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segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa: 28/08/23

Bitcoin: R$ 127.494,27 Reais e US$ 25.973,00 Dólares.

Dólar comercialR$ 4,8753
Dólar turismoR$ 5,0743
Dólar ptaxR$ 4,8938
Euro comercialR$ 5,27
Euro turismoR$ 5.5376


O dólar à vista voltou a fechar estável ante o real nesta segunda-feira, em meio a movimentos técnicos de compra e venda de moeda em níveis específicos, enquanto no exterior a divisa norte-americana demonstrou volatilidade ao longo da sessão.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,8755 reais na venda, com leve variação positiva de 0,01%. Na sexta-feira, a moeda já havia variado apenas 0,09% em baixa. Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento operava estável, a 4,8790 reais.
No início da sessão, às 9h06, o dólar à vista marcou a cotação mínima de 4,8640 reais (-0,23%), com investidores reagindo ao anúncio de estímulos econômicos na China.

O país asiático reduziu pela metade um imposto sobre as negociações de ações, numa tentativa de impulsionar o mercado de capitais. Como a China é um dos maiores compradores de commodities do mundo, o anúncio de estímulos tende a favorecer as divisas de países exportadores de commodities, como o real. Mas com o dólar em patamares mais baixos, apareceram compradores no mercado brasileiro.

“Depois que o dólar ficou barato, apareceu importador comprando e tesourarias (de instituições financeiras) recompondo posições (compradas) no mercado futuro”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Essas operações fizeram o dólar migrar para o território positivo pela manhã e marcar a máxima de 4,9130 reais (+0,78%) durante a tarde, às 14h28.

“Quando bateu 4,91 (reais), foi a vez do exportador vender bem”, disse Rugik.

Estes movimentos técnicos acabaram por fazer o dólar fechar estável, enquanto no exterior a moeda norte-americana sustentava, no fim da tarde, leves perdas ante divisas fortes e sinais mistos ante as demais moedas, em meio às dúvidas sobre os próximos passos do Federal Reserve na política monetária.
Em geral, o mercado continuava repercutindo a fala da semana passada do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, em que disse que o banco central pode precisar elevar ainda mais os juros para garantir que a inflação seja contida. Na ocasião, ele também citou os progressos alcançados até agora e os riscos decorrentes da força surpreendente da economia dos EUA.

Às 17:27 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- caía 0,15%, a 104,010. Pela manhã, o BC vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de outubro.

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, acelerando os ganhos na parte da tarde puxado principalmente pelas ações de bancos, enquanto Natura&Co (BVMF:NTCO3) também ocupou os holofotes após anunciar que avalia "alternativas estratégicas" para a rede de lojas The Body Shop (TBS), incluindo potencial venda.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,11%, a 117.120,98 pontos. O volume financeiro somou 17,6 bilhões de reais.

Wall Street corroborou a trajetória mais positiva na bolsa paulista, o S&P 500 ganhou 0,62%, para 4.433,20 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,84%, para 13.705,13 pontos. O Dow Jones subiu 0,62%, para 34.559,19 pontos. no primeiro pregão de uma semana que reserva uma bateria de dados econômicos relevantes nos Estados Unidos, incluindo dados de preços ao consumidor e o relatório do mercado de trabalho.

No cenário doméstico, a pauta fiscal também continuou sob os holofotes, conforme se aproxima o prazo para o governo enviar a proposta orçamentária ao Congresso, no próximo dia 31, particularmente medidas de aumento de arrecadação para cumprir a sua meta de déficit zero. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda medida provisória que prevê cobrança de 15% a 20% sobre rendimentos de fundos exclusivos dos chamados "super-ricos" e também enviou ao Congresso projeto de lei que tributa o capital de residentes brasileiros aplicado em paraísos fiscais.

Destaques

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) avançou 3,39%, a 27,77 reais, e BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) fechou em alta de 3,24%, a 15,31 reais, mesmo após dados mostrando nova desaceleração no saldo das operações de crédito no país no mês passado. Operadores chamaram a atenção para reportagem do jornal O Estado de S.Paulo de que o Ministério da Fazenda avalia mudar a forma de tributação do mecanismo de juros sobre capital próprio (JCP) em vez de acabar, de fato, com esse instrumento. Bancos são citados entre os mais prejudicados com um eventual fim desse benefício fiscal.

- VALE ON (BVMF:VALE3) subiu 1,43%, a 62,96 reais, reforçando o desempenho do Ibovespa, apesar da queda dos futuros do minério de ferro na Ásia, com o vencimento mais negociado na Bolsa de Commodities de Dalian, na China, encerrando as negociações do dia com queda de 1%, a 811 iuanes (111,27 dólares) por tonelada. A ação vinha de duas quedas seguidas.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) subiu 1,13%, a 32,33 reais, em dia de variações modestas dos preços do petróleo no mercado externo, com barril de Brent terminando o dia negociado a 84,42 dólares (-0,07%). PETROBRAS ON (BVMF:PETR3) fechou com acréscimo de 1,03%, a 35,4 reais

- NATURA&CO ON avançou 2,23%, a 15,62 reais, após a fabricante de cosméticos anunciar que avalia "alternativas estratégicas" para a rede de lojas The Body Shop (TBS), incluindo uma potencial venda. Na máxima do pregão, o papel chegou a avançar mais de 6%. Há menos de seis meses, a empresa vendeu a marca Aesop.

- PETZ ON (BVMF:PETZ3) fechou em baixa de 0,19%, a 5,39 reais, zerando as altas do pregão, quando chegou a disparar mais de 7%, tendo como pano de fundo notícia do Valor Econômico de que a empresa de artigos para animais de estimação e a rival Cobasi voltaram a engajar bancos de investimentos para negociar uma possível fusão. Em fato relevante antes da abertura dos negócios, a Petz disse que avalia oportunidades, mas não tem acordo sobre eventual fusão com Cobasi.

- MINERVA ON (BVMF:BEEF3) fechou em alta de 4,21%, a 10,9 reais, reagindo após recuar 6,6% no acumulado dos últimos três pregões. No setor, MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) avançou 3,54%.

- GPA ON (BVMF:PCAR3) recuou 6,78%, a 5,5 reais, conforme o papel segue sofrendo com os ajustes relacionados à cisão de participação do grupo de varejo alimentar no colombiano Éxito, por meio de uma redução de capital. No final da semana passada, o BTG Pactual (BVMF:BPAC11) também rebaixou a recomendação das ações para "neutra".

- VIA ON (BVMF:VIIA3) fechou em baixa de 6,45%, a 1,45 real, após chegar a 1,43 real, mínima intradia desde 2016, marcando o quinto pregão consecutivo de queda da varejista. No setor, MAGAZINE LUIZA ON (BVMF:MGLU3) terminou o dia com declínio de 0,34%.

- MARCOPOLO PN (BVMF:POMO4), que não está no Ibovespa, saltou 6,05%, a 6,31 reais, renovando máximas históricas, em meio a expectativas relacionadas ao programa Caminho da Escola, após o governo federal publicar edital para a aquisição de 16.300 ônibus, em leilão previsto para ocorrer em 12 de setembro. De acordo com analistas do Bradesco BBI, o número surpreendeu para cima e, se a fabricante de ônibus Marcopolo mantiver sua participação de mercado histórica, essa surpresa para cima pode gerar 1,5 bilhão de reais em receitas adicionais em relação às estimativas anteriores.

Fontes: Reuters.

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