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quinta-feira, 7 de março de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 07/03/24

Bitcoin: R$ 334.912,22 Reais e US$ 67.477,20 Dólares.

O dólar recuou ligeiramente frente ao real nesta quinta-feira, após falas sem grandes surpresas do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, com o foco de investidores passando a se concentrar totalmente em dados de emprego dos Estados Unidos previstos para sexta-feira.

A divisa norte-americana à vista fechou em baixa de 0,23%, a 4,9347 reais na venda, movimento que acompanhou a forte queda de 0,5% do índice que compara o dólar a uma cesta de pares fortes. Na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a 4,9445 reais na venda.

Powell disse nesta quinta-feira que o banco central dos Estados Unidos "não está longe" de ganhar a confiança necessária na queda da inflação para começar a reduzir a taxa de juros, mas ressaltou que eventuais ajustes dependerão da evolução da economia e da continuidade de alta mais lenta dos preços, deixando o Fed dependente de dados.

"A gente está nessa expectativa em relação ao que vem dos dados", disse Denilson Alencastro, estrategista-chefe da Geral Asset.
"Ainda mais depois das falas do Powell, que tem indicado que a decisão vai ser exclusivamente por conta de dados econômicos, e sinalizando que não quer apertar demais a política monetária para não detonar atividade, mas também está esperando essa resposta de convergência um pouco maior dos dados de inflação, crescimento, emprego", completou ele.

A expectativa é de que o relatório de empregos do governo dos EUA, a ser publicado na sexta-feira, mostre abertura ainda sólida de 200 mil vagas de trabalho, contra 353 mil em janeiro. Qualquer dado acima do esperado tende a impulsionar o dólar globalmente, já que jogaria a favor de um posicionamento mais restritivo por parte do Fed.

Juros mais altos nos EUA tornam o dólar mais atraente, uma vez que elevam os retornos do extremamente seguro mercado de renda fixa norte-americano.
Apesar de um clima externo incerto, Alencastro disse à Reuters que a força da balança comercial do Brasil --principalmente após um 2023 estelar -- é um fator de apoio ao real no médio a longo prazo.

"Isso está sendo um certo colchão de segurança, está tendo fluxo via comercial para a economia brasileira. E, se o investimento estrangeiro direto não vai ser tão pujante com tudo que a gente tem visto no mundo, mesmo assim o Brasil, se comparado a outros países emergentes, é atrativo; não está tendo guerra aqui, a questão institucional está razoavelmente controlada", afirmou Alencastro.
"Esse é um ponto interessante de a gente acompanhar nos próximos semanas, meses, até anos, para que segure um câmbio num patamar mais baixo. Quem sabe, se a gente conseguir ajustar a parte fiscal, a gente não consiga voltar para um patamar menor do que a gente tem se acostumado na média, entre esses 4,80, 4,90, 5,00."

 O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com Petrobras entre as maiores pressões de baixa antes do resultado trimestral previsto para o final do dia, com atenção particular em um aguardado anúncio sobre dividendos da petroleira.

A temporada de balanços também esteve sob os holofotes com a repercussão dos números de empresas como CSN, Taesa e Dexco, entre outros, enquanto o calendário do dia ainda reserva os dados de Arezzo (BVMF:ARZZ3), Fleury (BVMF:FLRY3) e Petz (BVMF:PETZ3).

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,43%, a 128.339,76 pontos. Na máxima do dia, chegou a 129.187,69 pontos. Na mínima, foi a 128.032,56 pontos. O volume financeiro somou 19,3 bilhões de reais.

Wall Street avançou nesta quinta-feira, com o S&P 500 em alta de 1%, marcando um fechamento recorde, enquanto o índice de tecnologia Nasdaq subiu 1,5%, com os maiores impulsos vindos das ações de tecnologia e crescimento devido ao otimismo de investidores quanto às perspectivas de cortes na taxa de juros do Federal Reserve.

O Dow Jones subiu 0,34%, para 38.791,35 pontos. O S&P 500 ganhou 1,03%, para 5.157,36 pontos.
O Nasdaq avançou 1,51%, para 16.273,38, atingindo um recorde intradiário, e por pouco não alcançou um recorde de fechamento.

As bolsas da Europa fecharam no território positivo nesta quinta-feira (7).
Entre os principais mercados da região, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,17%, aos 7.692,46 pontos,  Em Frankfurt, o índice DAX teve variação de 0,71%, aos 17.842,85 pontos. O CAC-40, referencial da Bolsa de Paris, ganhou 0,77%, para encerrar aos 8.016,22 pontos. As cotações são preliminares.

O Ibex 35 fechou com variação de +1,20%, a 10.319,60 pontos, Nos demais mercados, o FTSE MIB, de Milão, subiu 0,16%, a 33.418,68 pontos; em Lisboa, o PSI 20 foi na contramão da maioria e recuou 0,18%, aos 6.192,75 pontos. As cotações são preliminares.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira (7).
Na China continental, o índice Xangai Composto caiu 0,41%, a 3.027,40 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 1,20%, a 1.701,44 pontos.
O Nikkei, da bolsa de Tóquio, recuou 1,23% nesta quinta-feira, a 39.598,71 pontos,
Os mercados de Seul e de Taiwan, O sul-coreano Kospi avançou 0,23% em Seul, a 2.647,62 pontos, e o taiwanês Taiex subiu 1%, a 19.693,52 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana O S&P/ASX 200 avançou 0,39% em Sydney, atingindo novo pico histórico de 7.763,70 pontos.

Fontes: Reuters,Dow Jones Newswires,Broadcast.
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