenzhen Composto teve baixa de 0,30%, a 1.702,68 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho hoje, O S&P/ASX 200 caiu 0,46% em Sydney, a 7.752,50 pontos.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.
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