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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 29/08/23

Bitcoin: R$ 134749,76 Reais e US$ 27.599,90 Dólares.

Dólar comercialR$ 4,8536
Dólar turismoR$ 5,0484
Dólar ptaxR$ 4,8706
Euro comercialR$ 5,28
Euro turismoR$ 5.5474

O dólar hoje à vista fechou a terça-feira em leve queda ante o real, na esteira da queda da moeda norte-americana no exterior, numa sessão marcada pela divulgação de dados fracos sobre a economia dos EUA, que elevaram a percepção de que o Federal Reserve vai pausar o processo de alta de juros.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8556 reais na venda, com baixa de 0,41%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,45%, a 4,8560 reais.
No início do dia, o dólar à vista chegou a oscilar em alta ante o real. Às 10h33, a divisa marcou a cotação máxima de 4,9035 reais (+0,57%), com investidores à espera da divulgação dos dados norte-americanos.
Quando os números saíram, às 11h, o dólar despencou ante o real e se firmou no território negativo.

O Departamento do Trabalho dos EUA informou que as vagas de emprego -- uma medida da demanda de mão de obra -- caíram em 338.000 no último dia de julho, para 8,827 milhões, o nível mais baixo desde março de 2021. Economistas consultados pela Reuters projetavam 9,465 milhões de vagas de emprego em julho.

Já o Conference Board informou que seu índice de confiança do consumidor norte-americano caiu para 106,1 em agosto, de 114,0 em julho, em dado revisado para baixo. Os economistas consultados pela Reuters projetavam que o índice recuaria para 116,0, em relação aos 117,0 relatados anteriormente. A queda apagou os aumentos consecutivos registrados em junho e julho.

Os dois números -- de emprego e de confiança – tiraram força do dólar ante as demais divisas, incluindo o real, em meio à percepção de que o Fed será menos rígido em sua política monetária. O dólar renovou as cotações mínimas em diferentes momentos do dia, marcando 4,8483 reais (-0,56) às 16h40, no valor mais baixo da sessão.

A queda esteve em sintonia com o exterior, onde o dólar tinha baixa firme ante divisas fortes e recuava ante praticamente todas as moedas de emergentes e exportadores de commodities.
Às 17:14 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,50%, a 103,420.
Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de outubro.

O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão consecutivo nesta terça-feira, endossado por Wall Street, com Vale e bancos entre os principais suportes, enquanto Marfrig disparou após acordo para vender determinados ativos à Minerva, que respondeu pelo pior desempenho do dia.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,1%, a 118.403,61 pontos. O volume financeiro somou 20,14 bilhões de reais.

Para o analista da Terra Investimentos Luis Novaes, o movimento da bolsa nesta sessão foi orientado em parte pela mudança de perspectiva no exterior, com o mercado observando as notícias sobre a possibilidade de novos estímulos econômicos na China com certo otimismo.
Ele também destacou dados de empregos nos Estados Unidos mostrando desaceleração do mercado de trabalho, o que "contribui para a tese de que não haverá novos aumentos de juros no país, algo positivo para os ativos de risco globalmente".

Nos EUA, as vagas de emprego em aberto caíram pelo terceiro mês consecutivo em julho em 338.000, para 8,827 milhões, o nível mais baixo desde março de 2021, segundo o Departamento do Trabalho em seu levantamento mensal, ou relatório JOLTS, divulgado nesta terça-feira.

Os números trouxeram ânimo a Wall Strett, onde o S&P 500 fechou em alta de 1,45%.

De acordo com a especialista da Blue3 Investimentos Fernanda Bandeira, assim como os dados do JOLTS repercutiram nesta sessão, a quarta-feira terá divulgações relevantes nos EUA, que podem fazer preço na B3 (BVMF:B3SA3), incluindo pesquisa da ADP sobre empregos no setor privado e o PIB do segundo trimestre.

No Brasil, ela acrescentou que, além de dados econômicos, com uma agenda intensa no próximo pregão, incluindo IGP-M de agosto, as atenções devem continuar voltadas para as últimas movimentações relacionadas ao Orçamento de 2024 que será encaminhado ao Congresso nesta semana.
Falando a jornalistas em Brasília, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira que o projeto orçamentário de 2024 será "equilibrado".

Novaes, da Terra, ainda chamou a atenção para o fluxo de notícias setoriais para explicar o desempenho do Ibovespa, incluindo a possibilidade de tratamento especial a bancos na reforma do mecanismo de juros sobre capital próprio, o que retira parte da preocupação do mercado.

Destaques

- MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) disparou 10,7%, a 7,45 reais, após o acordo de 7,5 bilhões de reais para vender para a Minerva instalações de abate de bovinos e ovinos no Brasil, Argentina, Chile e Uruguai. MINERVA ON (BVMF:BEEF3) desabou 18,26%, a 8,91 reais. Apesar de analistas considerarem a operação positiva do ponto de vista estratégico para ambas, chamaram a atenção para a piora nos níveis de endividamento da Minerva.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subiu 3,19%, a 64,97 reais, no segundo pregão seguido de alta, apesar do fechamento misto dos futuros do minério de ferro na Ásia, conforme mineradoras em outros mercados também tiveram um dia de alta. À Reuters, um executivo da Vale afirmou que a demanda por aço da China está declinante, mas não tanto quanto alguns indicadores mostram. Mais cedo no mês, a ação chegou a tocar uma mínima em quase um ano.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) avançou 1,58%, a 28,21 reais, e BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) fechou com elevação de 1,18%, a 15,49 reais, em meio a expectativas relacionadas a medidas envolvendo mudanças -- e não extinção -- do mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP). O Bank Of America também elevou os preços-alvo das ações do Itaú (de 31 para 33 reais) e do Bradesco (de 18 para 19 reais), embora tenha mantido a recomendação "neutra".

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) subiu 0,22%, a 32,4 reais, em dia de alta dos preços do petróleo no exterior, onde o Brent fechou com elevação de 1,07%, a 85,49 dólares o barril. A Petrobras assinou acordos com bancos chineses para avaliar iniciativas em baixo carbono. Também assinou um acordo de cooperação estratégica com gigante estatal chinesa de petróleo e gás CNOOC, segundo reportagem do veículo apoiado pelo governo chinês The Paper que cita a CNOOC.

- GPA (BVMF:PCAR3) ON caiu 4,18%, a 5,27 reais, mais uma vez na coluna negativa do Ibovespa, refletindo ajustes após a cisão de participação do varejista no colombiano Éxito via redução de capital.

- CVC (BVMF:CVCB3) BRASIL ON fechou em alta de 6,36%, a 2,34 reais, após renovar mínima histórica intradia no pior momento, a 2,17 reais. No pano de fundo, a plataforma de viagens 123 Milhas protocolou nesta terça-feira um pedido de recuperação judicial, poucos dias após anunciar cancelamento das emissões de algumas passagens e determinados pacotes, citando a "persistência de fatores econômicos e de mercado adversos".

- XP (BVMF:XPBR31) INC, que é negociada em Nova York, avançou 2,4%, a 26,5 dólares, após a plataforma anunciar o lançamento de uma conta global, com cartão de débito da Mastercard, que pode ser usado em mais de 210 países, conforme a plataforma de investimentos busca ampliar o seu portfólio internacional de produtos.

Fontes: Reuters.
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