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quinta-feira, 28 de março de 2024

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 28/03/24

Bitcoin: R$ 355.553,15 Reais e US$ 70.924,20 Dólares.




Dólar sobe puxado por exterior

O dólar à vista fechou a quinta-feira acima dos 5 reais, em sintonia com o avanço quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, numa sessão marcada ainda pela disputa dos investidores no mercado doméstico pela formação da taxa Ptax do último dia do mês e do trimestre.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,0156 reais na venda, em alta de 0,70%. Desde 18 de março, quando encerrou a 5,0254 reais, a divisa dos EUA não terminava o dia acima da linha psicológica de 5,00 reais.

Em março, a moeda norte-americana acumulou elevação de 0,88% e, nesta semana, alta de 0,34%. Às 17h27, na B3 (BVMF:B3SA3), o contrato de dólar futuro para maio subia 0,56%, a 5,0305 reais na venda.
Em função do feriado de sexta-feira, a sessão desta quinta foi a última do mês e do trimestre, o que trouxe para os negócios investidores interessados na formação da Ptax.

A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

A disputa pela Ptax chegou a colocar o dólar à vista perto da estabilidade no fim da manhã, com os vendidos tentando segurar as cotações, apesar da pressão de alta vinda do exterior. Às 11h11, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 4,9798 reais (-0,01%).
Após a formação da Ptax no início da tarde (em 4,9962 reais para venda), o dólar ficou mais livre para oscilar e acelerou ganhos, em sintonia com o exterior.

Lá fora, a moeda norte-americana subia ante a maior parte das demais divisas após declarações, na véspera, de uma autoridade do Federal Reserve. Na noite de quarta-feira, o diretor do Fed Christopher Waller afirmou que “não há pressa” para cortar os juros nos EUA neste momento. Além disso, pontuou que adiar o início dos cortes nas taxas provavelmente afetará a flexibilização que ocorrerá em 2024.

"É apropriado reduzir o número global de cortes nas taxas ou empurrá-los ainda mais para o futuro, em resposta aos dados recentes", disse Waller. Os comentários de Waller, considerados duros com a inflação, deram força ao dólar, inclusive em relação ao real. Às 16h45, o dólar à vista marcou a máxima de 5,0191 reais (+0,78%).

“Permeou o pregão desde cedo a percepção de resiliência da economia dos EUA, esfriando um pouco mais a perspectiva de algum corte mais contundente nos juros por lá”, comentou o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.

Às 17h24, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,13%, a 104,560.

Além do exterior, investidores no Brasil monitoraram a divulgação do Relatório de Inflação do BC e a coletiva do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, realizada em São Paulo. No documento, a autoridade monetária reiterou os alertas mais recentes sobre a inflação no Brasil e elevou de 1,7% para 1,9% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024.

Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de junho.

Ibovespa fecha em alta

O Ibovespa fechou com um acréscimo modesto nesta quinta-feira, assegurado particularmente pelo avanço de Petrobras (BVMF:PETR4), com Marfrig (BVMF:MRFG3) disparando após resultado trimestral, enquanto Azul (BVMF:AZUL4) capitaneou as perdas após balanço e perspectivas para 2024.

A agenda macro também ocupou a atenção antes do feriado na sexta-feira, incluindo o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central e taxa de desemprego no Brasil e dados de auxílio-desemprego e confiança do consumidor nos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,33 %, a 128.106,1 pontos, acumulando um acréscimo de 1,02% na semana, mas uma perda de 0,54% no mês.

Na máxima do dia, chegou a 128.363,98 pontos. Na mínima, a 127.270,19 pontos. O volume financeiro somou 20,97 bilhões reais, de uma média diária no mês de 24 bilhões de reais.

S&P 500 fecha em alta

O índice S&P 500 encerrou a semana com ganhos modestos nesta quinta-feira, com o índice de referência registrando seu melhor primeiro trimestre em cinco anos, conforme investidores digeriam o último conjunto de dados econômicos e aguardavam a próxima leitura da inflação dos Estados Unidos.

Cada um dos três principais índices dos EUA registrou ganhos trimestrais sólidos, liderados por uma alta de 10,16% do S&P 500, impulsionados pelo otimismo em relação às ações relacionadas à inteligência artificial e por expectativas de que o Federal Reserve começará a cortar a taxa de juros este ano.

 O Dow Jones subiu 0,12%, para 39.807,37 pontos. O S&P 500 ganhou 0,11%, para 5.254,35 pontos. O Nasdaq perdeu 0,12%, para 16.379,46 pontos.

Na semana, o Dow Jones subiu 0,84%, o S&P 500 avançou 0,39% e o Nasdaq caiu 0,3%. Em março, o Dow Jones subiu 2,08%, o S&P 500 ganhou 3,1% e o Nasdaq avançou 1,79%. No trimestre, o Dow Jones ganhou 5,62%, o S&P 500 subiu 10,16% e o Nasdaq avançou 9,11%.

As principais bolsas europeias fecharam com ganhos, ainda que limitados, nesta quinta-feira.

O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,18%, a 512,67 pontos, renovando a máxima histórica.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,15%, com o índice referencial alemão atingindo a marca inédita de 18.504,51 pontos no fechamento. O índice também renovou a máxima intradiária, ao marcar 18.513,83 pontos.

Em Londres, o índice FTSE 100 encerrou com variação de 0,26%, aos 7.952,62 pontos, voltando a se reaproximar dos 8.000 pontos. No trimestre, o índice subiu cerca de 3%. O CAC 40, de Paris, teve variação de 0,01%, aos 8.205,81 pontos,. As cotações são preliminares.

Em Madri, o Ibex 35 caiu 0,33%, aos 11.074,60 pontos. O FTSE MIB recuou 0,03%, aos 34.750,35 pontos. O PSI 20, de Lisboa, ganhou 0,06%, aos 6.280,50 pontos.

Os negócios com ações na Europa só serão retomados na terça-feira (2), após o feriado estendido de Páscoa.

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira.

Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,59%, a 3.010,66 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 1,72%, a 1.732,61 pontos.

O Hang Seng também ficou no azul hoje, com alta de 0,91% em Hong Kong, a 16.541,42 pontos, Por outro lado, o japonês Nikkei caiu 1,46% em Tóquio, a 40.168,07 pontos.

Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi recuou 0,34% em Seul, a 2.745,82 pontos, e o Taiex cedeu 0,27% em Taiwan, a 20.146,55 pontos.

Na Oceania, a bolsa australiana O S&P/ASX 200 avançou 0,99% em Sydney, ao patamar inédito de 7.896,90 pontos. Os negócios na Austrália só serão retomados na terça-feira (02), após o feriado estendido de Páscoa.

Fontes: Reuters, Dow Jones Newswires.

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