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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Mercado financeiro Dólar e Ibovespa:

Bitcoin: R$ 121.805,55 Reais e US$ 23.899,60 Dólares.

Dólar comercialR$ 5,1350
Dólar turismoR$ 5,3269
Dólar ptaxR$ 5,1330
Euro comercialR$ 5,44
Euro turismoR$ 5.7132


Em mais uma sessão de ajustes, o dólar à vista fechou em baixa ante o real nesta quinta-feira, mas o recuo perdeu força à tarde com os investidores reagindo a uma piora do ambiente externo.

Pela manhã, a queda foi favorecida pelo maior apetite global por ativos de risco, em um movimento que mantinha a moeda norte-americana no território negativo e dava suporte aos índices de ações.

Profissionais do mercado financeiro afirmaram que a baixa no Brasil foi também justificada por ajustes de preços e posições ocorridos após o avanço de quarta-feira, na volta do período de Carnaval.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1363 reais, em baixa de 0,67%.

Na B3 (BVMF:B3SA3), às 17:30 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,39%, a 5,1385 reais.

A busca global por ativos de risco pela manhã sustentou as moedas de países emergentes e exportadores de commodities, como o real brasileiro. Às 11h52 desta quinta-feira, o dólar à vista chegou a recuar 1,17%, aos 5,1102 reais, na cotação mínima do dia.

A revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, para uma taxa anualizada de 2,7% no último trimestre do ano passado, favoreceu o movimento de baixa do dólar. Economistas projetavam uma alta de 2,9%. Com o resultado mais baixo que o esperado, a percepção dos mercados foi de que haveria menos espaço para juros mais altos nos EUA.

À tarde, a busca por ativos de risco perdeu fôlego.

“Os ativos de risco estavam performando melhor pela manhã: as bolsas estavam subindo bem, os juros estavam caindo. Mas o mercado lá fora virou”, disse durante a tarde o economista da BlueLine Asset Management, Flavio Serrano. “Esta virada fez com que piorasse o mercado de juros e o câmbio aqui também.”

Enquanto o dólar passou a subir ante diversas divisas de países emergentes no exterior, a moeda norte-americana reduziu as perdas ante o real no Brasil.

“Como o Brasil ficou fechado no Carnaval, o dólar deu uma valorizada na quarta-feira, em função das preocupações com eventual subida de juros nos EUA. Só que a divisa puxou muito. Hoje (quinta-feira), o que estamos vendo é uma readequação”, avaliou o gerente de câmbio da Fair Corretora, Mário Battistel.

Segundo ele, essa readequação justificava a persistência do dólar em baixa ante o real durante a tarde.

No exterior, a moeda norte-americana demonstrava mais força à tarde ante outras divisas.

Às 17:30 (de Brasília), o índice do dólar --que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,06%, a 104,580.

Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional, em operação para rolagem dos vencimentos de abril.

O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, após um dia volátil acompanhando a troca de sinal nos pregões em Nova York, conforme os mercados seguem sensíveis a expectativas relacionadas ao ciclo de aperto monetário nos Estados Unidos.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,41%, a 107.592,87 pontos, ajudado principalmente por Petrobras.

Durante a sessão, o Ibovespa tocou 106.731,17 pontos na mínima e chegou a 108.663,34 pontos na máxima.

O volume financeiro no pregão somou 22,3 bilhões de reais.

Em Wall Street, o S&P 500 subiu 0,53%, após quatro quedas seguidas e perdas em parte da sessão, tendo no radar queda inesperada nos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos Estados Unidos e revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre.

"O mercado externo segue precificando a possibilidade de uma taxa de juros terminal mais alta e duradoura nos EUA", afirmou Leandro De Checchi, analista de investimentos da Clear.

Na B3 (BVMF:B3SA3), de acordo com análise técnica da equipe da corretora do banco Safra, o Ibovespa segue em tendência de baixa no curto prazo e encontra suporte na faixa de 104.200.

"O próximo suporte do ativo se encontra na região de 102.800 pontos. Do lado da alta, o índice encontrará resistência em 110.100 pontos. Acima desta, poderá alcançar sua próxima resistência em 114.300 pontos", afirmou em nota a clientes.

Destaques

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) avançou 3,07%, a 26,55 reais, favorecida pela alta dos preços do petróleo no exterior, com o Brent subindo 2%, a 82,21 dólares o barril. A agenda do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira incluía reunião com o presidente-executivo da Petrobras, Jean Paul Prates, a partir de 17h30.

- JBS ON (BVMF:JBSS3) valorizou-se 5,53%, a 18,9 reais, um dia após o Ministério da Agricultura suspender exportações de carne bovina do Brasil para a China temporariamente após a confirmação de um caso da doença "mal da vaca louca" no Pará, com participantes do mercado ouvidos pela Reuters nesta quinta-feira esperando que a suspensão possa durar menos tempo do que em 2021. No caso da JBS, a empresa tem menos exposição do que Minerva e Marfrig ao mercado chinês, bem como a maior parte de sua receita oriunda da operação nos EUA. MINERVA ON (BVMF:BEEF3) avançou 3,51%, a 11,8 reais, após cair 7,9% na véspera. A empresa é a mais exposta das três, mas afirmou nesta quinta-feira que seguirá atendendo a demanda chinesa de carne bovina por meio de quatro unidades de abate, sendo três no Uruguai e uma na Argentina. A Minerva também reporta balanço após o fechamento da bolsa. MARFRIG ON (BVMF:MRFG3) subiu 0,32%, a 6,29 reais, se afastando da mínima após divulgar que, no período de "autoembargo" do Brasil, o atendimento será redirecionado a plantas da empresa habilitadas para a China localizadas no Uruguai e na Argentina.

- NATURA&CO ON. (BVMF:NTCO3) subiu 2,89%, a 15,33 reais, ampliando a recuperação em 2023, após um tombo de 54% no ano passado.

- VALE ON (BVMF:VALE3) fechou em baixa de 0,47%, a 86,95 reais, em dia de variações modestas dos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais ativo na Dalian Commodity Exchange (DCE) caiu 0,5%, para 908,50 iuanes (131,90 dólares) a tonelada. Na Bolsa de Cingapura, o contrato de referência subiu 0,5%, a 130,70 dólares a tonelada.

- HAPVIDA ON (BVMF:HAPV3) recuou 2,23%, a 4,83 reais, dando continuidade a ajustes após alta de cerca de 12% na semana passada, em sessão mais negativa para o setor de saúde como um todo. Analistas ainda veem desafios de curto prazo para o segmento, em meio a uma desaceleração da economia brasileira, com reflexos na geração líquida de empregos e, consequentemente, nas adições líquidas de planos de saúde, além da taxa de juros ainda elevada - mesmo que algumas avaliações considerem que os preços atuais das ações incorporam amplamente essas dificuldades. No setor, QUALICORP ON (BVMF:QUAL3) perdeu 3,65%, FLEURY ON (BVMF:FLRY3) fechou em baixa de 2,18% e REDE D'OR (BVMF:RDOR3) caiu 1,39%.

- SÃO MARTINHO ON avançou 1,47%, a 26,95 reais, em meio a expectativas relacionadas à reoneração dos preços dos combustíveis, prevista para o final do mês. A consultoria StoneX também estimou nesta quinta-feira que o consumo brasileiro de etanol hidratado nos postos deverá subir 5,4% neste ano, considerando o retorno da cobrança de impostos federais a partir do fim deste mês, o que deverá restabelecer vantagem competitiva do biocombustível ante a gasolina.

- ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) encerrou com elevação de 0,38%, a 26,48 reais, enquanto BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) terminou com variação negativa de 0,43%, a 13,74 reais.

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